Linhas de criação em uma aula de história : o paradoxo do pensamento diante do dispositivo de banalização
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/220179 |
Resumo: | Esse artigo discute a aula de história como oportunidade para pensar e problematizar o tempo, a partir das criações dos docentes. Tal oportunidade se constrói na mediação com os jovens e suas culturas, com os conhecimentos históricos e com questões sensíveis. Em tempos em que a opinião comum parece assumir lugar de destaque, em que multiplicamse os ataques às aulas de história e em que se desenvolve um processo deliberado de desvalorização do pensamento e da produção científica, particularmente na área de história, nos propomos problematizar o que denominamos de dispositivo de banalização, com base nas ideias de Hannah Arendt e Michel Foucault. Nosso objetivo é refletir sobre a aula de história, tomando cenas de práticas de docência de estagiários e a literatura da área como fontes de pesquisa e de produção de conhecimento. Para este artigo, selecionamos uma aula que problematiza os imaginários que construímos sobre o Egito Antigo. A conexão que estabelecemos é que, enquanto o dispositivo de banalidade produz e reproduz olhares, leituras e relações na sociedade em geral, a sala de aula de história cria um refúgio para o pensamento ao abrir o espaço “entre” o passado e o futuro – lugar da imaginação que permite o reencontro criativo com os outros. |
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Pacievitch, CarolinePereira, Nilton Mullet2021-04-23T04:24:57Z20211517-9702http://hdl.handle.net/10183/220179001124685Esse artigo discute a aula de história como oportunidade para pensar e problematizar o tempo, a partir das criações dos docentes. Tal oportunidade se constrói na mediação com os jovens e suas culturas, com os conhecimentos históricos e com questões sensíveis. Em tempos em que a opinião comum parece assumir lugar de destaque, em que multiplicamse os ataques às aulas de história e em que se desenvolve um processo deliberado de desvalorização do pensamento e da produção científica, particularmente na área de história, nos propomos problematizar o que denominamos de dispositivo de banalização, com base nas ideias de Hannah Arendt e Michel Foucault. Nosso objetivo é refletir sobre a aula de história, tomando cenas de práticas de docência de estagiários e a literatura da área como fontes de pesquisa e de produção de conhecimento. Para este artigo, selecionamos uma aula que problematiza os imaginários que construímos sobre o Egito Antigo. A conexão que estabelecemos é que, enquanto o dispositivo de banalidade produz e reproduz olhares, leituras e relações na sociedade em geral, a sala de aula de história cria um refúgio para o pensamento ao abrir o espaço “entre” o passado e o futuro – lugar da imaginação que permite o reencontro criativo com os outros.This article discusses history class as an opportunity to consider and problematize time, based on the creations of teachers. This opportunity is constructed in mediations with youth and their cultures, with historic knowledge and with sentient issues. In times when common public opinion appears to have an important position, when attacks on history classes multiply and when there is a deliberate process of devalorization of thinking and scientific production, particularly in the field of history, we propose to problematize what we call the dispositif of banalization, based on ideas from Hannah Arendt and Michel Foucault. Our objective is to reflect on history classes, using scenes of practices of student teachers and literature from the field as sources for research and producing knowledge. For this article we have selected a class that problematizes imaginaries constructed about Ancient Egypt. The connection that we establish is that, while the dispositif of banality produces and reproduces perspectives, readings and relations in society in general, the history classroom creates a refuge for thinking by opening a space “between” the past and future – a space of imagination that allows the creative re-encounter with others.application/pdfporEducação e pesquisa. São Paulo, SP. Vol. 47 (2021), e226080, 15 p.Ensino de históriaPensamentoArendt, Hannah, 1906-1975Foucault, Michel, 1926-1984Teaching historyThinkingDispositif of banalityLinhas de criação em uma aula de história : o paradoxo do pensamento diante do dispositivo de banalizaçãoCreative lines in a history class : the paradox of thinking faced with the dispositif of banalityinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001124685.pdf.txt001124685.pdf.txtExtracted Texttext/plain48654http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/220179/2/001124685.pdf.txtc6a16593b32f07227c975e558529e4efMD52ORIGINAL001124685.pdfTexto completoapplication/pdf234034http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/220179/1/001124685.pdf33f1ead9a0cdb58bc2f39c2b0b6506d0MD5110183/2201792021-05-07 04:51:55.085666oai:www.lume.ufrgs.br:10183/220179Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-05-07T07:51:55Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Esse artigo discute a aula de história como oportunidade para pensar e problematizar o tempo, a partir das criações dos docentes. Tal oportunidade se constrói na mediação com os jovens e suas culturas, com os conhecimentos históricos e com questões sensíveis. Em tempos em que a opinião comum parece assumir lugar de destaque, em que multiplicamse os ataques às aulas de história e em que se desenvolve um processo deliberado de desvalorização do pensamento e da produção científica, particularmente na área de história, nos propomos problematizar o que denominamos de dispositivo de banalização, com base nas ideias de Hannah Arendt e Michel Foucault. Nosso objetivo é refletir sobre a aula de história, tomando cenas de práticas de docência de estagiários e a literatura da área como fontes de pesquisa e de produção de conhecimento. Para este artigo, selecionamos uma aula que problematiza os imaginários que construímos sobre o Egito Antigo. A conexão que estabelecemos é que, enquanto o dispositivo de banalidade produz e reproduz olhares, leituras e relações na sociedade em geral, a sala de aula de história cria um refúgio para o pensamento ao abrir o espaço “entre” o passado e o futuro – lugar da imaginação que permite o reencontro criativo com os outros. |
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