A epidemia do ebola e a atual repercussão na mídia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/131207 |
Resumo: | No ano de 2014, a Epidemia do Ebola atingiu regiões situadas na África Ocidental, as quais são conhecidas por sua pobreza extrema e pelo seu sistema de saúde precário. Tornou-se enigmático por que o surto recente causado pelo vírus localizou-se na África Ocidental, afinal, a região é distinta e longínqua daquela em que encontramos os primeiros indícios dessa Epidemia, bem como é distante do local que serve de habitat natural para os morcegos da fruta– principal reservatório da doença. A Epidemia teve início na Guiné e propagou-se para países vizinhos como Serra Leoa, Libéria e Nigéria. Em 8 de agosto de 2014, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou tal enfermidade uma “emergência de saúde pública de nível mundial” (KREITER, 2014). O presente trabalho selecionou 153 reportagens publicadas no Jornal Folha de São Paulo, em sua versão online, no ano de 2014, cujos temas centrais foram a Epidemia do Ebola. Partindo de uma análise desses textos, objetiva-se identificar o conteúdo e os significados dos discursos publicados, visando a compreender como tais reportagens contribuem para a construção de “saberes” a respeito do Ebola. O resultado desse estudo indica um modo discursivo alarmista de divulgação das informações, misturando saber cientifico e senso comum. Além disso, as reportagens evidenciam o desconhecimento da população atingida relacionado a aspectos de controle da Epidemia, bem como a difusão de mitos em relação à doença e ao seu modo de transmissão. Por fim, identificaram-se, também, aspectos de colaboração internacional no combate à Epidemia, e, em relação ao Brasil, o país se mostrou preparado e organizado para enfrentar a Epidemia do Ebola. |
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