Concepções do brincar : teoria e prática pedagógica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Valéria Pereira de
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/36518
Resumo: A chegada da criança de seis anos ao ensino fundamental vem carregada de expectativas. Brincar, para a criança, é uma atividade espontânea, por isso não pode ser concebido como um prêmio, muito menos relegado a segundo plano, para, em vez dele, se priorizar as letras, os números e todo o processo de alfabetização. O que este estudo pretende mostrar é a possibilidade de converter também as letras e os números em brinquedo para as crianças, entendendo que, assim, a aprendizagem se dará de forma dinâmica e divertida. O amor pelo conhecimento é a continuação da curiosidade que as crianças sentem pelo mundo que está em torno deles até cinco ou seis anos de idade, e, neste mundo, não há espaço para o não brincar, porém o brinquedo não deve ser para a criança um motivo de angústia, pois enquanto brinca ela precisa ter experiências plenas, onde seu espaço tem que ser respeitado, seja em casa, na rua ou em sala de aula. O brinquedo também não deve ser relegado a segundo plano, muito menos visto pelo professor como menos importante que o trabalho dirigido a ser desenvolvido com seus alunos. O universo infantil é rico e está constantemente mudando, passando de realidade à fantasia, e de fantasia à realidade, assim a criança que brinca, investiga, descobre, desacomoda, reorganiza, por isso nem sempre o brinquedo proposto deve ter uma finalidade pedagógica. O simples fato de brincar livremente deve ser considerado como uma atividade fundamental, especialmente no 1º ano do ensino fundamental. Se o professor, por sua vez, estiver sempre interferindo e irrompendo a brincadeira das crianças em prol de seus objetivos, pode acabar perturbando o desenvolvimento da brincadeira e interrompendo as experiências que as crianças vivem enquanto realizam seu brincar, e brincar com certeza também é aprendizagem.
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