A fetichização da dor feminina no filme Blonde : como o controle patriarcal da narrativa afeta a imagem de Marilyn Monroe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kopte, Sophia Schwerdt
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/274278
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo analisar a produção imagética da dor feminina presente no filme Blonde (2022), dirigido por Andrew Dominik e inspirado no livro homônimo Blonde (2000), de Joyce Carol Oates. A partir do conceito do male gaze, criado por Laura Mulvey em Prazer Visual e Cinema Narrativo (1975), analisamos como o cinema é utilizado como ferramenta no patriarcado, e como a perspectiva masculina molda a representação feminina. Em um segundo momento, o TCC trabalha com as diferentes personas encontradas na imagem de Marilyn, elencadas por Elaine Showalter na introdução da edição de aniversário de 20 anos do livro Blonde. Além disso, abordamos o contexto da produção do filme a ser analisado e a resposta crítica à obra. Uma análise fílmica foi realizada para auxiliar na compreensão dos aspectos narrativos e estéticos na produção imagética da fetichização da dor em Blonde, a partir do conceito de male gaze. Ao final, concluímos que o filme exemplifica a forma com que o patriarcado se utiliza da narrativa cinematográfica para manter a mulher em posição de passividade, enquanto o homem controla a narrativa.
id UFRGS-2_68c6911199200d8d390cab478dc42015
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/274278
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Kopte, Sophia SchwerdtLeites, Bruno Bueno PintoMacedo, Lennon Pereira2024-03-27T06:38:57Z2024http://hdl.handle.net/10183/274278001199172A presente pesquisa tem como objetivo analisar a produção imagética da dor feminina presente no filme Blonde (2022), dirigido por Andrew Dominik e inspirado no livro homônimo Blonde (2000), de Joyce Carol Oates. A partir do conceito do male gaze, criado por Laura Mulvey em Prazer Visual e Cinema Narrativo (1975), analisamos como o cinema é utilizado como ferramenta no patriarcado, e como a perspectiva masculina molda a representação feminina. Em um segundo momento, o TCC trabalha com as diferentes personas encontradas na imagem de Marilyn, elencadas por Elaine Showalter na introdução da edição de aniversário de 20 anos do livro Blonde. Além disso, abordamos o contexto da produção do filme a ser analisado e a resposta crítica à obra. Uma análise fílmica foi realizada para auxiliar na compreensão dos aspectos narrativos e estéticos na produção imagética da fetichização da dor em Blonde, a partir do conceito de male gaze. Ao final, concluímos que o filme exemplifica a forma com que o patriarcado se utiliza da narrativa cinematográfica para manter a mulher em posição de passividade, enquanto o homem controla a narrativa.The present research aims to analyze the imagistic portrayal of female pain in the film Blonde (2022), directed by Andrew Dominik and inspired by the homonymous book Blonde (2000) by Joyce Carol Oates. Through the concept of the male gaze, coined by Laura Mulvey in "Visual Pleasure and Narrative Cinema" (1975), we examine how cinema is employed as a tool in patriarchy and how the male perspective shapes female representation. In a second phase, the research delves into the different personas found in Marilyn's image, as outlined by Elaine Showalter in the introduction to the 20th-anniversary edition of the book Blonde. Additionally, we address the context of the production of the analyzed film and the critical response to the work. A filmic analysis was conducted to aid in understanding the narrative and aesthetic aspects in the imagistic production of the fetishization of pain in Blonde using the concept of the male gaze. In conclusion, we argue that the film exemplifies how patriarchy utilizes cinematic narrative to maintain women in a position of passivity, while men control the narrative.application/pdfporCinemaRepresentação do femininoAnálise fílmicaMarilyn MonroeMale gazeBlondeRepresentationCinemaA fetichização da dor feminina no filme Blonde : como o controle patriarcal da narrativa afeta a imagem de Marilyn Monroeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Biblioteconomia e ComunicaçãoPorto Alegre, BR-RS2024Comunicação Social: Habilitação em Propaganda e Publicidadegraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001199172.pdf.txt001199172.pdf.txtExtracted Texttext/plain145552http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274278/2/001199172.pdf.txtaaff92471c9df6c4394e12b52f3140d4MD52ORIGINAL001199172.pdfTexto completoapplication/pdf80636557http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274278/1/001199172.pdf80058d4c623f01146064694039b5211fMD5110183/2742782024-05-26 06:38:54.26138oai:www.lume.ufrgs.br:10183/274278Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-05-26T09:38:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A fetichização da dor feminina no filme Blonde : como o controle patriarcal da narrativa afeta a imagem de Marilyn Monroe
title A fetichização da dor feminina no filme Blonde : como o controle patriarcal da narrativa afeta a imagem de Marilyn Monroe
spellingShingle A fetichização da dor feminina no filme Blonde : como o controle patriarcal da narrativa afeta a imagem de Marilyn Monroe
Kopte, Sophia Schwerdt
Cinema
Representação do feminino
Análise fílmica
Marilyn Monroe
Male gaze
Blonde
Representation
Cinema
title_short A fetichização da dor feminina no filme Blonde : como o controle patriarcal da narrativa afeta a imagem de Marilyn Monroe
title_full A fetichização da dor feminina no filme Blonde : como o controle patriarcal da narrativa afeta a imagem de Marilyn Monroe
title_fullStr A fetichização da dor feminina no filme Blonde : como o controle patriarcal da narrativa afeta a imagem de Marilyn Monroe
title_full_unstemmed A fetichização da dor feminina no filme Blonde : como o controle patriarcal da narrativa afeta a imagem de Marilyn Monroe
title_sort A fetichização da dor feminina no filme Blonde : como o controle patriarcal da narrativa afeta a imagem de Marilyn Monroe
author Kopte, Sophia Schwerdt
author_facet Kopte, Sophia Schwerdt
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Kopte, Sophia Schwerdt
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Leites, Bruno Bueno Pinto
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Macedo, Lennon Pereira
contributor_str_mv Leites, Bruno Bueno Pinto
Macedo, Lennon Pereira
dc.subject.por.fl_str_mv Cinema
Representação do feminino
Análise fílmica
topic Cinema
Representação do feminino
Análise fílmica
Marilyn Monroe
Male gaze
Blonde
Representation
Cinema
dc.subject.eng.fl_str_mv Marilyn Monroe
Male gaze
Blonde
Representation
Cinema
description A presente pesquisa tem como objetivo analisar a produção imagética da dor feminina presente no filme Blonde (2022), dirigido por Andrew Dominik e inspirado no livro homônimo Blonde (2000), de Joyce Carol Oates. A partir do conceito do male gaze, criado por Laura Mulvey em Prazer Visual e Cinema Narrativo (1975), analisamos como o cinema é utilizado como ferramenta no patriarcado, e como a perspectiva masculina molda a representação feminina. Em um segundo momento, o TCC trabalha com as diferentes personas encontradas na imagem de Marilyn, elencadas por Elaine Showalter na introdução da edição de aniversário de 20 anos do livro Blonde. Além disso, abordamos o contexto da produção do filme a ser analisado e a resposta crítica à obra. Uma análise fílmica foi realizada para auxiliar na compreensão dos aspectos narrativos e estéticos na produção imagética da fetichização da dor em Blonde, a partir do conceito de male gaze. Ao final, concluímos que o filme exemplifica a forma com que o patriarcado se utiliza da narrativa cinematográfica para manter a mulher em posição de passividade, enquanto o homem controla a narrativa.
publishDate 2024
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-03-27T06:38:57Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2024
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/274278
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001199172
url http://hdl.handle.net/10183/274278
identifier_str_mv 001199172
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274278/2/001199172.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274278/1/001199172.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv aaff92471c9df6c4394e12b52f3140d4
80058d4c623f01146064694039b5211f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447364520902656