O fazer tramático : linguagens artísticas em experiências dialógicas e colaborativas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/29274 |
Resumo: | O presente trabalho tem como principal objetivo examinar a abordagem metodológica tramática como estratégia pedagógica para a efetivação de um teatro-educação. Nesta pesquisa realiza-se uma reflexão sobre as contribuições e implicações desse processo de experimentação teatral de criação dialógica e colaborativa para a construção e ampliação do conhecimento social, político e teatral. Através do fazer tramático busca-se uma relação simbiótica entre o teatro e a educação, que possibilite fazer ver-além e que provoque o verpara- mudar. O texto explicitará a busca de um método comprometido com uma práxis pedagógica teatral dialógica e colaborativa. E a partir dela, busca-se enfatizar a necessidade de uma apropriação ativa do processo criativo, em sua função ética (o papel a ser cumprido, o espaço a ser ocupado), e em sua função estética concebida em meio ao diálogo da linguagem teatral com diversas linguagens e manifestações artísticas. Para tanto serão expostos e analisados, através da análise do discurso de inspiração pecheutiana, dois produtos teatrais decorrentes de processos tramáticos: o texto dramatúrgico O início depende do fim e o roteiro para teatro gestual Fábrica de loucos. O processo de análise é feito a partir de recortes nos textos com base na representação de situações de Opressão e Resistência, comuns a ambos e pertinentes à proposta do ver-além e ver-para-mudar. Problematizar-se-á no decorrer das linhas desta monografia a apropriação da linguagem teatral pelos educandos, a medida e a forma em que ela se dá, a partir de tramas tecidas nos diálogos entre as linguagens artísticas e da criação colaborativa de produtos teatrais, através da experimentação teatral. Esta se pauta pelo conflito produzido entre obras – enquanto modelos de ação -, postas a dialogar polifonicamente. Discutir-se-á a interface da prática, do fazer tramático, com suas premissas teóricas: o conceito de experiência de Walter Benjamin; o dialogismo em Bakhtin; inteligibilidade, interpretação e compreensão em Eni Orlandi; e o conceito de percepção de Hans Ulrich Gumbrecht. |
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