Percursos da educação das relações etnicorraciais em uma turma dos anos iniciais

• Autor(a) principal: Silva, Laysla Carneiro Abreu da
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/199331
• topic: Educação das Relações Étnicos-Raciais (ERER); Antirracismo

Este Trabalho de Conclusão de Curso trata de uma pesquisa sobre práticas realizadas ao longo do estágio curricular obrigatório do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em uma turma do terceiro ano do Ensino Fundamental, em uma instituição pública federal de Porto Alegre/RS. Seu propósito é contribuir na reflexão sobre a necessidade de se desenvolver um trabalho pedagógico voltado à educação antirracista na Educação Básica e para a efetivação da Lei n° 10.639/03, assim como, contribuir para que professores (as) negros (as) e brancos (as) possam pensar em propostas a partir do princípio de trabalho pedagógico com a educação das relações etnicorraciais. Tendo em vista que, a maioria dos (as) professores (as) em Universidades e na instituição em que realizei o estágio são brancos, este trabalho contribui para que os mesmos questionem quais as práticas estão sendo adotadas por eles para que a Lei 10.639/03 seja efetivada em sala de aula. A questão central do estudo foi definida como: “Como foram os percursos da educação das relações etnicorraciais durante a prática docente num terceiro ano do Ensino Fundamental?”, com os principais objetivos centrados em observar e refletir sobre o processo de integração social de alunos negros na sala de aula, assim como a percepção de alunos negros e não-negros sobre as relações etnicorraciais e refletir sobre a desconstrução do mito da democracia racial e os processos de aprendizagem a partir da educação das relações etnicorraciais. Os principais referenciais para realizar as análises sobre minha prática pedagógica foram Nilma Lino Gomes ao ressaltar a importância do cabelo como símbolo identitário, Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva com o conceito de “africanidades” e Wilma de Nazaré Baía Coelho e Mauro Cezar Coelho questionando a falta de atividades que incluam as africanidades no cotidiano escolar. A metodologia desta pesquisa se deu por uma abordagem qualitativa e documental. Concluo que ajudar na construção de uma educação antirracista contribui para que tenhamos uma sociedade consciente e igualitária, possibilitando a escola e aos sujeitos uma pedagogia do respeito, da autonomia, da inclusão e da emancipação.