Dez coisas que você deveria saber sobre as línguas de sinais
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/271499 |
Resumo: | As 10 coisas que você deveria saber sobre as línguas de sinais são: (1) As línguas de sinais têm fonologia e poesia. (2) As línguas de sinais variam em suas estruturas linguísticas e origem, mas compartilham alguns traços tipológicos em função de suas características biológicas comuns (produção manual). (3) Apesar de existirem diversas semelhanças entre a percepção e a produção da fala e da língua de sinais, as particularidades biológicas da língua podem afetar aspectos do processamento. (4) A iconicidade é pervasiva nos léxicos de línguas de sinais e pode fazer parte do processo de aquisição e de processamento da linguagem. (5) Crianças surdas ou com deficiência auditiva estão em risco de privação linguística. (6) Sinalizantes gesticulam ao sinalizar. (7) A experiência com língua de sinais aprimora algumas habilidades visuoespaciais. (8) As mesmas regiões do hemisfério esquerdo do cérebro processam tanto as línguas orais quanto as línguas de sinais, mas algumas regiões neurais são específicas das línguas de sinais. (9) Bilíngues bimodais produzem code-blends ao invés de code-switch, o que muda a natureza do controle das línguas do bilíngue. (10) O surgimento de novas línguas de sinais revela padrões de criação e evolução das línguas . Essas descobertas revelam como a modalidade da língua afeta ou não a estrutura, a aquisição, o processamento, o uso e a representação da língua no cérebro. As línguas de sinais oferecem conhecimentos ímpares sobre a linguagem humana que não poderiam ser obtidos somente através do estudo das línguas orais. |
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Emmorey, KarenFonseca, Sandro Rodrigues daFerreira, Artur GomesMarcon, Brenda BressanelliRocha, Flavia CornelySilva, Giane Luchi daCamargo, Lucas EduardoMelo, Raquel Aranda deMachado, Luana SelauLucena, Nathália Javier2024-02-06T04:30:42Z20231678-8931http://hdl.handle.net/10183/271499001195667As 10 coisas que você deveria saber sobre as línguas de sinais são: (1) As línguas de sinais têm fonologia e poesia. (2) As línguas de sinais variam em suas estruturas linguísticas e origem, mas compartilham alguns traços tipológicos em função de suas características biológicas comuns (produção manual). (3) Apesar de existirem diversas semelhanças entre a percepção e a produção da fala e da língua de sinais, as particularidades biológicas da língua podem afetar aspectos do processamento. (4) A iconicidade é pervasiva nos léxicos de línguas de sinais e pode fazer parte do processo de aquisição e de processamento da linguagem. (5) Crianças surdas ou com deficiência auditiva estão em risco de privação linguística. (6) Sinalizantes gesticulam ao sinalizar. (7) A experiência com língua de sinais aprimora algumas habilidades visuoespaciais. (8) As mesmas regiões do hemisfério esquerdo do cérebro processam tanto as línguas orais quanto as línguas de sinais, mas algumas regiões neurais são específicas das línguas de sinais. (9) Bilíngues bimodais produzem code-blends ao invés de code-switch, o que muda a natureza do controle das línguas do bilíngue. (10) O surgimento de novas línguas de sinais revela padrões de criação e evolução das línguas . Essas descobertas revelam como a modalidade da língua afeta ou não a estrutura, a aquisição, o processamento, o uso e a representação da língua no cérebro. As línguas de sinais oferecem conhecimentos ímpares sobre a linguagem humana que não poderiam ser obtidos somente através do estudo das línguas orais.application/pdfporRevista virtual de estudos da linguagem - ReVEL. [Novo Hamburgo, RS]. Vol. 21, n. 20 (2023), p. 1-19Língua de sinaisLinguagem e línguasDez coisas que você deveria saber sobre as línguas de sinaisinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001195667.pdf.txt001195667.pdf.txtExtracted Texttext/plain42222http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/271499/2/001195667.pdf.txt13e291e9661895dc0d186048f2e17397MD52ORIGINAL001195667.pdfTexto completoapplication/pdf337653http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/271499/1/001195667.pdfb12d5c2d740eab0cc16a9b32c156ffabMD5110183/2714992024-02-07 05:59:44.263088oai:www.lume.ufrgs.br:10183/271499Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-02-07T07:59:44Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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