Faz de conta e protagonimos das crianças na educação infantil : que pensam pais e professores?

• Autor(a) principal: Vargas, Cristina de
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/152882
• topic: Educação infantil; Brinquedo

O presente trabalho centrou-se em compreender como pais e professores de uma turma de crianças entre 3 e 4 anos, numa escola de Educação Infantil da rede municipal de Novo Hamburgo, percebem as relações entre o brincar de faz de conta e o protagonismo das crianças. Para tanto, foram realizadas observações dos momentos de brincadeira de faz de conta das crianças, entrevista semiestruturada com a professora e questionário com os pais. A partir da geração de dados, a pesquisa buscou responder a duas perguntas fundamentais: ―Que pensam pais e professores sobre o papel da brincadeira de faz de conta nessa etapa da vida das crianças entre 3 e 4 anos, na escola e em casa?‖ e ―Que pensam pais e professores sobre as relações entre brincadeira de faz de conta e o protagonismo das crianças entre 3 e 4 anos, na escola e em casa?‖. A partir da geração de dados emergiram três categorias para análise: as crianças e as brincadeiras de faz de conta; as crianças como protagonistas do seu brincar; a participação dos adultos nas brincadeiras das crianças. Como referencial teórico, contou-se com autores basilares: Kuhlmann Jr. (2007); Corsaro (2011); Müller e Redin (2007); Sarmento (2003); Barbosa (2012); Oliveira (2002); Moyles (2002; 2006); Kishimoto (2008); Horn (2004); Fortunati (2009); entre outros. Ao final desta pesquisa, foi possível concluir e reafirmar quão essenciais são os momentos de brincadeira de faz de conta na vida da criança e quanto pais e professores precisam, cada vez mais, possibilitar, privilegiar momentos em que a criança possa vivenciar o faz de conta, tanto com outras crianças como com os professores e seus pais. Também foi possível perceber que os adultos sujeitos da pesquisa precisam inteirar-se mais sobre o conceito de protagonismo infantil para que possam proporcionar às crianças mais momentos de brincadeira, principalmente as de faz de conta, que possibilitam às crianças explorar e vivenciar seu protagonismo de forma lúdica e assistida pela atenção e intervenção adequada de seus pais e professores.