Cartografia infantil: enfoques metodológicos seguidos de experiências com crianças e jovens de Portugal e Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/219726 |
Resumo: | Este artigo tem um objetivo duplo que se consigna em situar, teórica e empiricamente, a cartografia infantil como metodologia de investigação-intervenção. Situaremos, num primeiro movimento, a cartografia infantil em suas bases epistemológicas e filosóficas, tendo como inspiração as concepções cartográficas da filosofia de Deleuze & Guattari e seus comentadores. A aposta em uma cartografia junto às infâncias desloca o olhar e o agir de uma pesquisa a dimensões outrora imperceptíveis ou mesmo relegadas a um plano de menor valia. Ao invés de somente se interessar pelo que as infâncias dizem, uma cartografia infantil lança seu mapa sensível às forças que estão imbricadas nestes dizeres, forças que se revelam no processo de convivência das infâncias com o aparato humano e inumano que circunscreve uma pesquisa. Num segundo momento explicitaremos como a cartografia infantil se situa, potencialmente, no “estar-a-ser-criança”, apresentando duas experiências cartográficas realizadas com crianças e jovens de Portugal e Brasil. Terminamos o texto com uma reflexão sobre como as cartografías infantis podem configurar-se com uma possibilidade de crianças e adultos abrirem mundo lado a lado. |
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Almeida, TiagoCosta, Luciano Bedin da2021-04-09T04:25:11Z20211984-5987http://hdl.handle.net/10183/219726001123325Este artigo tem um objetivo duplo que se consigna em situar, teórica e empiricamente, a cartografia infantil como metodologia de investigação-intervenção. Situaremos, num primeiro movimento, a cartografia infantil em suas bases epistemológicas e filosóficas, tendo como inspiração as concepções cartográficas da filosofia de Deleuze & Guattari e seus comentadores. A aposta em uma cartografia junto às infâncias desloca o olhar e o agir de uma pesquisa a dimensões outrora imperceptíveis ou mesmo relegadas a um plano de menor valia. Ao invés de somente se interessar pelo que as infâncias dizem, uma cartografia infantil lança seu mapa sensível às forças que estão imbricadas nestes dizeres, forças que se revelam no processo de convivência das infâncias com o aparato humano e inumano que circunscreve uma pesquisa. Num segundo momento explicitaremos como a cartografia infantil se situa, potencialmente, no “estar-a-ser-criança”, apresentando duas experiências cartográficas realizadas com crianças e jovens de Portugal e Brasil. Terminamos o texto com uma reflexão sobre como as cartografías infantis podem configurar-se com uma possibilidade de crianças e adultos abrirem mundo lado a lado.This article has a double objective that aims to situate, theoretically and empirically, children's cartography as a research methodology. In a first movement, we will situate children's cartography in its epistemological and philosophical bases, having as inspiration the cartographic conceptions of the philosophy of Deleuze & Guattari and his commentators. The introduction of cartography with children shifts our research perspectives to include dimensions that were once imperceptible or relegated to a plane of lesser value: it maps, not just what children see, but what they say, and chronicles the coexistence of children and the world in ways not previously available to adult-organized research vehicles. We illustrate by chronicling two cartographic experiences carried out with children and young people from cartografia infantil: enfoques metodológicos seguidos de experiências com crianças e jovens de portugal e brasilEste artículo tiene un doble objetivo que pretende situar, teórica y empíricamente, la cartografía infantil como metodología de investigación-intervención con niños pequeños. Situaremos, en un primer movimiento, la cartografía infantil en sus bases epistemológicas y filosóficas, teniendo como inspiración las concepciones cartográficas de la filosofía de Deleuze & Guattari y sus comentaristas. La apuesta por una cartografía junto a las infancias desplaza la mirada y la acción de una investigación hacia dimensiones que antes eran imperceptibles o incluso relegadas a un plano de menor valor. En vez de sólo interesarse por lo que las infancias dicen, una cartografía infantil lanza su mapa sensible a las fuerzas entrelazadas en estos dichos, fuerzas que se revelan durante el proceso de convivencia de las infancias con el aparato humano e inhumano que circunscribe una investigación. En un segundo momento, explicaremos cómo se sitúa la cartografía infantil, potencialmente, en el “estar-a-ser-niño”, presentando dos experiencias cartográficas realizadas con niños y jóvenes de Portugal y Brasil. Terminamos el texto con una reflexión sobre cómo se puede configurar la cartografía infantil con la posibilidad de que niños y adultos se abran al mundo uno al lado del otro.application/pdfporChildhood & philosophy : international council for inquiry with children. Rio de Janeiro. Vol. 17 (fev. 2021), p. 1-24CartografiaInfânciaPesquisaFilosofia da diferençaChildren’s cartographyChildhoodResearchPhilosophy of differenceCartografía infantilInfanciaInvestigaciónFilosofía de la diferenciaCartografia infantil: enfoques metodológicos seguidos de experiências com crianças e jovens de Portugal e BrasilChildren's cartography : methodological approaches followed by experiences with children and adolescents from Portugal and BrazilCartografía infantil : enfoques metodológicos seguidos de experiencias con niños y jóvenes de Portugal y Brasilinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001123325.pdf.txt001123325.pdf.txtExtracted Texttext/plain62831http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/219726/2/001123325.pdf.txta6fef404552d05e83ad27d70b006ba76MD52ORIGINAL001123325.pdfTexto completoapplication/pdf2102235http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/219726/1/001123325.pdf54adaff1f6661944fc34c0de55e77de2MD5110183/2197262021-06-13 04:34:53.728484oai:www.lume.ufrgs.br:10183/219726Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-06-13T07:34:53Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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