Lojas virtuais de brinquedos : gênero e mercadorização do brincar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/115809 |
Resumo: | O presente trabalho, de abordagem qualitativa, teve como objetivo analisar quais as representações de menino e de menina apresentadas nos sites das lojas de brinquedos, em sua relação com a mercadorização do brincar. Fundamentou-se em Sabat (2001), entendendo que as representações de femininos e masculinos não são “naturais” e sim construídas ao longo da vida da criança e consumidas, por exemplo, através dos recursos midiáticos. Em Piccolli (2006), compreendemos que o brinquedo, enquanto mercadoria, não é destinado exclusivamente aos interesses da criança, mas aos interesses do próprio mercado. Esta pesquisa surgiu da necessidade de compreender a forma como as lojas online de brinquedos se organizam a partir destas representações de menino e de menina, com foco em aumentar suas vendas. Para que isso fosse possível, foram analisados três sites de lojas online de brinquedos que possuem sede física na cidade de Porto Alegre. Com as análises realizadas foi possível perceber que a forma como se organizam estas lojas, diferenciando meninas de meninos, corroboram tais modelos e consolidam a mercadorização do brincar, podendo interferir diretamente nas formas de brincar e no tipo de brinquedo acessado por diferentes grupos sociais, dentro e fora das escolas. |
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