Composição químico-bromatológica do bagaço de azeitona conservado através de silagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/206823 |
Resumo: | A indústria brasileira é uma das maiores do mundo quando falamos de produção de alimentos. E juntamente com a intensa proporção de alimentos produzidos para alimentação humana, são gerados uma quantidade enorme de resíduos e subprodutos que possuem grande potencial de uso na alimentação de ruminantes. Porém, a utilização destes subprodutos requer conhecimento de como conservá-los, pois muitos apresentam como limitante a baixa percentagem de matéria seca, o que acaba prejudicando processos como a ensilagem. O bagaço de azeitona é um subproduto proveniente do processo da extração de azeite, sendo gerado em grande volume. O objetivo do presente estudo é de caracterizar a qualidade nutricional do bagaço de azeitona conservado em forma de silagem, através de análises químicobromatológicas, verificando se há possibilidade de fazer ensilagem deste resíduo da agroindústria. O experimento foi conduzido na Estação Agronômica e no Laboratório de Nutrição Animal, ambos pertencentes à Faculdade de Agronomia da UFRGS. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, contabilizando três tratamentos com quatro repetições, com um total de 12 silos experimentais. Os tratamentos foram todos com silagem de 100% de bagaço de azeitona, sendo diferentes apenas os períodos de abertura dos silos experimentais (35, 50 e 70 dias). Os dados foram analisados por meio do programa estatístico RStudio, com nível de significância de 5%. Foram realizadas análises de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra bruta (FB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), lignina (LIG), nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN), nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA) e calculados valores de hemicelulose, celulose, nutrientes digestíveis totais (NDT), carboidratos totais (CT) e carboidratos não fibrosos (CNF). Os resultados demonstraram que o subproduto analisado possui potencial positivo para utilização principalmente na alimentação de ruminantes, devido a presença de fibra que é importante para promover a motilidade ruminal e ruminação. Porém, apresenta também um alto teor de extrato etéreo, sendo um limitante para o seu fornecimento de forma livre aos animais, por isso deve ser feito estudo sobre a digestibilidade deste alimento para determinar a quantidade que pode ser oferecida aos mesmos. E para concluir, o bagaço de azeitona pode ser conservado em forma de silagem e oferecido como suplemento para os animais em períodos críticos, evitando impactos ambientais através de seu descarte irregular e tornando mais sustentável a produção pecuária da região. |
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Silva, Luana Costa daModesto, Elisa CristinaVieira, Maitê de Moraes2020-03-18T04:17:43Z2019http://hdl.handle.net/10183/206823001111118A indústria brasileira é uma das maiores do mundo quando falamos de produção de alimentos. E juntamente com a intensa proporção de alimentos produzidos para alimentação humana, são gerados uma quantidade enorme de resíduos e subprodutos que possuem grande potencial de uso na alimentação de ruminantes. Porém, a utilização destes subprodutos requer conhecimento de como conservá-los, pois muitos apresentam como limitante a baixa percentagem de matéria seca, o que acaba prejudicando processos como a ensilagem. O bagaço de azeitona é um subproduto proveniente do processo da extração de azeite, sendo gerado em grande volume. O objetivo do presente estudo é de caracterizar a qualidade nutricional do bagaço de azeitona conservado em forma de silagem, através de análises químicobromatológicas, verificando se há possibilidade de fazer ensilagem deste resíduo da agroindústria. O experimento foi conduzido na Estação Agronômica e no Laboratório de Nutrição Animal, ambos pertencentes à Faculdade de Agronomia da UFRGS. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, contabilizando três tratamentos com quatro repetições, com um total de 12 silos experimentais. Os tratamentos foram todos com silagem de 100% de bagaço de azeitona, sendo diferentes apenas os períodos de abertura dos silos experimentais (35, 50 e 70 dias). Os dados foram analisados por meio do programa estatístico RStudio, com nível de significância de 5%. Foram realizadas análises de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra bruta (FB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), lignina (LIG), nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN), nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA) e calculados valores de hemicelulose, celulose, nutrientes digestíveis totais (NDT), carboidratos totais (CT) e carboidratos não fibrosos (CNF). Os resultados demonstraram que o subproduto analisado possui potencial positivo para utilização principalmente na alimentação de ruminantes, devido a presença de fibra que é importante para promover a motilidade ruminal e ruminação. Porém, apresenta também um alto teor de extrato etéreo, sendo um limitante para o seu fornecimento de forma livre aos animais, por isso deve ser feito estudo sobre a digestibilidade deste alimento para determinar a quantidade que pode ser oferecida aos mesmos. E para concluir, o bagaço de azeitona pode ser conservado em forma de silagem e oferecido como suplemento para os animais em períodos críticos, evitando impactos ambientais através de seu descarte irregular e tornando mais sustentável a produção pecuária da região.Brazilian industry is one of the largest in the word when we talk about food production. And together with the intense proportion of food produced for human consumption, an enormous amount of waste and byproducts that have great potential for ruminant feeding are generated. However, the use of these by-products requires knowledge of how to conserve them, as many limit the low percentage of dry matter, which ends up damaging processes such as silage. Olive pomace is a by-product from the olive oil extraction process and is generated in large volume. The objective of the present study is to characterize the nutritional quality of olive pomace preserved in silage, through chemical-bromatological analysis, verifying if there is possibility of silage this residue of the agroindustry. The experiment was conducted at the Agronomic Station and the Animal Nutrition Laboratory, both belonging to the Faculty of Agronomy of UFRGS. The experimental design was completely randomized, accounting for three treatments with four replications, with a total of 12 experimental silos. All treatments were 100% olive pomace silage, and only the opening periods of the experimental silos were different (35, 50 and 70 days). Data were analyzed using the RStudio statistical program, with a significance level of 5%. Analyzes of dry matter (DM), mineral matter (MM), crude protein (CP), ether extract (EE), crude fiber (FB), neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF), lignin (LIG), neutral detergent insoluble nitrogen (NIDN), acid detergent insoluble nitrogen (NIDA) and calculated values of hemicellulose, cellulose, total digestible nutrients (TDN), total carbohydrates (TC) and non-fibrous carbohydrates (CNF). The results showed that the analyzed by-product has positive potential for use mainly in ruminant feeding, due to the presence of fiber that is important to promote ruminal motility and rumination. However, it also has a high content of ether extract and is limiting to its free form supply to animals, so a study on the digestibility of this food should be done to determine the amount that can be offered to them. In conclusion, olive pomace can be preserved in silage and if offered as a supplement to animals during critical periods, avoiding environmental impacts through their irregular disposal and making the region’s livestock production more sustainable.application/pdfporBromatologiaBagaçoAzeitonaSilagemBromatologyBy-productsOlive pomaceAlternative foodsComposição químico-bromatológica do bagaço de azeitona conservado através de silageminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPorto Alegre, BR-RS2019Zootecnia: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001111118.pdf.txt001111118.pdf.txtExtracted Texttext/plain98937http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/206823/2/001111118.pdf.txtf1627b49aeb639250258fcb3b8f49c7fMD52ORIGINAL001111118.pdfTexto completoapplication/pdf1342380http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/206823/1/001111118.pdf159dfdc7060662b667f4ad2420fe3d45MD5110183/2068232022-06-15 04:47:22.18084oai:www.lume.ufrgs.br:10183/206823Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-06-15T07:47:22Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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