Uma discussão sobre como as ferramentas de avaliação atuais impactam no subdiagnóstico de autismo em meninas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viana, Joana Thaynara Torres
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/236486
Resumo: O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma desordem do neurodesenvolvimento de alta prevalência, conhecida por ser mais comum em meninos. Porém, é marcadamente subdiagnosticado (ou diagnosticado muito tardiamente) em meninas, sendo a capacidade de camuflagem das dificuldades sociais considerada uma das principais características do fenótipo feminino do TEA. Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão narrativa da literatura atual sobre como os critérios diagnósticos atuais impactam no subdiagnóstico de meninas no espectro. Evidenciou-se que há um viés importante, tanto por profissionais-chave, perpetuando estereótipos de gênero, quanto pelos próprios critérios, criados e testados majoritariamente em meninos por muito tempo. Ferramentas como o CAT-Q (Camouflaging Autistic Traits Questionnaire), ou Questionário de Camuflagem de Traços Autistas, numa tradução livre, que avaliam estratégias utilizadas pelas meninas, representam uma opção de solução, mas não deve ser a única. Ademais, há uma necessidade real de mais pesquisas para investigar melhor o fenótipo feminino do TEA, afim de aumentar nossa compreensão e conhecimento, para que essas pacientes recebam o apoio que precisam, no momento certo.
id UFRGS-2_b4f4f27ae9e1fef1cd574901b70fab4b
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/236486
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Viana, Joana Thaynara TorresRiesgo, Rudimar dos Santos2022-04-02T05:03:26Z2022http://hdl.handle.net/10183/236486001139147O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma desordem do neurodesenvolvimento de alta prevalência, conhecida por ser mais comum em meninos. Porém, é marcadamente subdiagnosticado (ou diagnosticado muito tardiamente) em meninas, sendo a capacidade de camuflagem das dificuldades sociais considerada uma das principais características do fenótipo feminino do TEA. Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão narrativa da literatura atual sobre como os critérios diagnósticos atuais impactam no subdiagnóstico de meninas no espectro. Evidenciou-se que há um viés importante, tanto por profissionais-chave, perpetuando estereótipos de gênero, quanto pelos próprios critérios, criados e testados majoritariamente em meninos por muito tempo. Ferramentas como o CAT-Q (Camouflaging Autistic Traits Questionnaire), ou Questionário de Camuflagem de Traços Autistas, numa tradução livre, que avaliam estratégias utilizadas pelas meninas, representam uma opção de solução, mas não deve ser a única. Ademais, há uma necessidade real de mais pesquisas para investigar melhor o fenótipo feminino do TEA, afim de aumentar nossa compreensão e conhecimento, para que essas pacientes recebam o apoio que precisam, no momento certo.Autism Spectrum Disorder (ASD) is a highly prevalent neurodevelopmental disorder known to be more common in boys. However, it is markedly underdiagnosed (or diagnosed very late) in girls, and the ability to camouflage social difficulties is considered one of the main features of the female ASD phenotype. This paper aims to provide a narrative review of the current literature on how current diagnostic criteria impact the underdiagnosis of girls on the spectrum. It was evident that there is an important bias, both by key professionals, perpetuating gender stereotypes, and by the criteria themselves, created and tested mostly in boys for a long time. Tools such as the CAT-Q (Camouflaging Autistic Traits Questionnaire), which assess strategies used by girls, represent a solution option, but it should not be the only one. Furthermore, there is a real need for more research to further investigate the female ASD phenotype in order to increase our understanding and knowledge so that these patients receive the support they need at the right time.application/pdfporTranstorno do espectro autistaDiagnósticoCriançaFemininoAutism spectrum disorderFemaleDiagnosisUma discussão sobre como as ferramentas de avaliação atuais impactam no subdiagnóstico de autismo em meninasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisHospital de Clínicas de Porto AlegrePorto Alegre, BR-RS2022especializaçãoPrograma de Residência Médica em Neurologia Pediátricainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001139147.pdf.txt001139147.pdf.txtExtracted Texttext/plain21158http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236486/2/001139147.pdf.txt72ec7a88907388d4af7a7451ec8a405eMD52ORIGINAL001139147.pdfTexto completoapplication/pdf225085http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236486/1/001139147.pdfc8cdcead4f3249e02204d3d2f72ba652MD5110183/2364862022-04-05 04:41:00.524467oai:www.lume.ufrgs.br:10183/236486Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-04-05T07:41Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Uma discussão sobre como as ferramentas de avaliação atuais impactam no subdiagnóstico de autismo em meninas
title Uma discussão sobre como as ferramentas de avaliação atuais impactam no subdiagnóstico de autismo em meninas
spellingShingle Uma discussão sobre como as ferramentas de avaliação atuais impactam no subdiagnóstico de autismo em meninas
Viana, Joana Thaynara Torres
Transtorno do espectro autista
Diagnóstico
Criança
Feminino
Autism spectrum disorder
Female
Diagnosis
title_short Uma discussão sobre como as ferramentas de avaliação atuais impactam no subdiagnóstico de autismo em meninas
title_full Uma discussão sobre como as ferramentas de avaliação atuais impactam no subdiagnóstico de autismo em meninas
title_fullStr Uma discussão sobre como as ferramentas de avaliação atuais impactam no subdiagnóstico de autismo em meninas
title_full_unstemmed Uma discussão sobre como as ferramentas de avaliação atuais impactam no subdiagnóstico de autismo em meninas
title_sort Uma discussão sobre como as ferramentas de avaliação atuais impactam no subdiagnóstico de autismo em meninas
author Viana, Joana Thaynara Torres
author_facet Viana, Joana Thaynara Torres
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Viana, Joana Thaynara Torres
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Riesgo, Rudimar dos Santos
contributor_str_mv Riesgo, Rudimar dos Santos
dc.subject.por.fl_str_mv Transtorno do espectro autista
Diagnóstico
Criança
Feminino
topic Transtorno do espectro autista
Diagnóstico
Criança
Feminino
Autism spectrum disorder
Female
Diagnosis
dc.subject.eng.fl_str_mv Autism spectrum disorder
Female
Diagnosis
description O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma desordem do neurodesenvolvimento de alta prevalência, conhecida por ser mais comum em meninos. Porém, é marcadamente subdiagnosticado (ou diagnosticado muito tardiamente) em meninas, sendo a capacidade de camuflagem das dificuldades sociais considerada uma das principais características do fenótipo feminino do TEA. Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão narrativa da literatura atual sobre como os critérios diagnósticos atuais impactam no subdiagnóstico de meninas no espectro. Evidenciou-se que há um viés importante, tanto por profissionais-chave, perpetuando estereótipos de gênero, quanto pelos próprios critérios, criados e testados majoritariamente em meninos por muito tempo. Ferramentas como o CAT-Q (Camouflaging Autistic Traits Questionnaire), ou Questionário de Camuflagem de Traços Autistas, numa tradução livre, que avaliam estratégias utilizadas pelas meninas, representam uma opção de solução, mas não deve ser a única. Ademais, há uma necessidade real de mais pesquisas para investigar melhor o fenótipo feminino do TEA, afim de aumentar nossa compreensão e conhecimento, para que essas pacientes recebam o apoio que precisam, no momento certo.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-04-02T05:03:26Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/236486
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001139147
url http://hdl.handle.net/10183/236486
identifier_str_mv 001139147
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236486/2/001139147.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236486/1/001139147.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 72ec7a88907388d4af7a7451ec8a405e
c8cdcead4f3249e02204d3d2f72ba652
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447303372144640