O homem-professor na Educação Infantil e a produção da profissionalidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/216694 |
Resumo: | Neste artigo, a partir da proposição de uma lei que limita a atuação de homens na Educação Infantil no Estado de São Paulo, problematizamos a figura do homem-professor nesta etapa da educação. Sustentados nos Estudos de Gênero, de vertente pós-estruturalista, nos cabe considerar que nossas instituições educativas são atravessadas por scripts de gênero que dimensionam nosso olhar e conduzem a conduta dos sujeitos. Este texto foi produzido através do diálogo entre duas pesquisas produzidas em momentos distintos (BELLO, 2006; ZANETTE, 2018), mas que tinham como corpus a primeira etapa da Educação básica. As metodologias utilizadas foram a observação participante em uma turma da Educação Infantil e grupos focais com docentes, respectivamente. Depreendeu-se deste diálogo que o estranhamento da presença do homem-professor na Educação Infantil é ratificado pelo pânico moral que vêm se produzindo ao longo do tempo. Pânico este que traduz o sujeito masculino como portador de uma sexualidade incontrolável, consequentemente, perigosa. Contudo, percebe-se que estes obstáculos podem ser encarados como elementos que contribuem para a constituição de uma profissionalidade masculina que atua junto a diferentes instituições com crianças. |
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Bello, Alexandre ToaldoZanette, Jaime EduardoFelipe, Jane2020-12-18T04:13:31Z20201980-4512http://hdl.handle.net/10183/216694001119747Neste artigo, a partir da proposição de uma lei que limita a atuação de homens na Educação Infantil no Estado de São Paulo, problematizamos a figura do homem-professor nesta etapa da educação. Sustentados nos Estudos de Gênero, de vertente pós-estruturalista, nos cabe considerar que nossas instituições educativas são atravessadas por scripts de gênero que dimensionam nosso olhar e conduzem a conduta dos sujeitos. Este texto foi produzido através do diálogo entre duas pesquisas produzidas em momentos distintos (BELLO, 2006; ZANETTE, 2018), mas que tinham como corpus a primeira etapa da Educação básica. As metodologias utilizadas foram a observação participante em uma turma da Educação Infantil e grupos focais com docentes, respectivamente. Depreendeu-se deste diálogo que o estranhamento da presença do homem-professor na Educação Infantil é ratificado pelo pânico moral que vêm se produzindo ao longo do tempo. Pânico este que traduz o sujeito masculino como portador de uma sexualidade incontrolável, consequentemente, perigosa. Contudo, percebe-se que estes obstáculos podem ser encarados como elementos que contribuem para a constituição de uma profissionalidade masculina que atua junto a diferentes instituições com crianças.In this article, from the proposal of a law that limits the performance of men in Early Childhood Education in the State of São Paulo, we problematize the figure of the male teacher in this stage of education. Supported by Gender Studies, with a post-structuralist dimension, we must consider that our educational institutions are biased by gender scripts that dimension our view and guide the conduct of the subjects. This text was produced through the findings of two surveys that were produced at different times (BELLO, 2006; ZANETTE, 2018), however, both were focused on the first stage of basic education. It emerged from the findings that the strangeness of the presence of the male teacher in Early Childhood Education is ratified by the moral panic that has been produced historically. This panic translates the male subject as having an uncontrollable sexuality, consequently, dangerous to the students. However, it is clear that these obstacles can be seen as elements that contribute to the constitution of a male professionalism that works in different school environment.application/pdfporZero-a-Seis. Florianópolis: Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância - NUPEIN/CED/UFSC. Vol. 22, n.42 (jul./dez. 2020), p. 558-579GêneroMasculinidadeDocênciaPedofiliaTeachingMasculinityChildhoodPedophiliaGenderO homem-professor na Educação Infantil e a produção da profissionalidadeChildhood Education and the production of professionalism info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001119747.pdf.txt001119747.pdf.txtExtracted Texttext/plain0http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/216694/2/001119747.pdf.txtd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD52ORIGINAL001119747.pdfTexto completoapplication/pdf4610629http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/216694/1/001119747.pdf385847f9a356ebd01809273e9a7f0974MD5110183/2166942020-12-19 05:19:29.927883oai:www.lume.ufrgs.br:10183/216694Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-12-19T07:19:29Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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