O uso das mídias na educação especial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/95684 |
Resumo: | A presente investigação tem como temática a prática pedagógica com a utilização das mídias (TV/Vídeo, Computador/ objetos de aprendizagem) no Atendimento Educacional Especializado - AEE. A prática docente no AEE está envolvida em ações que exigem interação voltada à formação dialógica e tecnológica dos sujeitos que protagonizam a inclusão escolar. Neste sentido, buscou-se conhecer como ocorre esta prática docente no AEE no contexto de 10 escolas da Rede Municipal de Ensino de Gravataí, com o objetivo de compreender e analisar as perspectivas e/ou alternativas, avanços e/ou benefícios com o uso das mídias no Atendimento Educacional Especializado através das falas dos professores da Sala de Recursos Multifuncional. A pesquisa caracteriza-se com abordagem qualitativa e exploratória e o instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário semiestruturado com doze questões. A perspectiva metodológica utilizada para analisar os questionários foi a Análise Textual Discursiva (MORAES; GALIAZZI, 2007, p.7). Os resultados indicam que a prática docente com a utilização das mídias, mais especificamente, dos recursos tecnológicos acessíveis e os objetos de aprendizagem no AEE no Município de Gravataí está em processo crescente. Mesmo assim, mostram-se com alguns entraves em relação aos professores do ensino regular, pois estes não se sentem motivados e nem preparados para receber o público alvo da Educação Especial devido não saberem manusear as TICs e da mesma forma, percebe-se professores relutantes em usar técnicas e atividades diferenciadas em sala de aula. Estes entraves afetam a inclusão dos alunos com deficiência no ensino regular, mostrando ser um processo delicado e complexo, por vários motivos, os quais destacamos: despreparo acadêmico quanto a formação especifica sobre TICs, preconceito, inconformidades com as políticas públicas e desconhecimento das deficiências, mas, principalmente, falta de motivação para aprender novas técnicas e recursos criativos, repletos de ações colaborativas e cooperativas através da inclusão metodológica das mídias, das tecnologias de comunicação assistivas e os objetos de aprendizagem. |
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