Programas de prevenção e tratamento dos casos de assédio – Benchmarking entre as IFES

• Autor(a) principal: Beltrame, Bianca Spode
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/201742
• topic: Assédio moral no trabalho; Assédio sexual; Administração pública; Harassment; Management; Human resources; Public administration

Os fatores que influenciam o sujeito no desempenho da atividade laboral vêm sendo objeto de estudos de inúmeros teóricos comportamentais, tendo em vista a grande importância que o trabalho apresenta no cotidiano dos indivíduos. Um desses fatores, extremamente presente nas organizações atuais, é a ocorrência de assédio. O que acarreta prejuízos à própria organização, afetando o clima e a motivação e contribuindo para a formação de uma imagem institucional negativa. Dessa forma, através dessa pesquisa, buscou-se conhecer as melhores práticas de prevenção e tratamento dos casos de assédio moral e sexual no trabalho, para adaptação e aplicação desses programas na UFRGS. Foram analisadas ações existentes nas IFES brasileiras e apresentados como ocorre o tratamento e desfecho dos processos, bem como suas consequências. Embora a tremenda dificuldade em tratar sobre esse assunto, evitar este tema é simplificar a realidade, é recusar ver que as organizações muitas vezes não sabem como lidar com questões complexas e relevantes como esta; ignorar que os indivíduos são multidimensionais, vivendo em complicadas redes sociais, onde trabalho e vida pessoal se misturam. A importância da realização de pesquisas sobre o tema está justamente vinculada aos esforços desprendidos pelos profissionais de Recursos Humanos para a promoção de melhorias na qualidade de vida dos trabalhadores. Alerta-se para a responsabilidade do gestor público no combate ao assédio no seio do serviço público, e também para o fato de que além dos danos causados à vítima, o assédio traz danos irreparáveis à administração pública, por ser dela o ônus pela manutenção de licença médica, por aposentadorias precoces e por indenizações pleiteadas junto à justiça.