A evolução das estruturas cognitivas e o papel do senso comum
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/104920 |
Resumo: | Há muitas teorias que tentam explicar a possibilidade de conhecer. Se há muitas teorias é porque esse é um tema desafiador que merece grande atenção. O Empirismo, que entende a mente como uma máquina fotográfica registrando o real tal e qual, sem nada a acrescentar a ele, vê o sujeito como tábula-rasa. O Apriorismo, por sua vez, tem a noção de que a mente humana já é algo pronto, acreditando que a criança nasce com todas as estruturas perceptivas, sendo papel da maturação desperta-las. No entanto, acreditamos ser o conhecimento construído pelo sujeito, sendo este agente de sua aprendizagem, e não um ser passivo, como julgam o Empirismo e o Apriorismo. Com isso, tem-se o Construtivismo, cuja base teórica é a Psicologia Genética, fundamentada em uma epistemologia interacionista. Se o conhecimento é construído, então as estruturas também são e se desenvolvem tanto em aspectos biológicos quanto cognitivos. As estruturas evoluem, isso quer dizer que os conhecimentos por ela assimilados também podem evoluir. É o que afirma Piaget quando menciona os estádios do desenvolvimento intelectual do sujeito. Além disso, contrário a que muitos acreditam, Piaget considera a influência da sociedade como um dos fatores do desenvolvimento intelectual do sujeito. E é justamente nessa interação com a sociedade que o sujeito constrói conhecimentos fundamentados, muitas vezes, no senso comum. De acordo com o Construtivismo, as estruturas evoluem, passando de um patamar para outro. Então seriam os conhecimentos do senso comum base para a evolução de conhecimentos formais? |
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Frezza, Júnior SacconMarques, Tânia Beatriz Iwaszko2014-10-25T02:14:06Z2009http://hdl.handle.net/10183/104920000735595Há muitas teorias que tentam explicar a possibilidade de conhecer. Se há muitas teorias é porque esse é um tema desafiador que merece grande atenção. O Empirismo, que entende a mente como uma máquina fotográfica registrando o real tal e qual, sem nada a acrescentar a ele, vê o sujeito como tábula-rasa. O Apriorismo, por sua vez, tem a noção de que a mente humana já é algo pronto, acreditando que a criança nasce com todas as estruturas perceptivas, sendo papel da maturação desperta-las. No entanto, acreditamos ser o conhecimento construído pelo sujeito, sendo este agente de sua aprendizagem, e não um ser passivo, como julgam o Empirismo e o Apriorismo. Com isso, tem-se o Construtivismo, cuja base teórica é a Psicologia Genética, fundamentada em uma epistemologia interacionista. Se o conhecimento é construído, então as estruturas também são e se desenvolvem tanto em aspectos biológicos quanto cognitivos. As estruturas evoluem, isso quer dizer que os conhecimentos por ela assimilados também podem evoluir. É o que afirma Piaget quando menciona os estádios do desenvolvimento intelectual do sujeito. Além disso, contrário a que muitos acreditam, Piaget considera a influência da sociedade como um dos fatores do desenvolvimento intelectual do sujeito. E é justamente nessa interação com a sociedade que o sujeito constrói conhecimentos fundamentados, muitas vezes, no senso comum. De acordo com o Construtivismo, as estruturas evoluem, passando de um patamar para outro. Então seriam os conhecimentos do senso comum base para a evolução de conhecimentos formais?It has many theories that try to explain the possibility of know. If has many theories is because really this is a challenging subject and that it sends great attention. The Empirismo that stand out the mind as a photographic machine that registers the real such and which without nothing to add it, sees the citizen as tabulate-flat. The Apriorismo, in turn, has the notion of that the mind human being already is something that is ready. The child already was born with all the perceptive structures, and is paper of the maturation in awaking these structures. However, we believe that the knowledge is constructed by the citizen, becoming this as agent of its learning, and not as an innate being as they judge the Empirismo and the Apriorismo. With this, they have the Construtivismo that it firms its epistemology bases in Genetic Psychology, having as propeller Jean Piaget. If the knowledge is constructed, then the structures also are and if they develop in such a way in how many cognitive and biological aspects. Leaving that the structures evolve, this wants to say that the knowledge for it also assimilated can evolve it. It is what it affirms Piaget when it mentions stadiums of the intellectual development of the citizen. Moreover, the opposite the one that many find, Piaget considers the influence of the society as one of the factors of the intellectual development of the citizen. It is exactly this interaction with the society that the citizen constructs based knowledge, many times, in the common sense. In accordance with the Construtivismo, the structures evolve passing of a platform for another one, then would be the knowledge of the common sense base for the evolution of formal knowledge?application/pdfporSchème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas. Marília, SP. Vol. 2, n. 3 (jan./jun. 2009), p. 278-294Construção do conhecimentoPiaget, Jean 1896-1980.Epistemologia genéticaConstruction of knowledgeCommon senseCognitive structuresGenetic epistemologyA evolução das estruturas cognitivas e o papel do senso comumThe evolution cognitive structures and the paper if the common sense info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000735595.pdf000735595.pdfTexto completoapplication/pdf217703http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/104920/1/000735595.pdfdbb776a83c48a8478f90db074d583baeMD51TEXT000735595.pdf.txt000735595.pdf.txtExtracted Texttext/plain33564http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/104920/2/000735595.pdf.txt637dac6e7c4bb95f43bb1ba97d7623e8MD52THUMBNAIL000735595.pdf.jpg000735595.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1797http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/104920/3/000735595.pdf.jpgdfbdece7ae75f16fbef4d502caf25bb0MD5310183/1049202018-10-16 07:56:32.174oai:www.lume.ufrgs.br:10183/104920Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-16T10:56:32Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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