Proclamando ou revelando a verdade? : a tradução de neologismos como uma marca de subjetividade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Guilherme de Souza de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/200018
Resumo: O presente trabalho procura mostrar como a tradução de neologismos pode ser entendida como uma marca de subjetividade do tradutor, através da análise de duas traduções do livro Duna de Frank Herbert. Para tal, primeiramente define-se neologismo e apresenta-se a classificação dada por Alves (1994) e Carvalho (1984), discute-se tradução e neologia, além dos textos de Benveniste (1991;2006), para que as análises das traduções sejam feitas. O livro escolhido, Duna, publicado em 1965, é um marco na literatura de ficção científica e traz muitos neologismos. No Brasil, o livro foi primeiramente traduzido por Jorge Luiz Calife em 1984 e, em 2010, foi traduzido por Maria do Carmo Zanini. Foram escolhidos seis exemplos de neologismos para uma análise qualitativa à luz da teoria enunciativa. Depois de analisados os exemplos retirados do livro usando as teorias apresentadas, conclui-se que o neologismo pode ser entendido como um procedimento acessório, sendo assim uma marca de subjetividade do tradutor.
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