Efeitos da N-acetilcisteína em modelos experimentais de ansiedade em roedores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Noetzold, Guilherme
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/152968
Resumo: Transtornos de ansiedade determinam condições de importante morbidade neuropsicológica, afetando parte significativa da população. Estima-se que mais de 15 milhões de pessoas sejam acometidas anualmente nos Estados Unidos por algum tipo de transtorno de humor relacionado à ansiedade. A resposta ansiosa é uma condição normal, uma vez que estímulos ameaçadores desencadeiam comportamentos de defesa; já estados de ansiedade patológica são caracterizados por uma resposta precipitada ou excessiva a estímulos aversivos ou potencialmente perigosos, de forma que passam a prejudicar o desempenho e a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento das diversas modalidades de patologias ligadas à ansiedade é preferencialmente baseado em abordagens psicológicas e/ou farmacológicas, sendo que cerca de 40-50% dos pacientes são refratários a esses tratamentos. Fica assim evidente o interesse no desenvolvimento de novos fármacos que sejam mais eficazes, preferencialmente com mecanismo de ação inovador. Os fármacos utilizados no seu tratamento são, em geral, também utilizados como antidepressivos e hipnóticos; seus objetivos clínicos são distintos e, portanto, no tratamento de ansiedade são apresentados efeitos colaterais indesejáveis, como sonolência ou sedação, diminuição de reflexos e coordenação motora. Dessa forma, esses medicamentos estão longe de ser o tratamento ideal. Nesse contexto, o foco atual é o sistema glutamatérgico, cuja importância em transtornos psiquiátricos tem sido melhor caracterizada a partir da década de 80. Um modulador do sistema do sistema glutamatérgico que mostra interessante ação em várias desordens psiquiátricas é a Nacetilcisteína (NAC), com efeitos positivos tanto em modelos pré-clínicos como em testes clínicos para condições tais como depressão e esquizofrenia. O objetivo deste trabalho é examinar o efeito ansiolítico NAC, caracterizando-os numa bateria de testes comportamentais em roedores.
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