Improvement of autism spectrum disorder symptoms in three children by using gastrin-releasing peptide

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Becker, Michele Michelin
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Bosa, Cleonice Alves, Freitas, Vera Lorentz de Oliveira, Goldim, José Roberto, Ohlweiler, Lygia, Roesler, Rafael, Schwartsmann, Gilberto, Riesgo, Rudimar dos Santos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/148807
Resumo: Objetivo: Avaliar a seguranc¸a, tolerabilidade e possíveis efeitos terapêuticos do peptídeo li-berador de gastrina em três crianc¸as com transtorno do espectro autista.Métodos: Estudo de casuística com administrac¸ão intravenosa de peptídeo liberador de gastrinana dose de 160 pmol/kg por quatro dias consecutivos. Para avaliar os resultados, foram utilizadasa impressão dos pais, a Escala de Classificac¸ão de Autismo na Infância (CARS) e a Escala deImpressão Clínica Global (CGI). Cada crianc¸a foi submetida a novo ciclo de peptídeo após duassemanas. As crianc¸as foram acompanhadas por quatro semanas após o término das infusões.Resultados: O peptídeo liberador de gastrina foi bem tolerado e nenhuma crianc¸a apresentouefeitos adversos. Duas crianc¸as apresentaram melhora na interac¸ão social, com melhora naatenc¸ão compartilhada e nas iniciativas de interac¸ão. Duas mostraram reduc¸ão dos estereotipiase melhora na linguagem verbal. Uma crianc¸a perdeu sua compulsão por banhos, efeito que durouduas semanas após cada ciclo de infusão. A reduc¸ão média no escore da CARS foi 2,8 pontos.Quanto à CGI, os resultados foram ‘‘minimamente melhor em duas crianc¸as’’ e ‘‘muito melhor’’em uma.Conclusões: Este estudo sugere que o peptídeo liberador de gastrina é seguro e pode ser efetivona melhora dos principais sintomas do transtorno do espectro autista, porém seus resultadosdevem ser interpretados com cautela. Ensaios clínicos controlados, randomizados, duplo-cegoe com maior número de crianc¸as são necessários para melhor avaliar os possíveis efeitos te-rapêuticos do peptídeo liberador de gastrina sobre o autismo.
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