As mídias digitais na educação de surdos: a contribuição do telefone celular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/102682 |
Resumo: | Tendo em vista que a Educação é direito de todo e qualquer cidadão, o objetivo desta dissertação é pensar e aplicar práticas educacionais para sujeitos com limitação auditiva parcial ou total, estruturadas através da contribuição de novas mídias e tecnologias, mais especificamente falando, através do uso do telefone celular. As novas ferramentas, quando bem utilizadas, contribuem e muito para a formação do sujeito. No caso do surdo, a constatação ainda é mais verdadeira. Embora aparentemente o celular seja um aparelho que exija a capacidade de falar e ouvir para ter funcionalidade, ele pode ser um grande aliado para o sujeito surdo ou com diferentes capacidades de audição, pois é uma ferramenta de fácil aquisição e transporte, tem acessível manuseio, fotografa, reproduz, grava, enfim, permite enviar e receber mensagens, facilitando a vida do sujeito, nos mais diferentes espaços, aspectos e contatos. O embasamento teórico deste estudo é fundamentado por vários autores, pela coleta de dados, e pela elaboração, planejamento e aplicação de atividades diversificadas, norteadas com o uso do telefone celular. O trabalho foi vivenciado pelos alunos surdos por meio de situações concretas, favorecendo o desenvolvimento da criatividade, comunicação, interação com o outro e com o meio. Constatou-se que o uso do celular, tido como acessível e prático para a maioria das pessoas, impulsiona os alunos à aquisição do conhecimento, num mundo em que a competitividade é marca forte e excludente, facilitando a comunicação, a compreensão e, de forma geral, a vida do surdo. Através desta pesquisa percebe-se que, sem a renovação de metodologias e abordagens por parte do profissional da educação, as mídias estariam alienadas do campo educacional, impedindo a conectividade e a interatividade do sujeito com o mundo, o que, em outras palavras significa dizer, que limitaria o surdo ao seu mundo, ao seu espaço e ao contato apenas com os seus iguais, ou seja, num mundo onde a inclusão é apenas ilusória. |
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