As representações acerca dos(as) jovens no discurso do ministro da Educação e Cultura Tarso Dutra (1967-1968)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/258950 |
Resumo: | Este trabalho analisa as representações acerca dos(as) estudantes nos pronunciamentos de Tarso Dutra, enquanto representante do Estado ditatorial e ministro da Educação e Cultura, no período de 1967 a 1968. O objetivo principal da pesquisa consiste em compreender a forma pela qual os esquemas políticos da Ditadura de Segurança Nacional e Desenvolvimento operava na/pela linguagem, constatando como os pressupostos teóricos da Doutrina de Segurança Nacional e Desenvolvimento estiveram presentes no discurso de Tarso Dutra e em sua perspectiva educacional, bem como os elementos constitutivos do Terrorismo de Estado. A partir da Teoria e Análise de Discurso examina-se os pronunciamentos do ministro, concebidos como uma fonte de investigação privilegiada para estudar a linguagem, a ideologia e os sentidos elaborados acerca dos(as) jovens. Buscando identificar as estratégias mobilizadas por Tarso Dutra para legitimar o projeto político da ditadura na área da Educação e sobretudo como as representações dos(as) jovens foram empregadas para justificar ações do Estado ditatorial, desenvolve-se esta pesquisa. Conclui-se que, em determinados contextos, o(a) jovem aparece como uma experiência para o futuro, pois a sua formação educacional era necessária à qualificação da força de trabalho e ao desenvolvimento econômico do país. Por fim, o(a) estudante inserido no Movimento Estudantil foi representado(a) como um "problema" para a ditadura e uma preocupação às autoridades. A ditadura brasileira, portanto, esteve atenta com a juventude e, de acordo com o posicionamento político do(a) jovem, estabeleceu-se diferentes relações e representações. |
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