Mapeamento faciológico do granitóide Ritápolis e geoquímica preliminar da fácies média, região de Ritápolis - Cassiterita - São Tiago - Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Alexandre Nascimento de
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/8460
Resumo: Área de elevado interesse econômico, a borda meridional do Cráton São Francisco tem história complexa associada principalmente ao Arqueano e ao Paleoproterozóico, culminando em seus limites finais no Neoproterozóico. Dentro deste contexto está inserido o Granitóide Ritápolis, que aflora entre as cidades de Cassiterita, São Tiago e Ritápolis. Este corpo apresenta diversos pegmatitos mineralizados em Ta, Nb, Li e Sn e é considerado o último pulso magnético félsico desta região. A evolução da borda meridional do Cráton São Francisco no Paleoproterozóico está relacionada a estabilização de um protocontinente no final do Arqueano e ao desenvolvimento de uma margem passiva, que culminou com a instalação de um arco magmático, representado pelo Cinturão Mineiro. Este é composto por rochas vulcânicas félsicas e por diversas intrusões máficas e félsicas (gabros, dioritos, granodioritos, tonalitos e granitos. Dentro deste contexto, o Granitóide Ritápolis, cuja idade de cristalização é de 2121 ± 7 Ma marca, até o presente estado de conhecimento, o último pulso magmático intrusivo félsico da área estudada. Na região entre as cidades de Cassiterita, São Tiago e Ritápolis foi realizado mapeamento geológico de semi-detalhe nas escala de 1:25000, onde foram reconhecidas seis unidade de mapeamento: 1 - Gnaisse bandado; 2 - Greenstone Belt Rio das Mortes; 3 - Diorito Brumado; 4 - Granitóide Ritápolis; 5 - Diques de metagabro-metadiabásio; 6 - Depósitos do Quaternário. O mapeamento geológico e o estudo faciológico, petrográfico e geoquímico de rochas do Granitóide Ritápolis, apontaram para um posicionamento estratigráfico bem definido, pois o mesmo apresenta xenólitos de rochas metamáficas e metassedimentares do Greenstone Bell Rio das Mortes e do Diorito Brumado, bem como é cortado por diques de metagabro - metadiabásio. O arcabouço interno do Granitóide Ritápolis possibilitou a separação de suas rochas em três diferentes fácies texturais - granulométricas (fina, média, grossa), onde foi estabelecido que a fácies fina é a mais velha e a fácies grossa a mais nova. Em relação à petrografia, foram definidas duas paragêneses minerais: uma relacionada à cristalização magmática, do referido corpo constituída de zircão, allanita, apatita, minerais opacos, titanita, granada, plagioclásio, microlina, quartzo, biotita e a outra associada a um evento metamórfico representada por epidoto, zoisita, titanita, biotita, sericita. A geoquímica do Granitóide Ritápolis aponta para um corpo de composição granítica/riolítica, que varia de metaluminoso a peraluminoso, sub-alcalino da suíte cálcio-alcalina e cujo ambiente tectônico de cristalização ainda não é bem definido, podendo variar de um estágio de arco vulcânico a uma etapa colisional. A partir da idade da cristalização de 2121 ± 7 Ma para o Granitóide Ritápolis (considerado como o último pulso magmático félsico da evolução Paleoproterozóica do Cinturão Mineiro, na região de Ritápolis, São Tiago e Cassiterita), admite-se que as transformações metamórficas caracterizadas na mineralogia deste corpo teriam que estar associadas a um evento metamórfico regional de idade Brasiliana, pois diques de metagabro - metadiabásio associados a abertura das bacias São João Del Rei e Carandaí cortam rochas do referido corpo e também foram metamorfisados e deformados.
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Dentro deste contexto está inserido o Granitóide Ritápolis, que aflora entre as cidades de Cassiterita, São Tiago e Ritápolis. Este corpo apresenta diversos pegmatitos mineralizados em Ta, Nb, Li e Sn e é considerado o último pulso magnético félsico desta região. A evolução da borda meridional do Cráton São Francisco no Paleoproterozóico está relacionada a estabilização de um protocontinente no final do Arqueano e ao desenvolvimento de uma margem passiva, que culminou com a instalação de um arco magmático, representado pelo Cinturão Mineiro. Este é composto por rochas vulcânicas félsicas e por diversas intrusões máficas e félsicas (gabros, dioritos, granodioritos, tonalitos e granitos. Dentro deste contexto, o Granitóide Ritápolis, cuja idade de cristalização é de 2121 ± 7 Ma marca, até o presente estado de conhecimento, o último pulso magmático intrusivo félsico da área estudada. Na região entre as cidades de Cassiterita, São Tiago e Ritápolis foi realizado mapeamento geológico de semi-detalhe nas escala de 1:25000, onde foram reconhecidas seis unidade de mapeamento: 1 - Gnaisse bandado; 2 - Greenstone Belt Rio das Mortes; 3 - Diorito Brumado; 4 - Granitóide Ritápolis; 5 - Diques de metagabro-metadiabásio; 6 - Depósitos do Quaternário. O mapeamento geológico e o estudo faciológico, petrográfico e geoquímico de rochas do Granitóide Ritápolis, apontaram para um posicionamento estratigráfico bem definido, pois o mesmo apresenta xenólitos de rochas metamáficas e metassedimentares do Greenstone Bell Rio das Mortes e do Diorito Brumado, bem como é cortado por diques de metagabro - metadiabásio. O arcabouço interno do Granitóide Ritápolis possibilitou a separação de suas rochas em três diferentes fácies texturais - granulométricas (fina, média, grossa), onde foi estabelecido que a fácies fina é a mais velha e a fácies grossa a mais nova. Em relação à petrografia, foram definidas duas paragêneses minerais: uma relacionada à cristalização magmática, do referido corpo constituída de zircão, allanita, apatita, minerais opacos, titanita, granada, plagioclásio, microlina, quartzo, biotita e a outra associada a um evento metamórfico representada por epidoto, zoisita, titanita, biotita, sericita. A geoquímica do Granitóide Ritápolis aponta para um corpo de composição granítica/riolítica, que varia de metaluminoso a peraluminoso, sub-alcalino da suíte cálcio-alcalina e cujo ambiente tectônico de cristalização ainda não é bem definido, podendo variar de um estágio de arco vulcânico a uma etapa colisional. A partir da idade da cristalização de 2121 ± 7 Ma para o Granitóide Ritápolis (considerado como o último pulso magmático félsico da evolução Paleoproterozóica do Cinturão Mineiro, na região de Ritápolis, São Tiago e Cassiterita), admite-se que as transformações metamórficas caracterizadas na mineralogia deste corpo teriam que estar associadas a um evento metamórfico regional de idade Brasiliana, pois diques de metagabro - metadiabásio associados a abertura das bacias São João Del Rei e Carandaí cortam rochas do referido corpo e também foram metamorfisados e deformados.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAMapeamento faciológicoGranitóide RitápolisPetrografiaGeoquímicaCinturão MineiroMapeamento faciológico do granitóide Ritápolis e geoquímica preliminar da fácies média, região de Ritápolis - Cassiterita - São Tiago - Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALSOUZA, A. 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