Mapeamento geológico, petrografia, geoquímica e implicação tectônica do ortognaisse Trondhjemítico Resende Costa, estado de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Victor Hugo Proença
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/4776
Resumo: A região estudada está inserida na borda meridional do cráton São Francisco, cuja evolução tem sido tradicionalmente explicada pela convergência de placas tectônicas e formação de arcos magmáticos durante o riaciano. Porém, um arco magmático de idade sideriana foi caracterizado recentemente, sendo o mesmo tipificado pelas rochas da suíte TTG Lagoa Dourada. Associada a este contexto foi identificado um novo corpo desta suíte, representado pelo ortognaisse trondhjemítico Resende Costa. De modo geral, além do ortognaisse trondhjemítico Resende Costa, a região mapeada é composta pelo ortognaisse tonalítico Ramos; por um pacote de rochas anfibolíticas intercaladas com rochas metassedimentares, sendo ambos agrupados no greenstone belt Rio das Mortes; por corpos intrusivos no referido greenstone belt. tipificados pelos gnaisse granodiorítico e granitóide Ritápolis e por diques de diabásio que cortam todas as unidades supracitadas. O estudo faciológico/textural do ortognaisse trondhjemítico Resende Costa possibilitou a separação de suas rochas em duas diferentes fácies texturais (fina/média e média/grossa). Em relação à petrografia, suas rochas correspondem a tonalitos hololeucocráticos constituídos por quartzo, plagioclásio, biotita1, microclina1, apatita, allanita, minerais opacos, rutilo, titanita1, zircão, epidoto1, epidoto2, zoisita/clinozoisita, titanita2, titanita3, muscovita, biotita2, carbonatos, microclina2 e sericita. Quimicamente, são rochas trondhjemíticas, peraluminosas, que se alinham ao longo do trend de diferenciação trondhjemítico, mostram enriquecimento relativo de ETRL em relação a ETRP, plotam no campo dos trondhjemitos de alto Al2O3 e no campo dos granitóides de arco vulcânico. Apresentam idade de cristalização U-Pb (LA-IPCMS) em zircão de 2.358±10 Ma, idade TDM de 2,5Ga e ƐNd de +1,6, indicando a participação de uma fonte juvenil paleoproterozóica com pouco tempo de residência crustal. Seus dados geoquímicos, geocronológicos e isotópicos apontam para um modelo genético baseado na fusão parcial de uma crosta oceânica subductada, que foi metamorfisada e fundida, gerando um magma que evoluiu por cristalização fracionada de plagioclásio e hornblenda, principalmente. As rochas do ortognaisse trondhjemítico Resende Costa possuem poucas relações de campo com os outros litótipos mapeados, sendo a geocronologia de fundamental importância para o seu posicionamento estratigráfico. Dessa forma, a idade de cristalização de 2.358±10 Ma é crucial para estabelecer esta unidade como a mais antiga da área mapeada (excetuando-se o ortognaisse tonalítico Ramos), já que as outras unidades estão associadas à evolução riaciana do cinturão Mineiro.
id UFRJ_7a5ea653cc5300bb850f1258595a3cad
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/4776
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Souza, Victor Hugo Proençahttp://lattes.cnpq.br/1281397426132157http://lattes.cnpq.br/5106865912521955Bongiolo, Everton Marqueshttp://lattes.cnpq.br/7782253195806070Duarte, Beatriz Paschoalhttp://lattes.cnpq.br/0001020653445095Mendes, Julio Cezarhttp://lattes.cnpq.br/2278221700182008Ávila, Ciro Alexandre2018-08-31T16:19:49Z2023-11-30T03:01:01Z2013-02http://hdl.handle.net/11422/4776Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2018-08-31T16:19:49Z No. of bitstreams: 1 SOUZA, V.H.P.pdf: 13242628 bytes, checksum: cd9c94ca6461b98a2a39691ea09c8b81 (MD5)Made available in DSpace on 2018-08-31T16:19:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SOUZA, V.H.P.pdf: 13242628 bytes, checksum: cd9c94ca6461b98a2a39691ea09c8b81 (MD5) Previous issue date: 2013-02A região estudada está inserida na borda meridional do cráton São Francisco, cuja evolução tem sido tradicionalmente explicada pela convergência de placas tectônicas e formação de arcos magmáticos durante o riaciano. Porém, um arco magmático de idade sideriana foi caracterizado recentemente, sendo o mesmo tipificado pelas rochas da suíte TTG Lagoa Dourada. Associada a este contexto foi identificado um novo corpo desta suíte, representado pelo ortognaisse trondhjemítico Resende Costa. De modo geral, além do ortognaisse trondhjemítico Resende Costa, a região mapeada é composta pelo ortognaisse tonalítico Ramos; por um pacote de rochas anfibolíticas intercaladas com rochas metassedimentares, sendo ambos agrupados no greenstone belt Rio das Mortes; por corpos intrusivos no referido greenstone belt. tipificados pelos gnaisse granodiorítico e granitóide Ritápolis e por diques de diabásio que cortam todas as unidades supracitadas. O estudo faciológico/textural do ortognaisse trondhjemítico Resende Costa possibilitou a separação de suas rochas em duas diferentes fácies texturais (fina/média e média/grossa). Em relação à petrografia, suas rochas correspondem a tonalitos hololeucocráticos constituídos por quartzo, plagioclásio, biotita1, microclina1, apatita, allanita, minerais opacos, rutilo, titanita1, zircão, epidoto1, epidoto2, zoisita/clinozoisita, titanita2, titanita3, muscovita, biotita2, carbonatos, microclina2 e sericita. Quimicamente, são rochas trondhjemíticas, peraluminosas, que se alinham ao longo do trend de diferenciação trondhjemítico, mostram enriquecimento relativo de ETRL em relação a ETRP, plotam no campo dos trondhjemitos de alto Al2O3 e no campo dos granitóides de arco vulcânico. Apresentam idade de cristalização U-Pb (LA-IPCMS) em zircão de 2.358±10 Ma, idade TDM de 2,5Ga e ƐNd de +1,6, indicando a participação de uma fonte juvenil paleoproterozóica com pouco tempo de residência crustal. Seus dados geoquímicos, geocronológicos e isotópicos apontam para um modelo genético baseado na fusão parcial de uma crosta oceânica subductada, que foi metamorfisada e fundida, gerando um magma que evoluiu por cristalização fracionada de plagioclásio e hornblenda, principalmente. As rochas do ortognaisse trondhjemítico Resende Costa possuem poucas relações de campo com os outros litótipos mapeados, sendo a geocronologia de fundamental importância para o seu posicionamento estratigráfico. Dessa forma, a idade de cristalização de 2.358±10 Ma é crucial para estabelecer esta unidade como a mais antiga da área mapeada (excetuando-se o ortognaisse tonalítico Ramos), já que as outras unidades estão associadas à evolução riaciana do cinturão Mineiro.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAOrtognaisseTrondhjemitoPetrografiaGeoquímicaSiderianoCinturão MineiroCráton São FranciscoMapeamento geológico, petrografia, geoquímica e implicação tectônica do ortognaisse Trondhjemítico Resende Costa, estado de Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALSOUZA, V.H.P.pdfSOUZA, V.H.P.pdfapplication/pdf13242628http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4776/1/SOUZA%2C+V.H.P.pdfcd9c94ca6461b98a2a39691ea09c8b81MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4776/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/47762023-11-30 00:01:01.376oai:pantheon.ufrj.br:11422/4776TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:01:01Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Mapeamento geológico, petrografia, geoquímica e implicação tectônica do ortognaisse Trondhjemítico Resende Costa, estado de Minas Gerais
title Mapeamento geológico, petrografia, geoquímica e implicação tectônica do ortognaisse Trondhjemítico Resende Costa, estado de Minas Gerais
spellingShingle Mapeamento geológico, petrografia, geoquímica e implicação tectônica do ortognaisse Trondhjemítico Resende Costa, estado de Minas Gerais
Souza, Victor Hugo Proença
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Ortognaisse
Trondhjemito
Petrografia
Geoquímica
Sideriano
Cinturão Mineiro
Cráton São Francisco
title_short Mapeamento geológico, petrografia, geoquímica e implicação tectônica do ortognaisse Trondhjemítico Resende Costa, estado de Minas Gerais
title_full Mapeamento geológico, petrografia, geoquímica e implicação tectônica do ortognaisse Trondhjemítico Resende Costa, estado de Minas Gerais
title_fullStr Mapeamento geológico, petrografia, geoquímica e implicação tectônica do ortognaisse Trondhjemítico Resende Costa, estado de Minas Gerais
title_full_unstemmed Mapeamento geológico, petrografia, geoquímica e implicação tectônica do ortognaisse Trondhjemítico Resende Costa, estado de Minas Gerais
title_sort Mapeamento geológico, petrografia, geoquímica e implicação tectônica do ortognaisse Trondhjemítico Resende Costa, estado de Minas Gerais
author Souza, Victor Hugo Proença
author_facet Souza, Victor Hugo Proença
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1281397426132157
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5106865912521955
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv Bongiolo, Everton Marques
dc.contributor.advisorCo1Lattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7782253195806070
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza, Victor Hugo Proença
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Duarte, Beatriz Paschoal
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0001020653445095
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Mendes, Julio Cezar
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2278221700182008
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Ávila, Ciro Alexandre
contributor_str_mv Duarte, Beatriz Paschoal
Mendes, Julio Cezar
Ávila, Ciro Alexandre
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Ortognaisse
Trondhjemito
Petrografia
Geoquímica
Sideriano
Cinturão Mineiro
Cráton São Francisco
dc.subject.por.fl_str_mv Ortognaisse
Trondhjemito
Petrografia
Geoquímica
Sideriano
Cinturão Mineiro
Cráton São Francisco
description A região estudada está inserida na borda meridional do cráton São Francisco, cuja evolução tem sido tradicionalmente explicada pela convergência de placas tectônicas e formação de arcos magmáticos durante o riaciano. Porém, um arco magmático de idade sideriana foi caracterizado recentemente, sendo o mesmo tipificado pelas rochas da suíte TTG Lagoa Dourada. Associada a este contexto foi identificado um novo corpo desta suíte, representado pelo ortognaisse trondhjemítico Resende Costa. De modo geral, além do ortognaisse trondhjemítico Resende Costa, a região mapeada é composta pelo ortognaisse tonalítico Ramos; por um pacote de rochas anfibolíticas intercaladas com rochas metassedimentares, sendo ambos agrupados no greenstone belt Rio das Mortes; por corpos intrusivos no referido greenstone belt. tipificados pelos gnaisse granodiorítico e granitóide Ritápolis e por diques de diabásio que cortam todas as unidades supracitadas. O estudo faciológico/textural do ortognaisse trondhjemítico Resende Costa possibilitou a separação de suas rochas em duas diferentes fácies texturais (fina/média e média/grossa). Em relação à petrografia, suas rochas correspondem a tonalitos hololeucocráticos constituídos por quartzo, plagioclásio, biotita1, microclina1, apatita, allanita, minerais opacos, rutilo, titanita1, zircão, epidoto1, epidoto2, zoisita/clinozoisita, titanita2, titanita3, muscovita, biotita2, carbonatos, microclina2 e sericita. Quimicamente, são rochas trondhjemíticas, peraluminosas, que se alinham ao longo do trend de diferenciação trondhjemítico, mostram enriquecimento relativo de ETRL em relação a ETRP, plotam no campo dos trondhjemitos de alto Al2O3 e no campo dos granitóides de arco vulcânico. Apresentam idade de cristalização U-Pb (LA-IPCMS) em zircão de 2.358±10 Ma, idade TDM de 2,5Ga e ƐNd de +1,6, indicando a participação de uma fonte juvenil paleoproterozóica com pouco tempo de residência crustal. Seus dados geoquímicos, geocronológicos e isotópicos apontam para um modelo genético baseado na fusão parcial de uma crosta oceânica subductada, que foi metamorfisada e fundida, gerando um magma que evoluiu por cristalização fracionada de plagioclásio e hornblenda, principalmente. As rochas do ortognaisse trondhjemítico Resende Costa possuem poucas relações de campo com os outros litótipos mapeados, sendo a geocronologia de fundamental importância para o seu posicionamento estratigráfico. Dessa forma, a idade de cristalização de 2.358±10 Ma é crucial para estabelecer esta unidade como a mais antiga da área mapeada (excetuando-se o ortognaisse tonalítico Ramos), já que as outras unidades estão associadas à evolução riaciana do cinturão Mineiro.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-02
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-08-31T16:19:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:01:01Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/4776
url http://hdl.handle.net/11422/4776
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4776/1/SOUZA%2C+V.H.P.pdf
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4776/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv cd9c94ca6461b98a2a39691ea09c8b81
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097115057684480