Mapeamento geológico, petrografia e geoquímica preliminar do ortognaisse granodiorítico Ribeirão dos Mosquitos
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/4037 |
Resumo: | A borda meridional do Cráton do São Francisco vem sendo intensamente estudada em relação à cartografia geológica, levantamento litogeoquímico-isotópico e geocronologia dos corpos félsicos paleoproterozoicos, principalmente daqueles com estrutura gnáissica. Nesse contexto, uma área de 72 km² foi mapeada entre as cidades de Resende Costa e Coronel Xavier Chaves, sendo caracterizadas as seguintes unidades geológicas (em ordem cronológica): 1) ortognaisse Resende Costa; 2) sequência metavulcanossedimentar Rio das Mortes; 3) Ortognaisse Ribeirão dos Mosquitos; 4) granitoide Ritápolis; 5) Diques de metadiabásio. O ortognaisse Granodiorítico Ribeirão dos Mosquitos apresenta em mapa uma forma elíptica orientada segundo o trend ENE-WSW e é envolvido por rochas da faixa metavulcanossedimentar Rio das Mortes. Esse corpo é cortado por diversos corpos pegmatíticos e diques félsicos que truncam a foliação gnáissica que foram associados ao granitóide Ritápolis. Petrograficamente suas rochas correspondem a granodioritos hololeucocráticos a leucocráticos, equigranulares, de granulação média, constituídos por quartzo, plagioclásio, microclina1, biotita1, zircão, allanita, apatita, titanita1, minerais opacos. Epidoto1, epidoto2, titanita2, titanita3, biotita2 são minerais interpretados como metamórficos, enquanto epidoto3, zoisita, clinozoisita, clorita, microclina2, carbonato e sericita são minerais hidrotermais relacionados a fluidos tardios oriundos do processo de cristalização magmática do granitoide Ritápolis. No corpo em questão predomina uma estrutura gnáissica, onde os grãos de feldspato e quartzo são alongados, orientados e envolvidos de forma descontínua por grãos de biotita. O estudo geoquímico revelou que as rochas do ortognaisse Granodiorítico Ribeirão dos Mosquitos apresentam córindon e quartzo normativo, caráter peraluminoso, filiação cálcio-alcalina e padrões típicos de rochas formadas em ambiente de arco magmático. O padrão dos elementos terras raras (ETR) é caracterizado pelo enriquecimento dos ETRL em relação ao ETRP com sutil anomalia negativa e positiva de Eu (Eu/Eu* variando de 0,89 a 1,04). Quanto aos elementos traços observa-se um enriquecimento dos LILE em relação aos HFSE e anomalias negativas em Nb, P e Ti. Este corpo apresenta idade de cristalização U-Pb (LA-ICPMS) de 2146 ± 5 Ma e foi proposto que o mesmo foi submetido a pelo menos dois eventos metamórficos-deformacionais regionais, onde o primeiro imprimiu a foliação gnáissica, enquanto o segundo foi responsável pela geração de uma incipiente orientação que está marcada nos diques félsicos que o cortam, não sendo tão evidente nas rochas do próprio ortognaisse. Através da comparação dos resultados de campo, das análises petrográficas e da caracterização geoquímica foi possível separar as rochas do ortognaisse granodiorítico Ribeirão dos Mosquitos (2146 ± 5 Ma) das rochas do ortognaisse trondhjemítico Resende Costa (2358 ± 10 Ma) e do granitoide Ritápolis (2123 ± 33 Ma), sendo que esta proposta é corroborada pelas diferentes idades apresentadas por cada um desses corpos. |
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Esse corpo é cortado por diversos corpos pegmatíticos e diques félsicos que truncam a foliação gnáissica que foram associados ao granitóide Ritápolis. Petrograficamente suas rochas correspondem a granodioritos hololeucocráticos a leucocráticos, equigranulares, de granulação média, constituídos por quartzo, plagioclásio, microclina1, biotita1, zircão, allanita, apatita, titanita1, minerais opacos. Epidoto1, epidoto2, titanita2, titanita3, biotita2 são minerais interpretados como metamórficos, enquanto epidoto3, zoisita, clinozoisita, clorita, microclina2, carbonato e sericita são minerais hidrotermais relacionados a fluidos tardios oriundos do processo de cristalização magmática do granitoide Ritápolis. No corpo em questão predomina uma estrutura gnáissica, onde os grãos de feldspato e quartzo são alongados, orientados e envolvidos de forma descontínua por grãos de biotita. 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Através da comparação dos resultados de campo, das análises petrográficas e da caracterização geoquímica foi possível separar as rochas do ortognaisse granodiorítico Ribeirão dos Mosquitos (2146 ± 5 Ma) das rochas do ortognaisse trondhjemítico Resende Costa (2358 ± 10 Ma) e do granitoide Ritápolis (2123 ± 33 Ma), sendo que esta proposta é corroborada pelas diferentes idades apresentadas por cada um desses corpos.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAOrtognaissePaleoproterozoicoPetrografiaGeoquímicaCinturão MineiroCráton São FranciscoMapeamento geológico, petrografia e geoquímica preliminar do ortognaisse granodiorítico Ribeirão dos Mosquitosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALFGVMGuerra.pdfFGVMGuerra.pdfapplication/pdf8369866http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4037/3/FGVMGuerra.pdf99e6807c1d8cc58e1bdd99a757d00b35MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4037/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/40372023-11-30 00:00:25.78oai:pantheon.ufrj.br:11422/4037TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:00:25Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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