Mineralogia e petrografia do ortognaisse Resende Costa, estado de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cidade, Taís Proença
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/14764
Resumo: O ortognaisse Resende Costa possui cerca de 200 km2 e está situado no centro sul do estado de Minas Gerais, entre as cidades de Resende Costa, São Tiago, Coronel Xavier Chaves e Lagoa Dourada. Este corpo destaca-se por ser cortado por um enxame de pegmatitos mineralizados em minerais de Sn-Nb-Ta, tendo sido estudado anteriormente quanto à sua caracterização petrográfica, geoquímica e geocronológica, sendo que sua idade de cristalização varia entre 2351 ± 48 e 2317 ± 16 Ma. Amostras de saprólitos desse corpo foram coletadas em diversos pontos e os estudos mineralógicos foram realizados por estereomicroscopia, microssonda Raman e microscopia eletrônica de varredura (MEV-EDS). Lâminas confeccionadas em trabalhos préteritos foram estudas por microscopia ótica em luz transmitida, catodoluminescência e microscopia eletrônica de varredura (MEV-EDS). O ortognaisse Resende Costa é composto principalmente por oligoclásio e quartzo, sendo que sua mineralogia acessória é representada por biotita, ilmenita, zircão, epidoto, óxidos de Fe (magnetita e/ou hematita), titanita, microclinio, zoisita/clinozoisita, moscovita, carbonato e sericita. Granada, monazita-(Ce), xenotímio-(Y), fluorapatita e allanita-(Ce) ocorrem como minerais traços, enquanto columbita-(Fe), microlita e turmalina são muito raros. Cassiterita, galena, minerais de Th e U e uma possível samarskita (niobo-tantalato com Y, Ce, La, Fe) foram identificados como inclusões nos minerais das lâminas petrográficas e dos concentrados de minerais pesados. Óxido de Ti, limonita, pirita limonitizada e óxido/hidróxido de Mn são minerais intempéricos e só foram observados nos concentrados de minerais pesados dos saprólitos do ortognaisse Resende Costa. Propõem-se que a evolução mineralógica do protólito do ortognaisse Resende Costa tenha transcorrido da seguinte maneira: zircão, apatita, granada, ilmenita, óxidos de Fe, titanita1 e allanita cristalizaram no início do processo, pois a maioria desses minerais ocorrem como inclusões nos minerais essenciais; em seguida formaram-se plagioclásio, biotita1 e quartzo, pois esses representam cerca de 99% da mineralogia do corpo, enquanto o microclínio foi um dos últimos minerais a se formar, pois ocupa os espaços entre os demais. Epidoto1, epidoto2, epidoto3, titanita2, titanita3, zoisita/clinozoisita, biotita2, sericita e carbonato constituem uma paragênese metamórfica.
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Este corpo destaca-se por ser cortado por um enxame de pegmatitos mineralizados em minerais de Sn-Nb-Ta, tendo sido estudado anteriormente quanto à sua caracterização petrográfica, geoquímica e geocronológica, sendo que sua idade de cristalização varia entre 2351 ± 48 e 2317 ± 16 Ma. Amostras de saprólitos desse corpo foram coletadas em diversos pontos e os estudos mineralógicos foram realizados por estereomicroscopia, microssonda Raman e microscopia eletrônica de varredura (MEV-EDS). Lâminas confeccionadas em trabalhos préteritos foram estudas por microscopia ótica em luz transmitida, catodoluminescência e microscopia eletrônica de varredura (MEV-EDS). O ortognaisse Resende Costa é composto principalmente por oligoclásio e quartzo, sendo que sua mineralogia acessória é representada por biotita, ilmenita, zircão, epidoto, óxidos de Fe (magnetita e/ou hematita), titanita, microclinio, zoisita/clinozoisita, moscovita, carbonato e sericita. 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Propõem-se que a evolução mineralógica do protólito do ortognaisse Resende Costa tenha transcorrido da seguinte maneira: zircão, apatita, granada, ilmenita, óxidos de Fe, titanita1 e allanita cristalizaram no início do processo, pois a maioria desses minerais ocorrem como inclusões nos minerais essenciais; em seguida formaram-se plagioclásio, biotita1 e quartzo, pois esses representam cerca de 99% da mineralogia do corpo, enquanto o microclínio foi um dos últimos minerais a se formar, pois ocupa os espaços entre os demais. Epidoto1, epidoto2, epidoto3, titanita2, titanita3, zoisita/clinozoisita, biotita2, sericita e carbonato constituem uma paragênese metamórfica.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAOrtognaisse Resende CostaMineralogiaPetrografiaQuímica mineralCinturão MineiroCráton São FranciscoMineralogia e petrografia do ortognaisse Resende Costa, estado de Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/14764/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALCIDADE, T.P.pdfCIDADE, T.P.pdfapplication/pdf8021593http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/14764/1/CIDADE%2C+T.P.pdfaeeabd38abe64f4b3e2b9c7a899d2324MD5111422/147642023-11-30 00:04:22.87oai:pantheon.ufrj.br:11422/14764TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:04:22Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
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