N-Acilhidrazonas como inibidoras das enzimas mieloperoxidase e acetilcolinesterase com potencial para o tratamento da Doença de Alzheimer

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leite, Beatriz de Frias
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/20497
Resumo: As doenças neurodegenerativas ganham relevância com o envelhecimento da população mundial. Acetilcolinesterase (AChE) atua na patogênese da DA, influenciando a resposta inflamatória, apoptose, estresse oxidativo e agregação de proteínas patológicas. Outra enzima com reconhecido papel na patogênese da DA é a mieloperoxidase (MPO). Seus produtos oxidativos reagem com lipídios, proteínas e ácidos nucléicos, estando associados à neuroinflamação. O tratamento da DA carece de fármacos que possam efetivamente prevenir ou retardar seu curso. Neste contexto, os inibidores duplos de AChE/MPO podem representar um ponto de partida interessante para o desenvolvimento de novos fármacos. Há na literatura diversas atividades farmacológicas descritas para as acilhidrazonas, incluindo a inibição da AChE e da MPO. Sendo assim, este trabalho visa avaliar novos análogos de compostos acilihidrazônicos derivados da isoniazida na busca de inibidores multialvo candidatos a protótipos potencialmente úteis no tratamento da DA. A atividade da AChE foi avaliada pelo método de Ellman. Foram avaliados os derivados LCSO11 e seus análogos, LCSO142. LCSO148 e LCSO160, e o derivado LCSO13 e seu análogo hidrazídico LCSO13Red. Os derivados foram incubados em tampão fosfato com a AChE e o ácido 5,5-ditiobis-2-nitrobenzóico. Após 30 min a reação foi iniciada adicionando iodeto de acetiltiocolina (AChI). A absorbância foi medida a 412 nm. A atividade da MPO foi determinada pela produção de ácido hipocloroso pelo método do TNB. Os derivados foram incubados com a MPO e cloreto em tampão fosfato. Após 20 min sob agitação, a reação foi iniciada adicionando H 2 O 2 e a absorbância foi medida em 412 nm. Estudos de cinética foram realizados variando a concentração de cloreto para determinar o tipo de inibição. A eliminação de radicais livres foi medida usando o método DPPH em solução metanólica. Após 30 min de incubação dos derivados com o DPPH, o remanescente foi medido em 517 nm. As CI 50 e a análise estatística foram realizadas no programa GraphPad Prism 5.0. Em trabalho anterior do grupo, LCSO11 se mostrou capaz de inibir as enzimas AChE e MPO, além de sequestrar DPPH. Por outro lado, LCSO13 foi o mais potente em inibir apenas a MPO. A avaliação da atividade da MPO empregava a tetrametilbenzidina em uma leitura após 15 minutos. Aqui, o novo método mediu a velocidade da enzima. LCSO11 e LCSO13 mantiveram suas atividades sobre a MPO, e o análogo LCSO13Red também foi ativo, mostrando que as hidrazidas podem também ser investigadas. Quanto ao mecanismo de inibição, LCSO11 parece interagir com um sítio alostérico, enquanto LCSO13 parece interagir com o complexo enzima/substrato. Por outro lado, LCSO13Red parece competir com o cloreto. LCSO13Red não sequestra DPPH e não inibe a AChE. Houve otimização da atividade antioxidante e inibidora da AChE em LCSO160 quando comparado ao protótipo LCSO11,enquanto manutenção e prejuízo dessas atividades em LCSO142 e LCSO148, respectivamente. Os derivados acilhidrazônicos estudados se mostraram capazes de atuar nos alvos pretendidos, podendo ter suas atividades otimizadas. Mostrando que as acilhidrazonas, e também hidrazidas, podem ser fontes de derivados com atividade multialvo inibidores de AChE e MPO, com potencial para o tratamento da DA.
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