Os jardins no Brasil do século xix: glaziou revisitado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Terra, Carlos Gonçalves
Data de Publicação: 1993
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/6184
Resumo: Nos séculos em que se desenvolve a história humana, os jardins tiveram suas interpretações características ligadas ao pensamento estético do período, principalmente no que tange ao seu planejamento. No Brasil não havia uma tradição de se construir grandes jardins e é a partir do século XIX que a preocupação em valorizar a natureza leva a sua elaboração, adaptada ao nosso modo de vida. A chegada da Família Real implanta hábitos nos moldes das cortes europeias, cujas transformações atingem, não só as artes plásticas, como a concepção e execução dos jardins. A chegada dos primeiros “botânicos” europeus e, paralelamente, a elaboração crescente de um discurso higienista, nascente, concorre para a integração dos elementos da flora local ao próprio traçado da cidade como reação e simultânea solução ao problema do adensamento urbano. Os aspectos dos nossos jardins no século XIX restringe-se às soluções europeias, principalmente às inglesas, pois estas serviram de modelo aos jardins franceses, herdados pelos nossos artistas. Auguste François Marie Glaziou, botânico-paisagista, chega ao Brasil em 1858, a convite de D. Pedro II, para ocupar o lugar de Diretor Geral de Matas e Jardins. Através de seus trabalhos, ele faz a adequação da flora autóctone aos elementos europeus. Suas principais obras realizadas no Rio de Janeiro, e que ainda mantêm a maioria das características – reforma do Passeio Público, Quinta da Boa Vista e Campo de Santana – são analisados, bem como, a ligação direta existente entre um botânico-paisagista francês e o ambiente brasileiro do século XIX.
id UFRJ_bf5b822b14564f7ffb62011016dc6671
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/6184
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Terra, Carlos Gonçalveshttp://lattes.cnpq.br/3515937597874456Pereira, Sonia Gomeshttp://lattes.cnpq.br/7215951323937810Carvalho, Miriam TerezinhaBarbosa, Guilherme Sias2019-01-22T01:07:52Z2023-11-30T03:03:14Z1993-12http://hdl.handle.net/11422/6184Nos séculos em que se desenvolve a história humana, os jardins tiveram suas interpretações características ligadas ao pensamento estético do período, principalmente no que tange ao seu planejamento. No Brasil não havia uma tradição de se construir grandes jardins e é a partir do século XIX que a preocupação em valorizar a natureza leva a sua elaboração, adaptada ao nosso modo de vida. A chegada da Família Real implanta hábitos nos moldes das cortes europeias, cujas transformações atingem, não só as artes plásticas, como a concepção e execução dos jardins. A chegada dos primeiros “botânicos” europeus e, paralelamente, a elaboração crescente de um discurso higienista, nascente, concorre para a integração dos elementos da flora local ao próprio traçado da cidade como reação e simultânea solução ao problema do adensamento urbano. Os aspectos dos nossos jardins no século XIX restringe-se às soluções europeias, principalmente às inglesas, pois estas serviram de modelo aos jardins franceses, herdados pelos nossos artistas. Auguste François Marie Glaziou, botânico-paisagista, chega ao Brasil em 1858, a convite de D. Pedro II, para ocupar o lugar de Diretor Geral de Matas e Jardins. Através de seus trabalhos, ele faz a adequação da flora autóctone aos elementos europeus. Suas principais obras realizadas no Rio de Janeiro, e que ainda mantêm a maioria das características – reforma do Passeio Público, Quinta da Boa Vista e Campo de Santana – são analisados, bem como, a ligação direta existente entre um botânico-paisagista francês e o ambiente brasileiro do século XIX.Along the History of mankind gardens have had their characteristic interpretations linked to the aesthetic thinking of each period, especially those regarding their planning. Brazil had no tradition concerning large gardens and it is only after the nineteenth century that the rising love of Nature leads to the development of this art among us. The forthcoming of the Royal Family raises here similar habits to those cultivated in European courts, including the care for Art in general and for the art of gardenning in particular, adapted to the Brazilian way of life. The first European "botanists" arrive and "sanitarist discourses" are born and Have grown since then, leading to the integration of the local flora to the outline of the city. This also means a reaction and, at the same time, a solution to urban concentration. Brazilian nineteenth century landscape planning took after European ones, especially English, since they are the models for the French gardens. inherited by our artists. Auguste François Marie Glaziou, a French botanic landscaper, arrives in Brazil in 1858, invited by D. Pedro II to become "Diretor Geral das Matas e Jardins". lt is through his works and studies that European elements are fit to our flora. Glaziou's outstanding productions created in Rio de Janeiro, especially those which keep their original features (Passeio Público adaptation, Quinta da Boa Vista and Campo de Santana) are analized in this dissertation. The links between the French landscape architecture and the Brasilian environment in the last century are also focused in the present work.Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2019-01-22T01:07:52Z No. of bitstreams: 1 416325.pdf: 13110807 bytes, checksum: eb91643e8639532e29ffc4bdaa9d4120 (MD5)Made available in DSpace on 2019-01-22T01:07:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 416325.pdf: 13110807 bytes, checksum: eb91643e8639532e29ffc4bdaa9d4120 (MD5) Previous issue date: 1993-12porUniversidade Federal do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Artes VisuaisUFRJBrasilEscola de Belas ArtesCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::FUNDAMENTOS E CRITICA DAS ARTES::HISTORIA DA ARTEJardinsBrasilSéculo XIXPaisagismoOs jardins no Brasil do século xix: glaziou revisitadoThe nineteenth century brazilian gardens: glaziou revisitedinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINAL416325.pdf416325.pdfapplication/pdf13110807http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/6184/1/416325.pdfeb91643e8639532e29ffc4bdaa9d4120MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/6184/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/61842023-11-30 00:03:14.851oai:pantheon.ufrj.br:11422/6184TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:03:14Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Os jardins no Brasil do século xix: glaziou revisitado
dc.title.alternative.en.fl_str_mv The nineteenth century brazilian gardens: glaziou revisited
title Os jardins no Brasil do século xix: glaziou revisitado
spellingShingle Os jardins no Brasil do século xix: glaziou revisitado
Terra, Carlos Gonçalves
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::FUNDAMENTOS E CRITICA DAS ARTES::HISTORIA DA ARTE
Jardins
Brasil
Século XIX
Paisagismo
title_short Os jardins no Brasil do século xix: glaziou revisitado
title_full Os jardins no Brasil do século xix: glaziou revisitado
title_fullStr Os jardins no Brasil do século xix: glaziou revisitado
title_full_unstemmed Os jardins no Brasil do século xix: glaziou revisitado
title_sort Os jardins no Brasil do século xix: glaziou revisitado
author Terra, Carlos Gonçalves
author_facet Terra, Carlos Gonçalves
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3515937597874456
dc.contributor.author.fl_str_mv Terra, Carlos Gonçalves
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Pereira, Sonia Gomes
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7215951323937810
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Carvalho, Miriam Terezinha
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Barbosa, Guilherme Sias
contributor_str_mv Pereira, Sonia Gomes
Carvalho, Miriam Terezinha
Barbosa, Guilherme Sias
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::FUNDAMENTOS E CRITICA DAS ARTES::HISTORIA DA ARTE
topic CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::FUNDAMENTOS E CRITICA DAS ARTES::HISTORIA DA ARTE
Jardins
Brasil
Século XIX
Paisagismo
dc.subject.por.fl_str_mv Jardins
Brasil
Século XIX
Paisagismo
description Nos séculos em que se desenvolve a história humana, os jardins tiveram suas interpretações características ligadas ao pensamento estético do período, principalmente no que tange ao seu planejamento. No Brasil não havia uma tradição de se construir grandes jardins e é a partir do século XIX que a preocupação em valorizar a natureza leva a sua elaboração, adaptada ao nosso modo de vida. A chegada da Família Real implanta hábitos nos moldes das cortes europeias, cujas transformações atingem, não só as artes plásticas, como a concepção e execução dos jardins. A chegada dos primeiros “botânicos” europeus e, paralelamente, a elaboração crescente de um discurso higienista, nascente, concorre para a integração dos elementos da flora local ao próprio traçado da cidade como reação e simultânea solução ao problema do adensamento urbano. Os aspectos dos nossos jardins no século XIX restringe-se às soluções europeias, principalmente às inglesas, pois estas serviram de modelo aos jardins franceses, herdados pelos nossos artistas. Auguste François Marie Glaziou, botânico-paisagista, chega ao Brasil em 1858, a convite de D. Pedro II, para ocupar o lugar de Diretor Geral de Matas e Jardins. Através de seus trabalhos, ele faz a adequação da flora autóctone aos elementos europeus. Suas principais obras realizadas no Rio de Janeiro, e que ainda mantêm a maioria das características – reforma do Passeio Público, Quinta da Boa Vista e Campo de Santana – são analisados, bem como, a ligação direta existente entre um botânico-paisagista francês e o ambiente brasileiro do século XIX.
publishDate 1993
dc.date.issued.fl_str_mv 1993-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-01-22T01:07:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:03:14Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/6184
url http://hdl.handle.net/11422/6184
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola de Belas Artes
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/6184/1/416325.pdf
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/6184/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv eb91643e8639532e29ffc4bdaa9d4120
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097124354359296