Fácies orgânica e potencialidade de geração de hidrocarbonetos do aptiano da Bacia do Parnaíba
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/4423 |
Resumo: | A bacia do Parnaíba é uma extensa bacia intracratônica, com uma área de aproximadamente 600.000 km², localizada na Região Nordeste do Brasil, abrangendo os Estados do Maranhão, Piauí, pequenas faixas do leste do Pará, oeste do Ceará, norte de Tocantins e Goiás. A Formação Codó, de idade cretácea, apresenta espessura máxima aproximada de 230 m em subsuperfície, sendo constituída de camadas de arenitos, folhelhos, carbonatos, conglomerados e siltitos considerados como sendo depositados em ambiente marinho raso carbonático durante um episódio transgressivo. O objetivo deste trabalho foi determinar o estágio de evolução térmica para caracterização do potencial de geração de hidrocarbonetos e caracterização da faciologia orgânica, utilizando análises de microscopia (Palinofácies, Índice de Coloração de Esporos – ICE, Refletância da Vitrinita - % Ro e Espectro de Fluorescência) e análises de geoquímica orgânica (Pirólise Rock-Eval, Carbono Orgânico Total - COT, Enxofre Total - ST). Para tal estudo foram utilizadas 19 amostras provenientes de uma sequência sedimentar cretácea pertencente à Formação Codó, Bacia do Parnaíba. Na seção sedimentar estudada (Poço UN-24-PI), houve um predomínio de componentes orgânicos particulados do grupo Fitoclasto, seguido por componentes dos grupos Palinomorfo e Matéria Orgânica Amorfa (MOA). Os resultados obtidos através da geoquímica orgânica apontam para o predomínio do querogênio tipo II indicando uma boa qualidade de matéria orgânica para geração de hidrocarbonetos, e os teores de COT e ST alcançam valores de até 6,3% e 1,3% respectivamente, com um bom Potencial de Geração (PG) de até 15,77 mg.HC/g.rocha. Segundo análises organogeoquímicas, a seção sedimentar analisada apresenta um excelente potencial para a geração de petróleo, porém, encontrase em um estágio de evolução térmica ainda insuficiente para a conversão de matéria orgânica em hidrocarbonetos líquidos e/ou gasosos. A partir da integração desses resultados, a sucessão sedimentar analisada foi dividida em sete intervalos que, de acordo com as mudanças eustáticas constatadas por parâmetros palinofaciológicos, representam uma variação desde um ambiente proximal restrito até um ambiente marinho com alternância no regime entre óxico e disóxico-anóxico. |
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A Formação Codó, de idade cretácea, apresenta espessura máxima aproximada de 230 m em subsuperfície, sendo constituída de camadas de arenitos, folhelhos, carbonatos, conglomerados e siltitos considerados como sendo depositados em ambiente marinho raso carbonático durante um episódio transgressivo. O objetivo deste trabalho foi determinar o estágio de evolução térmica para caracterização do potencial de geração de hidrocarbonetos e caracterização da faciologia orgânica, utilizando análises de microscopia (Palinofácies, Índice de Coloração de Esporos – ICE, Refletância da Vitrinita - % Ro e Espectro de Fluorescência) e análises de geoquímica orgânica (Pirólise Rock-Eval, Carbono Orgânico Total - COT, Enxofre Total - ST). Para tal estudo foram utilizadas 19 amostras provenientes de uma sequência sedimentar cretácea pertencente à Formação Codó, Bacia do Parnaíba. Na seção sedimentar estudada (Poço UN-24-PI), houve um predomínio de componentes orgânicos particulados do grupo Fitoclasto, seguido por componentes dos grupos Palinomorfo e Matéria Orgânica Amorfa (MOA). Os resultados obtidos através da geoquímica orgânica apontam para o predomínio do querogênio tipo II indicando uma boa qualidade de matéria orgânica para geração de hidrocarbonetos, e os teores de COT e ST alcançam valores de até 6,3% e 1,3% respectivamente, com um bom Potencial de Geração (PG) de até 15,77 mg.HC/g.rocha. Segundo análises organogeoquímicas, a seção sedimentar analisada apresenta um excelente potencial para a geração de petróleo, porém, encontrase em um estágio de evolução térmica ainda insuficiente para a conversão de matéria orgânica em hidrocarbonetos líquidos e/ou gasosos. 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