Tradução literária e difusão cultural: entre estética e política
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista odisséia |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/11063 |
Resumo: | A tradução de uma obra literária ultrapassa o âmbito literário do texto fonte. As escolhas feitas dependem de maneira primordial das orientações ideológicas, do peso das culturas umas em relação as outras, das decisões de ordem editorial e política, e, enfim, dos estereótipos mantidos entre as culturas, os quais não existem no abstrato mas fixam suas raízes, no geral, nas realidades históricas, para, em seguida, serem alimentados pelos interesses divergentes de um grupo em relação ao outro. Nesse contexto, o tradutor de um romance não cumpre apenas o papel de um passeur entre uma cultura e outra; ele é o veículo de uma intenção mais ou menos articulada, mais ou menos consciente, e se inscreve claramente em uma relação de força, de fraqueza, de eventual luta, entre um grupo cultural e outro. Com o intuito de saber mais sobre esta problemática, é preciso se colocar as seguintes questões: Quem, entre os autores de um país, é traduzido? Quem os traduz e os publica? Para quem eles são traduzidos? Como são traduzidos? Com qual objetivo? O presente artigo dedica-se sobre os casos de autores quebequenses na Itália, exemplares sob essa perspectiva. |
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Tradução literária e difusão cultural: entre estética e políticaTradução literária. Difusão cultural. Quebec-ItáliaA tradução de uma obra literária ultrapassa o âmbito literário do texto fonte. As escolhas feitas dependem de maneira primordial das orientações ideológicas, do peso das culturas umas em relação as outras, das decisões de ordem editorial e política, e, enfim, dos estereótipos mantidos entre as culturas, os quais não existem no abstrato mas fixam suas raízes, no geral, nas realidades históricas, para, em seguida, serem alimentados pelos interesses divergentes de um grupo em relação ao outro. Nesse contexto, o tradutor de um romance não cumpre apenas o papel de um passeur entre uma cultura e outra; ele é o veículo de uma intenção mais ou menos articulada, mais ou menos consciente, e se inscreve claramente em uma relação de força, de fraqueza, de eventual luta, entre um grupo cultural e outro. Com o intuito de saber mais sobre esta problemática, é preciso se colocar as seguintes questões: Quem, entre os autores de um país, é traduzido? Quem os traduz e os publica? Para quem eles são traduzidos? Como são traduzidos? Com qual objetivo? O presente artigo dedica-se sobre os casos de autores quebequenses na Itália, exemplares sob essa perspectiva.UFRN2017-01-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/1106310.21680/1983-2435.2017v2n1ID11063Odisseia; Vol. 2 No. 1 (2017); p. 133 - 151Revue Odisseia; Vol. 2 No. 1 (2017); p. 133 - 151Revista Odisseia; v. 2 n. 1 (2017); p. 133 - 1511983-243510.21680/1983-2435.2017v2n1reponame:Revista odisséiainstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/11063/7903Copyright (c) 2017 Revista Odisseiainfo:eu-repo/semantics/openAccessJolicoeur, Louis2019-06-05T23:45:30Zoai:periodicos.ufrn.br:article/11063Revistahttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/indexPUBhttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/oai||revistaodisseia2016@gmail.com1983-24351983-2435opendoar:2019-06-05T23:45:30Revista odisséia - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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