Conhecimento do enfermeiro da estratégia de saúde da família acerca do diagnóstico precoce do autismo

• Autor(a) principal: Flor, Loorrana Beatriz da Silva
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51862
• topic: Transtorno do Espectro Autista; Diagnóstico precoce; Consulta de crescimento e desenvolvimento

Introdução: O aumento dos casos de autismo tem sido consistentemente relatado. Os últimos dados epidemiológicos publicados mostram que uma pessoa é diagnosticada com autismo em cada 68. Com o aumento da incidência de autismo, os profissionais de saúde devem estar alertas para a identificação dos sinais de risco. Quanto mais precoce o diagnóstico, melhor o prognóstico. Se fazendo necessário o papel do enfermeiro. Objetivo: Descrever o conhecimento do enfermeiro da Estratégia da Saúde da Família (ESF) sobre os instrumentos disponíveis para rastreamento do Autismo. Além de, verificar o conhecimento do enfermeiro a respeito dos principais sinais de TEA e avaliar a importância da assistência de enfermagem prestada a criança com autismo. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório, do tipo qualitativo. A amostra final foi composta por 10 profissionais. A coleta de dados aconteceu por meio de entrevista semiestruturada via ligação de telefone. As respostas analisadas conforme a literatura utilizando autores que trabalharam com o conteúdo no qual foi obtido perante os resultados apontados pela codificação. Resultados: Todas as entrevistadas, reconheceram a importância da enfermagem no diagnóstico precoce do autismo, evidenciando a necessidade de uma consulta que aborde todos os contextos da vida da criança. Sobre as dificuldades enfrentadas pelas enfermeiras durante a consulta de crescimento e desenvolvimento no diagnóstico precoce do TEA, as participantes apontaram a falta de conhecimento mais abrangente da população em geral acerca da temática e de instrumentos que pudessem nortear o atendimento clínico e as condutas. Considerações finais: Com este estudo, pode-se concluir que as enfermeiras possuem dificuldades para conceituar o TEA e identificar os transtornos sensoriais durante a consulta de crescimento e desenvolvimento, além de desconhecerem os instrumentos de triagem precoce para o TEA. A realização de estudos como este, que mostrem a importância do diagnóstico precoce do TEA, mediado pelo enfermeiro são extremamente relevantes e precisam ser ampliados para apresentar outras evidências.