Elaboração de preparações alimentares espessadas para pacientes disfágicos com esclerose lateral amiotrófica – consistências 1 e 2

• Autor(a) principal: Rocha, Isabela Luzia Brito
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45968
• topic: Disfagia; Esclerose lateral amiotrófica; Terapia nutricional

Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que acomete o neurônio motor superior e o neurônio motor inferior. Com a progressão da doença, a ocorrência da disfagia é comum nos pacientes com ELA. Essa condição prejudica a ingestão alimentar via oral, influenciando negativamente o estado nutricional, o qual é fator de prognóstico importante. Objetivo: Propor preparações alimentares espessadas nas consistências 1 e 2 para pacientes disfágicos com ELA, contribuindo para uma alimentação via oral mais segura. Método: Foram elaboradas preparações espessadas, de acordo com a padronização dos níveis de consistência 1 e 2 elaborada pela Iniciativa Internacional de Padronização de Dietas para Disfagia (IDDSI). No planejamento foi considerado aspectos relacionados à qualidade nutricional e a palatabilidade. O processo de produção teve início a partir do planejamento e criação das receitas, seguido do teste das mesmas. Aquelas preparações que atingiram a consistência adequada, mediante o teste de fluxo do IDDSI, foram padronizadas em receitas, cada uma com sua respectiva ficha técnica de preparação. Resultados: Foram elaboradas 10 fichas técnicas de preparações alimentares espessas, sendo 5 preparações referentes ao nível 1 (muito levemente espessado) e 5 ao nível 2 (levemente espessado). Os valores de energia e proteína da porção média das preparações variaram de 46 kcal a 485 kcal, e 1,6g a 16g, respectivamente. Ademais, as preparações foram consideradas boas fontes de micronutrientes antioxidantes como as vitaminas C e A. Conclusão: As preparações elaboradas nesse trabalho viabilizarão resultados positivos na terapia nutricional dos pacientes disfágicos com ELA e possibilitarão a diversificação da alimentação oral com líquidos espessados de forma mais segura e eficaz.