Contribuição para a tecnologia de produção de corpos de oclusão do baculovírus spodoptera: análise das proteínas virais e caracterização matemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dantas, Graciana Clecia
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22423
Resumo: O uso de agrotóxicos em cultivo agrícola é cada vez maior. Os inseticidas químicos usados na agroindústria causam grandes preocupações como a contaminação ambiental e a falta de seletividade aos organismos. Uma alternativa para esse problema é a utilização de bioinseticidas. Os bioinseticidas são mais seguros que os agrotóxicos comuns e apresentam vantagens como menor toxicidade e alta especificidade. Ademais, podem ser utilizados em menor quantidade, decompõem-se mais rápido e sua utilização associada com os inseticidas sintéticos faz com que o uso de agrotóxicos seja menor, causando baixo impacto ambiental. Em particular, bioinseticidas do tipo baculovírus têm sido apontados como uma opção de substituição a estes inseticidas químicos na agricultura. Neste trabalho, foi realizada a produção in vitro do baculovírus Spodoptera frugiperda nucleopolyhedrovirus e o estudo do seu perfil eletroforético com base nas proteínas virais presentes nos vírus extracelulares deste baculovírus. As partículas de vírus extracelulares obtidas durante a passagem seriada do baculovírus foram analisadas por eletroforese em gel desnaturante e, como esperado, a poliedrina - proteína responsável pela formação do corpo de oclusão - com aproximadamente 30 kDa foi destaque em todas as passagens analisadas. Proteínas na região entre 14,4 e 97 kDa também foram detectadas. A análise do efeito da adição do hormônio β-ecdisona extraído do Ginseng brasileiro e do hormônio ecdisona sintético na produção do baculovírus Spodoptera foi realizada na terceira e quarta passagens em células Sf21, momento em que a formação dos corpos de oclusão foi reduzida. Os resultados mostraram que o hormônio ecdisona não influenciou na produção dos corpos de oclusão na terceira passagem. Porém, na quarta passagem ao se adicionar o hormônio ecdisona, tanto o sintético como o extraído do Ginseng brasileiro, houve um aumento aproximado de duas vezes na formação dos corpos de oclusão quando comparados à produção sem adição de ecdisona. Utilizando este processo de infecção, foi realizada uma modelagem e simulação matemática que representasse o mecanismo de produção do bioinseticida.
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Os bioinseticidas são mais seguros que os agrotóxicos comuns e apresentam vantagens como menor toxicidade e alta especificidade. Ademais, podem ser utilizados em menor quantidade, decompõem-se mais rápido e sua utilização associada com os inseticidas sintéticos faz com que o uso de agrotóxicos seja menor, causando baixo impacto ambiental. Em particular, bioinseticidas do tipo baculovírus têm sido apontados como uma opção de substituição a estes inseticidas químicos na agricultura. Neste trabalho, foi realizada a produção in vitro do baculovírus Spodoptera frugiperda nucleopolyhedrovirus e o estudo do seu perfil eletroforético com base nas proteínas virais presentes nos vírus extracelulares deste baculovírus. 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Utilizando este processo de infecção, foi realizada uma modelagem e simulação matemática que representasse o mecanismo de produção do bioinseticida.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICASfMNPVBioinseticidaBaculovírusEcdisonaGinseng brasileiroProteomaSDS-PAGEModelagem matemáticaContribuição para a tecnologia de produção de corpos de oclusão do baculovírus spodoptera: análise das proteínas virais e caracterização matemáticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALGracianaCleciaDantas_TESE.pdfGracianaCleciaDantas_TESE.pdfapplication/pdf2540863https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22423/1/GracianaCleciaDantas_TESE.pdfd441458aaa2ddd3d2f492de2e2077516MD51TEXTGracianaCleciaDantas_TESE.pdf.txtGracianaCleciaDantas_TESE.pdf.txtExtracted texttext/plain165039https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22423/4/GracianaCleciaDantas_TESE.pdf.txtda0f98290925ebc4b6fdbc501ec50a54MD54THUMBNAILGracianaCleciaDantas_TESE.pdf.jpgGracianaCleciaDantas_TESE.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4350https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22423/5/GracianaCleciaDantas_TESE.pdf.jpgf9f9bff4fd31ac04152b7cde65f1cdb2MD55123456789/224232017-11-03 00:57:39.793oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/22423Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2017-11-03T03:57:39Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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