Educação física escolar inclusiva e alunos com transtorno do espectro autista

• Autor(a) principal: Oliveira, Juliana de Assis
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46542
• topic: Educação Física Escolar; Inclusão; Transtorno do Espectro Autista

A educação é indispensável para a sociedade e é um direito garantido a todas as pessoas. Dessa forma, a educação inclusiva torna-se essencial para assegurar educação para todos, com qualidade e colaborando para a construção do cidadão ético-crítico. Sendo assim, as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) devem estar incluídas nas escolas, tendo suas individualidades respeitadas. O ambiente escolar é fundamental para o aluno com TEA, de modo a colaborar com o desenvolvimento das relações sociais. Nesse aspecto, a Educação Física (EF) apresenta-se como uma área de conhecimento pertencente às linguagens, sendo um dos recursos que as pessoas com TEA podem ter para se expressar. Uma vez que a EF é um componente curricular obrigatório e as pessoas com TEA estão presentes nas escolas, a EF deve ter características da educação inclusiva. Sendo assim, esta pesquisa apresenta-se como descritiva qualitativa, com a utilização de um questionário aplicado com professores de Educação Física da rede pública municipal do Natal, os quais trabalham no ensino fundamental anos iniciais (1º ao 5º ano) e tiveram em suas turmas alunos com TEA. A pesquisa teve por objetivo discutir a inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista nas aulas de Educação Física escolar dos anos iniciais do ensino fundamental. Os resultados encontrados mostram as percepções dos professores sobre a inclusão, as quais estão em consonância com o que é dito por autores da EF que pesquisam a inclusão escolar. Os professores voluntários utilizam estratégias metodológicas variadas para permitir e incentivar a participação de todos em suas aulas, respeitando as especificações dos alunos. Além disso, foi possível perceber atitudes positivas para incentivar a inclusão das pessoas com TEA na aula de EF. Mesmo assim, nota-se que ainda há insegurança para realizar as aulas em turmas com alunos TEA, devido à sensação de formação docente sem ter sido voltada para a inclusão.