Por uma geografia escoteira: uma análise da interação da geografia e do movimento escoteiro no espaço geográfico
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13791 |
Resumo: | O Movimento Escoteiro traz em si a essência de formar cidadãos comprometidos com a sociedade em que estão inseridos. Sua proposta educacional está em constante transformação da mesma forma em quem que o espaço e a ciência geográfica se modificam. Partindo das ideias desenvolvidas pelo Movimento Escoteiro, a presente pesquisa tem por objetivo principal entender a participação da geografia no Movimento Escoteiro e em como isso influencia na sua relação com o espaço geográfico. Como metodologia utiliza o estudo bibliográfico como instrumento para descrever a história do escotismo, desde sua idealização por Baden-Powell, em 1907, sua chegada ao Brasil, em 1910, e sua ação no espaço vivido e no ensino geografia, partindo das experiências do escotismo com os jogos e a prática mateira. Como marco inicial é realizado um histórico do Movimento Escoteiro e do ensino de geografia como uma ciência escolar, utilizando como base as propostas do ensino formal, do não formal no escoteiro, bem como, as propostas interdisciplinares que buscam aliar temas em comuns da disciplina escolar geografia. Com base na análise dos questionários com chefes escoteiros em busca de perceber a vivência geográfica em seus grupos escoteiros entendemos como é percebido o espaço geográfico durante as atividades mateiras. Trabalhamos também a prática da geografia em sala, com jogos escoteiros adaptados, e observamos como as atividades escoteiras podem ser introduzidas e praticadas no ambiente escolar. Foi possível observar que as concepções espaciais presentes nas especialidades escoteiras, por meio dos jogos lúdicos feitos em ambiente escolar, são capazes de levar o jovem a compreender o espaço em que vive. Pode ser percebido que o aprender-fazendo e o lúdico escoteiro são possibilidades de aprendizado na prática do ensino de geografia. |
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Partindo das ideias desenvolvidas pelo Movimento Escoteiro, a presente pesquisa tem por objetivo principal entender a participação da geografia no Movimento Escoteiro e em como isso influencia na sua relação com o espaço geográfico. Como metodologia utiliza o estudo bibliográfico como instrumento para descrever a história do escotismo, desde sua idealização por Baden-Powell, em 1907, sua chegada ao Brasil, em 1910, e sua ação no espaço vivido e no ensino geografia, partindo das experiências do escotismo com os jogos e a prática mateira. Como marco inicial é realizado um histórico do Movimento Escoteiro e do ensino de geografia como uma ciência escolar, utilizando como base as propostas do ensino formal, do não formal no escoteiro, bem como, as propostas interdisciplinares que buscam aliar temas em comuns da disciplina escolar geografia. 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Their educational proposal is in constant transformation the same as the geographical science and space are modified. Based on the ideas developed by the movement, this research mainly aims to understand how geography is integrated in the scout movement and how it influences its relationship with the geographic space. The methodology utilized is a bibliographic study as a tool to describe the history of scouting, since its conception by Baden-Powell in 1907, its arrival in Brazil in 1910 and its activity in the lived space and geography teaching - from the experience of scouting with the games and wood scout practice. Initially, historic researches of the scout movement and the teaching of geography as a school science were made, using the proposals of formal school teaching, informal teaching of the scouts and also interdisciplinary propositions that aim to ally common themes of geography. Based on the analysis of the questionnaires made with scout chiefs in order to realize the geographic experience in their scout groups. With this, it is understood how the geographic space is comprehended during wood scout routines. Practice in geography in classrooms with adapted scout games were also made, and we observed how the scout activities can be introduced and practiced in a school environment. It was possible to notice that spacial conceptions present in scout specialties, through ludic games in a school environment, are capable of making the youth understand the space they live in. It can be perceived that the learning-by-doing and the ludic methods are viable possibilities of practical learning of geography teaching.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFRRJBrasilInstituto de AgronomiaInstituto Multidisciplinar de Nova IguaçuEnsino de geografiaeducação não formalescotismoGeography TeachingInformal EducationScoutingGeografiaPor uma geografia escoteira: uma análise da interação da geografia e do movimento escoteiro no espaço geográficoFor a Scout geography: an analysis of the interaction of geography and scout movement in geographical spaceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBADEN-POWELL, Robert. Escotismo para rapazes. Edição Escritório Nacional. 5° reimpressão. Abril, 2017. BARBOSA, Debora Rodrigues. Zona Oeste Continental x Zona Oeste Oceânica. Publicado em 29 jan 2021. Disponível em https://oestecarioca-estudos.blogspot.com/2021/01/ zona-oeste-continental-x-zona-oeste.html. Acesso em 20 nov 2021. BIESDORF, Rosane Kloh. O papel da educação formal e não-formal: educação na escola e na sociedade. Revista Itinerarius Reflectionis, vol. 1, n° 10, 2011 BRASIL. Decreto n. 8.828 de Janeiro de 1946. Dispõe sobre o reconhecimento da União dos Escoteiros do Brasil como instituição destinada a educação extra-escolar. ______. Lei nº 9394 de 29 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. In: Diário Oficial da União. FÁVERO, Osmar. Educação Não Formal: contextos, percursos e sujeitos. Educação e Sociedade, Campinas, v.28, n.99, p. 614-617, maio/ago. 2007. Disponível em: < http://www.cedes.unicamp.br > Acesso em 02 de maio de 2021. FERREIRA, Norma Sandra de Almeida. As pesquisas denominadas “Estado da Arte”. Revista Educação & Sociedade, ano XXIII, n° 79, Agosto/2002. p. 257-272. 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