Avaliação biológica do cálcio da casca de ovo de galinha (Gallus Gallus, L.) em pó em ratas (Rattus norvegicus, Wistar) saudáveis e com osteoporose induzida
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10983 |
Resumo: | A casca de ovo, subproduto agro-industrial pode ser considerada potencial fonte de cálcio para o homem, sendo um dos ingredientes de multimisturas alimentares distribuídas no Brasil como estratégia de combate à desnutrição. A falta de informações químicas da casca de ovo motivou a realização deste trabalho que visou desenvolver tecnologia para obtenção deste produto na forma de pó, determinar o seu conteúdo de nutrientes e avaliar a utilização biológica da fração de cálcio em ratas saudáveis e/ou com osteoporose induzida através de ooforectomia e glicocorticoterapia. Depois de lavadas em água corrente e imersas por 15 minutos em solução clorada contendo 200 ppm de cloro residual livre (CRL), as cascas foram centrifugadas a 2.000 rpm (g = 9,80), submetidas à secagem em estufa com circulação de ar aquecido a 55 ± 5ºC e transformadas em pó com auxílio de um moinho de facas, tendo sido obtido um rendimento de 98,45 ± 0,70%. Pesquisas de microorganimos: bactérias mesófilas aeróbias, bolores e leveduras, coliformes a 35 °C e a 45 °C e Salmonella spp.spp, mostraram a eficiência do processo empregado. Determinações analíticas revelaram que 100g desse produto continha baixo teor de umidade (1,3490 ± 0,0274g), resíduo mineral fixo equivalente a 91,9600 ± 0,2218g e baixo teor calórico (30,6823 ± 4,9069 Kcal), provenientes de 4,3693 ± 0,3977g de proteínas, 0,7837 ± 0,0560g de lipídios e 1,5379 ± 0,7029g de carboidratos totais, além de 30.263,72mg de cálcio. Rações para manutenção de ratos Wistar adultos foram preparadas (controle), nas quais a fonte de cálcio foi substituída pela casca de ovo e suplementadas ou não com vitaminas D e K (experimentais). Ratas saudáveis ou com osteoporose induzida, divididas em 8 grupos receberam ração e água ad libitum, durante 33 dias. Foram avaliados os parâmetros morfológicos, bioquímicos e hematológicos das cobaias. As ratas do grupo 7 (ração sem vitamina D) apresentaram fêmures significativamente mais pesados do que os dos animais do grupo 6 (ração sem vitamina K), o que pode sugerir a maior importância da vitamina D em relação a vitamina K no processo de formação óssea. Quanto ao peso dos rins, diferenças distintas entre os órgãos direito e esquerdo foram encontradas. A média dos pesos dos rins das ratas do grupo 3 (ração com cálcio da casca) apresentou-se, significativamente, maior do que os rins dos demais animais utilizados no experimento. Em relação ao fósforo contido nos ossos animais do grupo 6 (ração sem vitamina K) diferiram dos animais do grupo controle, apresentando níveis de fósforo ósseo semelhantes ao grupo basal e inferiores aos grupos 2 (osteoporótico + ração de manutenção), 8 (ração suplementada com cálcio da casca e vitaminas D e K) e controle. Em relação ao magnésio e cálcio ósseos, os animais dos grupos 2 e 8 não apresentaram diferenças significativas quando comparados aos animais do grupo controle, e os animais do grupo 5 (ração sem vitaminas D e K) apresentaram menor teor de cálcio ósseo em comparação com os demais grupos (p<0,05). Com relação ao teor de cálcio retido nos ossos, os teores médios encontrados nos fêmures dos animais dos grupos 2 e 8 não diferiram significativamente do grupo controle. A utilização biológica de cálcio não diferiu entre os animais dos grupos controle, 2 e 8, mostrando que o tratamento no qual não foi realizado a incorporação da casca de ovo como fonte de cálcio respondeu de forma similar aquele em que a suplementação de cálcio foi realizada concomitantemente com a das vitaminas D e K. Quando a suplementação de cálcio foi realizada com a casca de ovo em pó e utilizando-se as vitaminas D e K em níveis basais, ou na ausência dessas vitaminas, o efeito observado foi de uma utilização biológica de cálcio menor em comparação ao grupo controle. Os resultados das análises hematológicas e de fosfatase alcalina e cálcio sérico dos grupos estudados, em sua maioria, foram similares aos do grupo controle. Os animais do grupo 3 (ração com casca) foram os únicos que apresentaram resultados que diferiram dos animais do grupo controle no que diz respeito a concentração média de fósforo sérico. |
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A falta de informações químicas da casca de ovo motivou a realização deste trabalho que visou desenvolver tecnologia para obtenção deste produto na forma de pó, determinar o seu conteúdo de nutrientes e avaliar a utilização biológica da fração de cálcio em ratas saudáveis e/ou com osteoporose induzida através de ooforectomia e glicocorticoterapia. Depois de lavadas em água corrente e imersas por 15 minutos em solução clorada contendo 200 ppm de cloro residual livre (CRL), as cascas foram centrifugadas a 2.000 rpm (g = 9,80), submetidas à secagem em estufa com circulação de ar aquecido a 55 ± 5ºC e transformadas em pó com auxílio de um moinho de facas, tendo sido obtido um rendimento de 98,45 ± 0,70%. Pesquisas de microorganimos: bactérias mesófilas aeróbias, bolores e leveduras, coliformes a 35 °C e a 45 °C e Salmonella spp.spp, mostraram a eficiência do processo empregado. Determinações analíticas revelaram que 100g desse produto continha baixo teor de umidade (1,3490 ± 0,0274g), resíduo mineral fixo equivalente a 91,9600 ± 0,2218g e baixo teor calórico (30,6823 ± 4,9069 Kcal), provenientes de 4,3693 ± 0,3977g de proteínas, 0,7837 ± 0,0560g de lipídios e 1,5379 ± 0,7029g de carboidratos totais, além de 30.263,72mg de cálcio. Rações para manutenção de ratos Wistar adultos foram preparadas (controle), nas quais a fonte de cálcio foi substituída pela casca de ovo e suplementadas ou não com vitaminas D e K (experimentais). Ratas saudáveis ou com osteoporose induzida, divididas em 8 grupos receberam ração e água ad libitum, durante 33 dias. Foram avaliados os parâmetros morfológicos, bioquímicos e hematológicos das cobaias. As ratas do grupo 7 (ração sem vitamina D) apresentaram fêmures significativamente mais pesados do que os dos animais do grupo 6 (ração sem vitamina K), o que pode sugerir a maior importância da vitamina D em relação a vitamina K no processo de formação óssea. Quanto ao peso dos rins, diferenças distintas entre os órgãos direito e esquerdo foram encontradas. A média dos pesos dos rins das ratas do grupo 3 (ração com cálcio da casca) apresentou-se, significativamente, maior do que os rins dos demais animais utilizados no experimento. Em relação ao fósforo contido nos ossos animais do grupo 6 (ração sem vitamina K) diferiram dos animais do grupo controle, apresentando níveis de fósforo ósseo semelhantes ao grupo basal e inferiores aos grupos 2 (osteoporótico + ração de manutenção), 8 (ração suplementada com cálcio da casca e vitaminas D e K) e controle. Em relação ao magnésio e cálcio ósseos, os animais dos grupos 2 e 8 não apresentaram diferenças significativas quando comparados aos animais do grupo controle, e os animais do grupo 5 (ração sem vitaminas D e K) apresentaram menor teor de cálcio ósseo em comparação com os demais grupos (p<0,05). Com relação ao teor de cálcio retido nos ossos, os teores médios encontrados nos fêmures dos animais dos grupos 2 e 8 não diferiram significativamente do grupo controle. A utilização biológica de cálcio não diferiu entre os animais dos grupos controle, 2 e 8, mostrando que o tratamento no qual não foi realizado a incorporação da casca de ovo como fonte de cálcio respondeu de forma similar aquele em que a suplementação de cálcio foi realizada concomitantemente com a das vitaminas D e K. Quando a suplementação de cálcio foi realizada com a casca de ovo em pó e utilizando-se as vitaminas D e K em níveis basais, ou na ausência dessas vitaminas, o efeito observado foi de uma utilização biológica de cálcio menor em comparação ao grupo controle. Os resultados das análises hematológicas e de fosfatase alcalina e cálcio sérico dos grupos estudados, em sua maioria, foram similares aos do grupo controle. Os animais do grupo 3 (ração com casca) foram os únicos que apresentaram resultados que diferiram dos animais do grupo controle no que diz respeito a concentração média de fósforo sérico.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoThe eggshell, agroindustrial by-product can be considered like a potential source of calcium for human, being one of the ingredients of food multimixtures distributed in Brazil like a strategy to combat malnutrition. The lack of chemical informations about eggshell caused the realization of this work that aimed to develop a technology to obtain a product in a powder form, determine its content of nutritious and evaluate the biological use of its fraction of calcium in healthly female rats and/or osteorosis induced by castration and glucorticoid therapy. After washed in water and immersed in 200 ppm sodium hypochlorite solution for 15 minutes, the shlles were centrifugated to 2.000 rpm (g=9,80), dried with heated air circulation to 55 ± 5ºC and turned into a powder with a mill, obtained a profit of 98,45 ± 0,70 %. Investigations of total bacterial aerobic counts, mold and yeasts, coliforms 35 °C and 45 °C and Salmonella spp., showed the efficiency of the process employed. Analytical determinations showed that 100g of this product contained low moisture (1,3490 ± 0,0274g), ash equivalent to 91,9600 ± 0,2218g and low caloric value (30,6823 ± 4,9069 Kcal), originated from 4,3693 ± 0,3977g of proteins, 0,7837 ± 0,0560g of lipídis and 1,5379 ± 0,7029g of total carbohydrates, besides 30.263,72 mg of calcium. Diet for maintenance to adult rats Wistar were prepared (control), in which the source of calcium was substituted by egghell powder and supplemented or not with vitamins D and K (experimentals). Healthy or osteoporosis induced rats, divided into 8 groups received diet and water ad libitum, during 33 days. Morphological, biochemical and hematological parameters were evaluated. Rats of group 7 (without vitamin D) presented femurs significantly more heavy than rats of group 6 (without vitamin K), what could suggest the biggest importance of the vitamin D compared to vitamin K in the process of bone formation. For the kidneys were observed differences between the right and left organ. These organs of group 3 (diet with calcium of the shell) presented average of weights significantly bigger than the other experimental groups. Relate to bone contents of phosphorus, animal of group 6 (diet without vitamin K) were different from the animals of control group, with similar levels to basal group and inferiors to the groups 2 (osteoporosis induced + diet of maintenance), 8 (diet supplemented with calcium of the shell and vitamins D and K) and control group. Relate to bone contents of magnesium and calcium, the animals of the groups 2 and 8 did not present significant differences compared to control group, and the animals of group 5 (diet without vitamins D and K) presented less contents of calcium in their bones compared to other groups (p <0,05). The calcium present in the bones of groups 2 and 8 did not defer significantly of the group control. The biological use of calcium did not defer between the animals of the groups control, 2 and 8, showing that the treatment in which there was used eggshell like a source of calcium was similar that in which the suplementation of calcium with vitamins D and K were done. When the suplementation of calcium from eggshell powder using vitamins D and K in basal levels, or without these vitamins was done, the biological use of calcium was low in comparison to control group. The results of hematological analysis, alkaline phosphatase and calcium serum of the groups studied, in most of all results, were similar to control group. The animals of the group 3 (diet 13 with calcium of the shell) were the only one who presented results to phosphorus serum that differed from the animals of control group.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de AlimentosUFRRJBrasilInstituto de Tecnologiaeggshellcalciumosteoporosiscasca de ovocálcioosteoporoseCiência e Tecnologia de AlimentosAvaliação biológica do cálcio da casca de ovo de galinha (Gallus Gallus, L.) em pó em ratas (Rattus norvegicus, Wistar) saudáveis e com osteoporose induzidaBiological evaluation of calcium from chicken eggshell (Gallus Gallus, L.) powder in healthly and osteoporosis induced female rats (Rattus norvegicus, Wistar)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/3935/2009%20-%20Juliana%20dos%20Santos%20Vilar.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/18430/2009%20-%20Juliana%20dos%20Santos%20Vilar.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/24718/2009%20-%20Juliana%20dos%20Santos%20Vilar.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/31119/2009%20-%20Juliana%20dos%20Santos%20Vilar.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/37513/2009%20-%20Juliana%20dos%20Santos%20Vilar.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/43867/2009%20-%20Juliana%20dos%20Santos%20Vilar.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/50265/2009%20-%20Juliana%20dos%20Santos%20Vilar.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/56687/2009%20-%20Juliana%20dos%20Santos%20Vilar.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/417Made available in DSpace on 2016-04-28T14:54:41Z (GMT). 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A casca de ovo, subproduto agro-industrial pode ser considerada potencial fonte de cálcio para o homem, sendo um dos ingredientes de multimisturas alimentares distribuídas no Brasil como estratégia de combate à desnutrição. A falta de informações químicas da casca de ovo motivou a realização deste trabalho que visou desenvolver tecnologia para obtenção deste produto na forma de pó, determinar o seu conteúdo de nutrientes e avaliar a utilização biológica da fração de cálcio em ratas saudáveis e/ou com osteoporose induzida através de ooforectomia e glicocorticoterapia. Depois de lavadas em água corrente e imersas por 15 minutos em solução clorada contendo 200 ppm de cloro residual livre (CRL), as cascas foram centrifugadas a 2.000 rpm (g = 9,80), submetidas à secagem em estufa com circulação de ar aquecido a 55 ± 5ºC e transformadas em pó com auxílio de um moinho de facas, tendo sido obtido um rendimento de 98,45 ± 0,70%. Pesquisas de microorganimos: bactérias mesófilas aeróbias, bolores e leveduras, coliformes a 35 °C e a 45 °C e Salmonella spp.spp, mostraram a eficiência do processo empregado. Determinações analíticas revelaram que 100g desse produto continha baixo teor de umidade (1,3490 ± 0,0274g), resíduo mineral fixo equivalente a 91,9600 ± 0,2218g e baixo teor calórico (30,6823 ± 4,9069 Kcal), provenientes de 4,3693 ± 0,3977g de proteínas, 0,7837 ± 0,0560g de lipídios e 1,5379 ± 0,7029g de carboidratos totais, além de 30.263,72mg de cálcio. Rações para manutenção de ratos Wistar adultos foram preparadas (controle), nas quais a fonte de cálcio foi substituída pela casca de ovo e suplementadas ou não com vitaminas D e K (experimentais). Ratas saudáveis ou com osteoporose induzida, divididas em 8 grupos receberam ração e água ad libitum, durante 33 dias. Foram avaliados os parâmetros morfológicos, bioquímicos e hematológicos das cobaias. As ratas do grupo 7 (ração sem vitamina D) apresentaram fêmures significativamente mais pesados do que os dos animais do grupo 6 (ração sem vitamina K), o que pode sugerir a maior importância da vitamina D em relação a vitamina K no processo de formação óssea. Quanto ao peso dos rins, diferenças distintas entre os órgãos direito e esquerdo foram encontradas. A média dos pesos dos rins das ratas do grupo 3 (ração com cálcio da casca) apresentou-se, significativamente, maior do que os rins dos demais animais utilizados no experimento. Em relação ao fósforo contido nos ossos animais do grupo 6 (ração sem vitamina K) diferiram dos animais do grupo controle, apresentando níveis de fósforo ósseo semelhantes ao grupo basal e inferiores aos grupos 2 (osteoporótico + ração de manutenção), 8 (ração suplementada com cálcio da casca e vitaminas D e K) e controle. Em relação ao magnésio e cálcio ósseos, os animais dos grupos 2 e 8 não apresentaram diferenças significativas quando comparados aos animais do grupo controle, e os animais do grupo 5 (ração sem vitaminas D e K) apresentaram menor teor de cálcio ósseo em comparação com os demais grupos (p<0,05). Com relação ao teor de cálcio retido nos ossos, os teores médios encontrados nos fêmures dos animais dos grupos 2 e 8 não diferiram significativamente do grupo controle. A utilização biológica de cálcio não diferiu entre os animais dos grupos controle, 2 e 8, mostrando que o tratamento no qual não foi realizado a incorporação da casca de ovo como fonte de cálcio respondeu de forma similar aquele em que a suplementação de cálcio foi realizada concomitantemente com a das vitaminas D e K. Quando a suplementação de cálcio foi realizada com a casca de ovo em pó e utilizando-se as vitaminas D e K em níveis basais, ou na ausência dessas vitaminas, o efeito observado foi de uma utilização biológica de cálcio menor em comparação ao grupo controle. Os resultados das análises hematológicas e de fosfatase alcalina e cálcio sérico dos grupos estudados, em sua maioria, foram similares aos do grupo controle. Os animais do grupo 3 (ração com casca) foram os únicos que apresentaram resultados que diferiram dos animais do grupo controle no que diz respeito a concentração média de fósforo sérico. |
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