Como os professores avaliam as argumentações e provas matemáticas de alunos da escola básica?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim GEPEM (Online) |
Texto Completo: | https://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/101 |
Resumo: | Este artigo relata pesquisa brasileira realizada no campo da argumentação e prova na Educação Matemática, realizada em duas fases, à semelhança da pesquisa de Hoyles (1997): em um primeiro momento, mapeamos, por Balacheff (1988), os tipos de argumentação e prova que os alunos do ensino fundamental apresentaram frente a problemas de aritmética e geometria; num segundo momento, após análise e tabulação destes resultados, foi montado um questionário onde o professor deveria avaliar as respostas selecionadas dos discentes aos problemas apresentados. Dessa forma, a pesquisa consistiu em avaliar as concepções de 59 professores de Matemática de Ensino Básico em relação à argumentação e prova apresentadas pelos alunos. O levantamento mostrou que a grande maioria dos professores opta e avalia melhor respostas que apresentam um maior rigor técnico, como requer a Matemática, o que é relevante do ponto de vista da formação e das concepções/saberes do professor e preparo para a sala de aula. Por outro lado, houve respostas bastante consistentes e convincentes dos alunos, mas que fogem aos padrões de rigor, que não foram tão bem avaliadas pelos professores, levando-nos a inferir que parte considerável destes professores não valorizam o raciocínio do aluno. |
id |
UFRRJ-5_e3aca7de1b21efd628b83a3d86e169c5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/101 |
network_acronym_str |
UFRRJ-5 |
network_name_str |
Boletim GEPEM (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Como os professores avaliam as argumentações e provas matemáticas de alunos da escola básica?Este artigo relata pesquisa brasileira realizada no campo da argumentação e prova na Educação Matemática, realizada em duas fases, à semelhança da pesquisa de Hoyles (1997): em um primeiro momento, mapeamos, por Balacheff (1988), os tipos de argumentação e prova que os alunos do ensino fundamental apresentaram frente a problemas de aritmética e geometria; num segundo momento, após análise e tabulação destes resultados, foi montado um questionário onde o professor deveria avaliar as respostas selecionadas dos discentes aos problemas apresentados. Dessa forma, a pesquisa consistiu em avaliar as concepções de 59 professores de Matemática de Ensino Básico em relação à argumentação e prova apresentadas pelos alunos. O levantamento mostrou que a grande maioria dos professores opta e avalia melhor respostas que apresentam um maior rigor técnico, como requer a Matemática, o que é relevante do ponto de vista da formação e das concepções/saberes do professor e preparo para a sala de aula. Por outro lado, houve respostas bastante consistentes e convincentes dos alunos, mas que fogem aos padrões de rigor, que não foram tão bem avaliadas pelos professores, levando-nos a inferir que parte considerável destes professores não valorizam o raciocínio do aluno.Gepem/EDUR2019-11-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/101Boletim GEPEM; n. 74 (2019): BOLETIM GEPEM 74; 88 - 1092176-29880104-9739reponame:Boletim GEPEM (Online)instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJporhttps://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/101/603Copyright (c) 2019 Boletim Gepeminfo:eu-repo/semantics/openAccessAguilar Júnior, Carlos Augusto2021-06-03T01:01:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/101Revistahttps://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/PUBhttps://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/oaimbairral@ufrrj.com2176-29880104-9739opendoar:2021-06-03T01:01:27Boletim GEPEM (Online) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Como os professores avaliam as argumentações e provas matemáticas de alunos da escola básica? |
title |
Como os professores avaliam as argumentações e provas matemáticas de alunos da escola básica? |
spellingShingle |
Como os professores avaliam as argumentações e provas matemáticas de alunos da escola básica? Aguilar Júnior, Carlos Augusto |
title_short |
Como os professores avaliam as argumentações e provas matemáticas de alunos da escola básica? |
title_full |
Como os professores avaliam as argumentações e provas matemáticas de alunos da escola básica? |
title_fullStr |
Como os professores avaliam as argumentações e provas matemáticas de alunos da escola básica? |
title_full_unstemmed |
Como os professores avaliam as argumentações e provas matemáticas de alunos da escola básica? |
title_sort |
Como os professores avaliam as argumentações e provas matemáticas de alunos da escola básica? |
author |
Aguilar Júnior, Carlos Augusto |
author_facet |
Aguilar Júnior, Carlos Augusto |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Aguilar Júnior, Carlos Augusto |
description |
Este artigo relata pesquisa brasileira realizada no campo da argumentação e prova na Educação Matemática, realizada em duas fases, à semelhança da pesquisa de Hoyles (1997): em um primeiro momento, mapeamos, por Balacheff (1988), os tipos de argumentação e prova que os alunos do ensino fundamental apresentaram frente a problemas de aritmética e geometria; num segundo momento, após análise e tabulação destes resultados, foi montado um questionário onde o professor deveria avaliar as respostas selecionadas dos discentes aos problemas apresentados. Dessa forma, a pesquisa consistiu em avaliar as concepções de 59 professores de Matemática de Ensino Básico em relação à argumentação e prova apresentadas pelos alunos. O levantamento mostrou que a grande maioria dos professores opta e avalia melhor respostas que apresentam um maior rigor técnico, como requer a Matemática, o que é relevante do ponto de vista da formação e das concepções/saberes do professor e preparo para a sala de aula. Por outro lado, houve respostas bastante consistentes e convincentes dos alunos, mas que fogem aos padrões de rigor, que não foram tão bem avaliadas pelos professores, levando-nos a inferir que parte considerável destes professores não valorizam o raciocínio do aluno. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-11-27 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/101 |
url |
https://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/101 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://costalima.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/101/603 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Boletim Gepem info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Boletim Gepem |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Gepem/EDUR |
publisher.none.fl_str_mv |
Gepem/EDUR |
dc.source.none.fl_str_mv |
Boletim GEPEM; n. 74 (2019): BOLETIM GEPEM 74; 88 - 109 2176-2988 0104-9739 reponame:Boletim GEPEM (Online) instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) instacron:UFRRJ |
instname_str |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) |
instacron_str |
UFRRJ |
institution |
UFRRJ |
reponame_str |
Boletim GEPEM (Online) |
collection |
Boletim GEPEM (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Boletim GEPEM (Online) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
mbairral@ufrrj.com |
_version_ |
1803387600086499328 |