Concepções do professor de arte sobre aspectos de sua formação para atuar com alunos surdos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BATISTA, Floida Moura Rocha Carlesso
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190820
Resumo: A formação de profissionais deve considerar que o ser humano, inserido nos processos educacionais é primordialmente pessoa, sujeito da elaboração do próprio conhecimento. A educação inclusiva, que moveu a presente pesquisa, muito embora seja uma tarefa complexa, não pode ser concebida como um desafio, mas como um dentre tantos desafios no mundo da Educação. Sob essa ótica, esta pesquisa teve como objetivo investigar aspectos das formações inicial e continuada do professor de arte para atuar na educação do aluno surdo. Para tanto, foram convidadas oito professoras que atuavam com a disciplina de Arte no ensino público estadual e que possuíam em suas salas de aula, alunos surdos. Essas professoras foram entrevistadas, com o apoio de um roteiro semiestruturado. Em seguida, essas entrevistas foram transcritas na íntegra e analisadas por meio de seu conteúdo, estabelecendo-se categorias temáticas que pudessem responder ao objetivo desse estudo. Essa análise culminou em três categorias temáticas, a saber: formação inicial e continuada como suporte para a prática na educação inclusiva; apoios para trabalhar em sala de aula; e disciplina de arte e a participação dos alunos surdos. Os resultados indicaram que, sob a ótica da inclusão do surdo na escola, é preciso que o professor avalie para decidir, criteriosamente, que recursos e serviços ele pode e deve utilizar para respaldar os processos de ensino. A primeira categoria mostrou que as formações inicial e continuada do professor, amparadas pelo foco da inclusão, precisam ser acrescidas de estudos e pesquisas que encaminhem o professor a simplificar o trato com o aluno surdo, oportunizando-o aos novos conhecimentos; a segunda categoria, a respeito dos apoios para trabalhar com o aluno surdo, indica que, embora as professoras entrevistadas apontem que que têm domínio dos processos em sala de aula, muitas situações dessa relação ensino-aprendizagem ainda as desestabilizam; a terceira categoria, sobre a relação do aluno surdo com a disciplina de arte, da mesma forma que a segunda categoria, faz pensar que há inúmeras inquietações e obstáculos a serem superados nesse processo de inclusão. A simplicidade dos serviços oferecidos para a inclusão pode ser percebida no trato diário no interior da escola, com as questões conceituais e operacionais, uma vez que simplicidade ajuda o professor a perceber melhor suas práticas e assim, aperfeiçoar-se nelas. A análise das categorias também indica que se ainda não é possível encontrar a escola inclusiva por todos os lados, em todas as classes sociais e em todos os pontos do país, é preciso começar a construir os caminhos para que se possa chegar a todos. Sob este aspecto, pensar o que é um ambiente educativo para a formalização das aprendizagens é um grande início.
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