Relações entre temperamento de pré-escolares e coparentalidade em famílias biparentais
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/189939 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2018. |
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Relações entre temperamento de pré-escolares e coparentalidade em famílias biparentaisPsicologiaPsicologia infantilResponsabilidade paternaPais e filhosPré-escolaresDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2018.A presente pesquisa teve como objetivo analisar a relação entre o temperamento de meninos e meninas pré-escolares e a coparentalidade de mães e pais em famílias biparentais heteroafetivas com o amparo teórico da Teoria Estrutural e da Teoria Unificada do Desenvolvimento Humano. Trata-se de um estudo transversal, de caráter exploratório, descritivo e correlacional. Os participantes foram 170 famílias biparentais com criança pré-escolar. As mães responderam ao questionário sociodemográfico e ao Questionário de Comportamento das Crianças (Children's Behavior Questionnaire - CBQ), versão very short. Mães e pais responderam a Escala da Relação Coparental (ERC - Coparenting Relationship Scale CRS). O método proposto incluiu estatísticas descritivas e inferenciais com cálculo de média, desvio padrão, frequência, teste t, correlação de Pearson e regressão linear múltipla para avaliação de moderação pelo sexo da criança. A amostra foi predominantemente de família nuclear com mães e pais biológicos de todos os filhos, com alto grau de escolaridade e jornada de trabalho de 30 a 40 horas semanais. Na avaliação do temperamento da criança, meninos e meninas tiveram média mais alta no fator controle com esforço, com diferença significativa nesse fator a favor das meninas. A coparentalidade foi avaliada por mães e pais de forma positiva. No escore geral, as respostas de mães e pais indicam semelhança na percepção deles sobre a relação coparental, e o sexo da criança pareceu não interferir na forma como mães e pais percebem a relação coparental. No entanto, em relação às dimensões da coparentalidade apareceram diferenças entre pais e mães, bem como em famílias de meninos ou de meninas. Em relação aos modelos preditivos do temperamento e da coparentalidade, no modelo 1, sem moderação do sexo da criança, extroversão e controle com esforço foram preditores da coparentalidade materna e essa, por sua vez, foi preditora dos mesmos fatores. O temperamento não foi preditor da coparentalidade paterna, no entanto ela prediz extroversão, afeto negativo e controle com esforço. No modelo 2, o sexo da criança moderou a relação entre coparentalidade de mães e pais e o temperamento, com diferenças entre meninos e meninas nos fatores afeto negativo e extroversão. A extroversão em meninos prediz negativamente a coparentalidade de mães e pais, para as mães e meninas essa relação deixa de existir. Para os pais e meninas essa relação passa a ser positiva e é também verdadeira quando a coparentalidade do pai é preditora. O afeto negativo em meninos prediz positivamente a coparentalidade paterna, no entanto, para as meninas e para a coparentalidade materna não aparece essa relação. O afeto negativo como desfecho relaciona-se positivamente com a coparentalidade paterna e negativamente com a coparentalidade materna, não há interferência quando diz respeito às meninas. Tais resultados apontam para a importância dos estudos sobre diferenças e crenças de gênero e as implicações delas no desenvolvimento infantil e nas relações familiares.Abstract : The present research aimed analyze the relationship between the temperament of preschool boys and girls and co-parenting of mothers and fathers in two-parent heteroaffective families with the theoretical support of Structural Theory and Unified Theory of Development. It is a cross- sectional, exploratory, descriptive and correlational study. The participants were 170 biparental families with pre-school children. As mothers answered the sociodemographic questionnaire and the Child Behavior Questionnaire (CBQ), a very short version. Mothers and fathers responding to the Coparenting Relationship Scale CRS (ERC). The proposed method for the inclusion of descriptive and inferential statistics with mean, standard deviation, frequency, test, Pearson correlation and multiple linear regression for the sex of the child. The sample was predominantly of nuclear family with mothers and fathers of all the children, with high schooling, working day of 30 to 40 hours weekly. In the evaluation of the child's temperament, boys and girls had higher mean without factor control with effort, with difference in favor of girls. A co- parenting was evaluated by mothers and fathers in a positive way. In the general score, as responses from mothers and fathers indicate their opinion, about the cooperative relationship, and the child's gender is not interfering with how mothers and fathers perceive the co-parenting relationship. However, in relation to dimensions of co-parenting appeared between parents and mothers, as well as in families of boys or girls. Regarding the pre-practicing models of temperament and co-parenting, without model 1, without moderation of the child's gender, extroversion and control with the increase of the maternal co-parenting compresses, and this, in turn, was a predictor of the same factors. Temperament was not a predictor of paternal co-parenting, but it predicts extroversion, negative affection, and control with effort. In model 2, the gender of the child moderated the relationship between mother and father co-parenting and temperament, with differences between boys and girls in the negative affection and extroversion factors. An extraversion in boys negatively predicts a co-parenting of mothers and fathers, for as mothers and girls this relationship ceases to exist. For parents and girls, this relationship becomes positive and is also true when the parent's co-parenting is a predictor. Regarding negative affection in boys, he positively predicts paternal co-parenting and for girls and maternal co-parenting this relationship does not appear. Negative affection as an outcome is positively related to paternal co-parenting and negatively with maternal co-parenting, there is no interference when it comes to girls. These results point to the importance of studies on gender differences and beliefs and as implications of human development and family relationships.Vieira, Mauro LuísCrepaldi, Maria AparecidaUniversidade Federal de Santa CatarinaBarreto, Monica2018-09-15T04:46:37Z2018-09-15T04:46:37Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis133 p.| il., tabs.application/pdf354245https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/189939porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-09-15T04:46:37Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/189939Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-09-15T04:46:37Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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