Prisão na segunda instância: harmonização entre os princípios da presunção de inocência e da eficiência na jurisprudência da Suprema Corte
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182412 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. |
id |
UFSC_3901943da40a87b949cc5e4a306fa580 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufsc.br:123456789/182412 |
network_acronym_str |
UFSC |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFSC |
repository_id_str |
2373 |
spelling |
Prisão na segunda instância: harmonização entre os princípios da presunção de inocência e da eficiência na jurisprudência da Suprema CortePresunção de inocênciaEficiência da jurisdiçãoMorosidade processualExecução da penaTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito.O presente Trabalho de Conclusão de Curso objetiva debater a jurisprudência da Suprema Corte, a qual harmonizou os valores da eficiência da jurisdição e da presunção de inocência, a fim de dar celeridade ao sistema processual criminal. Em razão da presunção de inocência, presente na Constituição Federal, a pena privativa de liberdade por muito tempo passou a ser executada somente após o esgotamento da via recursal. Isto ocorreu porque o modelo brasileiro elegeu o trânsito em julgado como termo final da presunção de inocência. Em 2016, o plenário do Supremo Tribunal Federal, por maioria, entendeu que o artigo 283 do Código de Processo Penal não impedia o início da execução da pena após confirmação da sentença condenatória pela segunda instância. Respaldada e atenta a esta situação, a pesquisa apresentou a seguinte indagação: “Quais princípios foram determinantes para fundamentar a alteração da jurisprudência da Suprema Corte, que desconsiderou o trânsito em julgado para o início do cumprimento da pena de prisão depois da condenação pela segunda instância?”. Supôs-se que a Suprema Corte, ciente do retardo que significa o condicionamento da culpa definitiva ao trânsito em julgado, assinalou a imperiosidade de harmonizar o valor da eficiência da jurisdição com o da presunção de inocência, como forma de garantir a celeridade do processo. Diante da morosidade processual, a pesquisa afirma a importância da decisão do STF de harmonizar o valor da eficiência da jurisdição com o da presunção de inocência. Na linha dos direitos fundamentais, conclui-se que a harmonização de valores foi acertada porque se fundamenta na celeridade processual. Ademais, a pesquisa conclui que a harmonização entre princípios foi realizada mediante a mitigação da presunção de inocência em benefício da eficiência do processo. Conclui, ainda, que a eficiência constituída na ideia de celeridade processual foi a forma encontrada pela Suprema Corte para dar uma resposta à sociedade acerca da morosidade do processo; e, assim, reduzir os efeitos negativos produzidos pela impunidade.Florianópolis, SCSouza, Claudio Macedo deUniversidade Federal de Santa CatarinaSilva, Filipi Effting da2017-12-21T12:33:12Z2017-12-21T12:33:12Z2017-12-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis69 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182412porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-12-21T12:33:12Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/182412Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732017-12-21T12:33:12Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Prisão na segunda instância: harmonização entre os princípios da presunção de inocência e da eficiência na jurisprudência da Suprema Corte |
title |
Prisão na segunda instância: harmonização entre os princípios da presunção de inocência e da eficiência na jurisprudência da Suprema Corte |
spellingShingle |
Prisão na segunda instância: harmonização entre os princípios da presunção de inocência e da eficiência na jurisprudência da Suprema Corte Silva, Filipi Effting da Presunção de inocência Eficiência da jurisdição Morosidade processual Execução da pena |
title_short |
Prisão na segunda instância: harmonização entre os princípios da presunção de inocência e da eficiência na jurisprudência da Suprema Corte |
title_full |
Prisão na segunda instância: harmonização entre os princípios da presunção de inocência e da eficiência na jurisprudência da Suprema Corte |
title_fullStr |
Prisão na segunda instância: harmonização entre os princípios da presunção de inocência e da eficiência na jurisprudência da Suprema Corte |
title_full_unstemmed |
Prisão na segunda instância: harmonização entre os princípios da presunção de inocência e da eficiência na jurisprudência da Suprema Corte |
title_sort |
Prisão na segunda instância: harmonização entre os princípios da presunção de inocência e da eficiência na jurisprudência da Suprema Corte |
author |
Silva, Filipi Effting da |
author_facet |
Silva, Filipi Effting da |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Souza, Claudio Macedo de Universidade Federal de Santa Catarina |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Filipi Effting da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Presunção de inocência Eficiência da jurisdição Morosidade processual Execução da pena |
topic |
Presunção de inocência Eficiência da jurisdição Morosidade processual Execução da pena |
description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-12-21T12:33:12Z 2017-12-21T12:33:12Z 2017-12-06 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182412 |
url |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/182412 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
69 f. application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Florianópolis, SC |
publisher.none.fl_str_mv |
Florianópolis, SC |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFSC instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) instacron:UFSC |
instname_str |
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
instacron_str |
UFSC |
institution |
UFSC |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFSC |
collection |
Repositório Institucional da UFSC |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808652169268690944 |