Gesto de amor, não como ato subversivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/209826 |
Resumo: | Continuamos nossa série de publicações de entrevistas com poetas italianos. Após a conversa dom Fabio Pusterla, seguimos com as palavras de Fabio Franzin. Poeta do interior do Vêneto, escreve tanto no dialeto de sua região (opitergino-mottense) quanto em italiano. Suas coletâneas, que ainda não possuem uma tradução no Brasil, se desenvolvem a partir de alguns temas fundamentais; como o trabalho nas fábricas, a relação entre homem e paisagem, a relação entre os homens, e entre palavra e realidade. A escolha do dialeto, nesse sentido, se dá não como um instrumento de exclusão, de quem não pertence aquele determinado grupo humano e geográfico, mas porque, aos olhos do poeta, é uma língua que, maiormente, conserva uma relação com as coisas, com o trabalho nos campos, com as tradições e a identidade de uma comunidade. Língua que, por sua vez, é vivificada pelos novos falantes que, misturando sua própria cultura e tradição linguística com o dialeto, contribuem para lhe dar nova linfa e nova força. a entrevista se encontra disponível na integra em italiano na revista Mosaico de maio de 2016, e na antologia Vozes: cinco décadas de poesia italiana, organizada por Patricia Peterle e Elena Santi. Publicamos aqui em trecho em que o poeta expressa suas palavra, poesia, língua. |
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