Estratégias de interpretação semântica sinonímia e antonímia em libras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COSTA, Caren Simone Freitas da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188259
Resumo: A presente pesquisa visou a analisar as estratégias semânticas sinonímias e antonímias presentes na atividade de interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) em sala de aula. Os objetivos são: investigar se as estratégias de interpretação semântica sinonímia e antonímia contribuem para interpretações em Libras em sala de aula, analisar as interpretações produzidas em Libras e verificar para quais palavras em Língua Portuguesa foram utilizadas as estratégias semântica sinonímia e antonímia. Esta dissertação foi construída com fundamentação em Krings (1986) e em Chesterman (1997 e 2000), pois, a partir desses autores, foi possível compreender didaticamente as possibilidades de interpretação passíveis de serem aplicadas em situações diversas. A investigação tem abordagem de cunho qualitativo e quantitativo mediante uma pesquisa descritiva, em que o procedimento adotado foi o estudo de caso. A coleta de dados se deu no ano de 2015, em que foi filmada a atuação de dois intérpretes de Libras, para análise de 15 minutos. Houve a transcrição e a análise dos discursos, os quais foram divididos em duas categorias: as estratégias semânticas sinonímias e as estratégias semânticas antonímias. As estratégias semânticas antonímias, por sua vez, apresentaram três subcategorias: negação com o dedo indicador, negação através do sinal de NÃO-TER em Libras e negação por meio dos movimentos da cabeça. Dentro dessa categoria, foi exposta a estratégia de omissão de acordo com a pesquisa de Barbosa (2014). A análise e as discussões acerca dos dados permitiram concluir que as estratégias semânticas sinonímias e antonímias contribuem para as interpretações em Libras, em sala de aula, inclusive bastante recorrentes, o que foi possível comprovar pela quantificação demonstrada em gráfico. As palavras elencadas nas sinonímias foram: roteiro, expressam, entendendo, solicitação, mesmo, privado, retomando, últimas, potencial, agrava, paralelos, ideia, natural, potencial, severa, motivados, seguir, grandeza e glória. Já para as estratégias semânticas antonímias foram: regras, semestre, matricular, satisfação, convênio, urgência,conhecimento, américa e pontos. Assim, foi possível comprovar que há a presença de elementos negativos agregados nas estratégias semânticas antonímias em Libras.
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Esta dissertação foi construída com fundamentação em Krings (1986) e em Chesterman (1997 e 2000), pois, a partir desses autores, foi possível compreender didaticamente as possibilidades de interpretação passíveis de serem aplicadas em situações diversas. A investigação tem abordagem de cunho qualitativo e quantitativo mediante uma pesquisa descritiva, em que o procedimento adotado foi o estudo de caso. A coleta de dados se deu no ano de 2015, em que foi filmada a atuação de dois intérpretes de Libras, para análise de 15 minutos. Houve a transcrição e a análise dos discursos, os quais foram divididos em duas categorias: as estratégias semânticas sinonímias e as estratégias semânticas antonímias. As estratégias semânticas antonímias, por sua vez, apresentaram três subcategorias: negação com o dedo indicador, negação através do sinal de NÃO-TER em Libras e negação por meio dos movimentos da cabeça. 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