Teste de antiglobulina humana indireto em gestantes aloimunizadas: uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosa, Luiza Simon
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/199283
Resumo: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Farmácia.
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spelling Teste de antiglobulina humana indireto em gestantes aloimunizadas: uma revisão sistemáticaDoença Hemolítica do Feto e Recém-NascidoTeste da Antiglobulina Humana IndiretoTeste de Coombs IndiretoTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Farmácia.A revisão sistemática possibilita uma ampla visão geral, clara e transparente a partir de uma pergunta criada pelo autor da revisão, este questionamento deve ser bem definido e para respondê-lo os métodos precisam ser sistemáticos e explícitos para identificar, selecionar, reunir estudos semelhantes, avaliar criticamente suas metodologias e sintetizar as evidências relevantes disponíveis. Nesta revisão sistemática a pergunta de base foi “Qual a relevância e evidências na literatura sobre a utilização do teste de Coombs em grávidas com o fator Rh positivo? ”. O teste de Coombs também conhecido como Teste de Antiglobulina Humana Indireto (TAI) determina a sensibilização de hemácias “in vitro” através da hemaglutinação, ele detecta anticorpos irregulares, ou seja, anticorpos não naturais, produzidos após estímulo imunológico. A Doença Hemolítica do Feto e Recém-Nascido (DHFRN) é causada por anticorpos maternos (anticorpos irregulares) da classe IgG capazes de ultrapassar a placenta e fixar-se nos antígenos respectivos nas hemácias fetais causando hemólise, ou seja, uma destruição prematura das células no baço, resultando em anemia fetal e posteriormente, se não corrigida esta anemia, há chance de ocorrência de manifestações clínicas como hidropsia fetal e kernicterus. A revisão sistemática para responder o questionamento incluiu estudos observacionais e descritivos que apresentam sistemas sanguíneos envolvidos na DHFRN, incluindo também anticorpos não ABO e Rh, associados com a utilização do TAI em grávidas. A avaliação da qualidade metodológica dos estudos observacionais realizou-se através da Declaração STROBE e para os relatos de casos através da lista de verificação CARE. A pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, Scopus e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), identificou 4.750 estudos com as palavras-chaves, dos quais 62 estudos foram selecionados. Desses, 7 estudos eram duplicados, 7 sem acesso ao texto completo, 12 estudos fugiram do assunto de interesse e 11 estudos por não serem observacionais ou relatos de caso. Restando apenas 25 estudos incluídos na revisão sistemática. Os estudos selecionados foram publicados nos últimos 10 anos, os estudos observacionais obtiveram qualidade metodológica alta e os estudos descritivos obtiveram valor máximo 11 segundo a lista de verificação CARE. Dentro do grupo de estudos observacionais foram encontrados 6 estudos com enfoque de pesquisa de anticorpos não anti-D, 2 estudos observacionais com pesquisa do Sistema MNS, 2 estudos observacionais pesquisando sobre o Sistema Rh, 1 estudo sobre o Sistema ABO e 1 sobre o Sistema Kell. E dentro dos estudos descritivos foram encontrados 4 estudos do Sistema MNS, 3 estudos considerados de outros Sistemas (anti-Lan, anti-Jr(a)), 2 estudos do Sistema Kidd, 2 estudos do Sistema Rh, 1 estudo do Sistema Kell e 1 estudo sobre o Sistema Diego. Os estudos contribuíram apresentando a importância de realizar a Pesquisa de Anticorpos Irregulares em todas as gestantes, apresentaram o TAI como um instrumento para o diagnóstico da DHFRN e considerado como padrão ouro para titulação de anticorpos. Outros estudos alertaram para o cuidado de transfundir unidades de bolsas antígeno Kell negativo em mulheres jovens e em período fértil a fim de prevenir a aloimunização pelo anticorpo Kell.Florianópolis, SCBlatt, Solange LúciaUniversidade Federal de Santa CatarinaRosa, Luiza Simon2019-07-26T15:50:18Z2019-07-26T15:50:18Z2018-11-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis57 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/199283info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2019-07-26T15:50:18Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/199283Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-07-26T15:50:18Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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