A equivalência do cônjuge e do companheiro no direito sucessório brasileiro: análise da constitucionalidade do artigo 1.790 do código civil de 2002
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/127416 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. |
id |
UFSC_c644dd4286c235da6d0e29da21a1d0dd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufsc.br:123456789/127416 |
network_acronym_str |
UFSC |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFSC |
repository_id_str |
2373 |
spelling |
Universidade Federal de Santa CatarinaMoriggi, Bruna SantosGomes, Renata Raupp2014-12-16T14:09:10Z2014-12-16T14:09:10Z2014-12-04https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/127416TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito.Com advento da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 a família tradicional, tal qual era conhecida ao longo dos anos, formada através do casamento, deixou de ser a única instituição familiar merecedora de proteção, pois, o artigo 226 da CRFB estendeu a proteção estatal tanto à união estável como às famílias monoparentais. Com essa disposição, a legislação infraconstitucional concedeu direitos até então não existentes às entidades familiares formadas a partir do afeto, e não através da chancela do Estado. No âmbito do direito de família, apesar da formação diferenciada, os direitos são equivalentes em sua maioria, entretanto, o direito sucessório deferido aos companheiros atualmente muito se difere do concedido aos cônjuges. Em um primeiro momento, com as Leis 8.971/94 e 9.278/96 os direitos dos companheiros eram praticamente iguais aos dos cônjuges, porém, posteriormente, com a entrada em vigor do Código Civil de 2002, tem-se direitos sucessórios diversos para ambas as famílias. No presente trabalho, analisa-se as semelhanças e diferenças dessas entidades familiares protegidas pela CRFB – casamento e união estável - a partir do direito de família e os direitos sucessórios conferidos aos cônjuges e companheiros pelos artigos 1.790 e 1.829 do Código Civil de 2002. Após, sugere-se um estudo de alguns princípios fundamentais aplicáveis ao direito de família e sucessões na tentativa de buscar uma solução apta a conciliar o tratamento sucessório deferido tanto aos companheiros como aos cônjuges. Por fim, o trabalho apresenta os principais argumentos prós e contras a declaração de inconstitucionalidade do art. 1.790 do Código Civil e suas aplicações pela jurisprudência.With the arrival of the Constitution of the Federative Republic of Brazil in1988, the traditional families, as it was known over the years, formed through marriage, is no longer the only family institution worthy of protection, thus, Article 226 of the CRFB extended state protection for stable families as well as for single parents families. With this provision/disposition, the infraconstitutional legislation granted, until then, unprecedented rights to family entities formed out of affection, and not through the seal of state rights. In the context of family rights, despite the differing forms, the rights are the same in most cases, however, the rights granted in succession to partners are currently very different from those granted to spouses. At first, with Laws n. 8.971 / 1994 and n. 9.278/1996, the rights of partners were nearly equal to those of spouses, however, later, with the introduction of the Civil Code of 2002 there have been different inheritance rights for both families. In this paper, we analyze the similarities and differences of these family entities protected by the CRFB - marriage and stable relationships - from family rights and the conferred inheritance rights of spouses and partners due to Articles 1790 and 1829 of the Civil Code of 2002. Following this, research of some fundamental principles applicable to family rights and a succession in the attempt to seek a suitable solution to reconcile the successive treatment granted to both spouses as companions are suggested. Finally, the paper presents the main pro and con arguments for the declaration of the unconstitutionality of article 1.790 of the Civil Code and its applications by jurisprudence.101 f.Florianópolis, SCFamíliaunião estávelcasamentosucessõesinconstitucionalidadeafetoA equivalência do cônjuge e do companheiro no direito sucessório brasileiro: análise da constitucionalidade do artigo 1.790 do código civil de 2002info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALTCC - final1.pdfTCC - final1.pdfapplication/pdf1400039https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/127416/1/TCC%20-%20final1.pdf8304021227fe17310cdf59cc1b0bd0e0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81383https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/127416/2/license.txt11ee89cd31d893362820eab7c4d46734MD52123456789/1274162014-12-16 12:09:10.845oai:repositorio.ufsc.br:123456789/127416Vm9jw6ogdGVtIGEgbGliZXJkYWRlIGRlOiBDb21wYXJ0aWxoYXIg4oCUIGNvcGlhciwgZGlzdHJpYnVpciBlIHRyYW5zbWl0aXIgYSBvYnJhLiBSZW1peGFyIOKAlCBjcmlhciBvYnJhcyBkZXJpdmFkYXMuClNvYiBhcyBzZWd1aW50ZXMgY29uZGnDp8O1ZXM6IEF0cmlidWnDp8OjbyDigJQgVm9jw6ogZGV2ZSBjcmVkaXRhciBhIG9icmEgZGEgZm9ybWEgZXNwZWNpZmljYWRhIHBlbG8gYXV0b3Igb3UgbGljZW5jaWFudGUgKG1hcyBuw6NvIGRlIG1hbmVpcmEgcXVlIHN1Z2lyYSBxdWUgZXN0ZXMgY29uY2VkZW0gcXVhbHF1ZXIgYXZhbCBhIHZvY8OqIG91IGFvIHNldSB1c28gZGEgb2JyYSkuIFVzbyBuw6NvLWNvbWVyY2lhbCDigJQgVm9jw6ogbsOjbyBwb2RlIHVzYXIgZXN0YSBvYnJhIHBhcmEgZmlucyBjb21lcmNpYWlzLgpGaWNhbmRvIGNsYXJvIHF1ZTogUmVuw7puY2lhIOKAlCBRdWFscXVlciBkYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgYWNpbWEgcG9kZSBzZXIgcmVudW5jaWFkYSBzZSB2b2PDqiBvYnRpdmVyIHBlcm1pc3PDo28gZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMuIERvbcOtbmlvIFDDumJsaWNvIOKAlCBPbmRlIGEgb2JyYSBvdSBxdWFscXVlciBkZSBzZXVzIGVsZW1lbnRvcyBlc3RpdmVyIGVtIGRvbcOtbmlvIHDDumJsaWNvIHNvYiBvIGRpcmVpdG8gYXBsaWPDoXZlbCwgZXN0YSBjb25kacOnw6NvIG7Do28gw6ksIGRlIG1hbmVpcmEgYWxndW1hLCBhZmV0YWRhIHBlbGEgbGljZW7Dp2EuIE91dHJvcyBEaXJlaXRvcyDigJQgT3Mgc2VndWludGVzIGRpcmVpdG9zIG7Do28gc8OjbywgZGUgbWFuZWlyYSBhbGd1bWEsIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgbGljZW7Dp2E6IExpbWl0YcOnw7VlcyBlIGV4Y2XDp8O1ZXMgYW9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91IHF1YWlzcXVlciB1c29zIGxpdnJlcyBhcGxpY8OhdmVpczsgT3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGRvIGF1dG9yOyBEaXJlaXRvcyBxdWUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgcG9kZW0gdGVyIHNvYnJlIGEgb2JyYSBvdSBzb2JyZSBhIHV0aWxpemHDp8OjbyBkYSBvYnJhLCB0YWlzIGNvbW8gZGlyZWl0b3MgZGUgaW1hZ2VtIG91IHByaXZhY2lkYWRlLiBBdmlzbyDigJQgUGFyYSBxdWFscXVlciByZXV0aWxpemHDp8OjbyBvdSBkaXN0cmlidWnDp8Ojbywgdm9jw6ogZGV2ZSBkZWl4YXIgY2xhcm8gYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgdGVybW9zIGRhIGxpY2Vuw6dhIGEgcXVlIHNlIGVuY29udHJhIHN1Ym1ldGlkYSBlc3RhIG9icmEuIEEgbWVsaG9yIG1hbmVpcmEgZGUgZmF6ZXIgaXNzbyDDqSBjb20gdW0gbGluayBwYXJhIGVzdGEgcMOhZ2luYS4KTGljZW7Dp2EgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyAtIGh0dHA6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLzMuMC9ici8KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-12-16T14:09:10Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A equivalência do cônjuge e do companheiro no direito sucessório brasileiro: análise da constitucionalidade do artigo 1.790 do código civil de 2002 |
title |
A equivalência do cônjuge e do companheiro no direito sucessório brasileiro: análise da constitucionalidade do artigo 1.790 do código civil de 2002 |
spellingShingle |
A equivalência do cônjuge e do companheiro no direito sucessório brasileiro: análise da constitucionalidade do artigo 1.790 do código civil de 2002 Moriggi, Bruna Santos Família união estável casamento sucessões inconstitucionalidade afeto |
title_short |
A equivalência do cônjuge e do companheiro no direito sucessório brasileiro: análise da constitucionalidade do artigo 1.790 do código civil de 2002 |
title_full |
A equivalência do cônjuge e do companheiro no direito sucessório brasileiro: análise da constitucionalidade do artigo 1.790 do código civil de 2002 |
title_fullStr |
A equivalência do cônjuge e do companheiro no direito sucessório brasileiro: análise da constitucionalidade do artigo 1.790 do código civil de 2002 |
title_full_unstemmed |
A equivalência do cônjuge e do companheiro no direito sucessório brasileiro: análise da constitucionalidade do artigo 1.790 do código civil de 2002 |
title_sort |
A equivalência do cônjuge e do companheiro no direito sucessório brasileiro: análise da constitucionalidade do artigo 1.790 do código civil de 2002 |
author |
Moriggi, Bruna Santos |
author_facet |
Moriggi, Bruna Santos |
author_role |
author |
dc.contributor.pt_BR.fl_str_mv |
Universidade Federal de Santa Catarina |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moriggi, Bruna Santos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Gomes, Renata Raupp |
contributor_str_mv |
Gomes, Renata Raupp |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Família união estável casamento sucessões inconstitucionalidade afeto |
topic |
Família união estável casamento sucessões inconstitucionalidade afeto |
description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. |
publishDate |
2014 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-12-16T14:09:10Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-12-16T14:09:10Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-12-04 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/127416 |
url |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/127416 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
101 f. |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Florianópolis, SC |
publisher.none.fl_str_mv |
Florianópolis, SC |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFSC instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) instacron:UFSC |
instname_str |
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
instacron_str |
UFSC |
institution |
UFSC |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFSC |
collection |
Repositório Institucional da UFSC |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/127416/1/TCC%20-%20final1.pdf https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/127416/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8304021227fe17310cdf59cc1b0bd0e0 11ee89cd31d893362820eab7c4d46734 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1766804940222627840 |