Is the gap between theory and practice bridgeable?: a qualitative study on the development of intercultural and symbolic competence in the additional language classroom
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211600 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2019. |
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Is the gap between theory and practice bridgeable?: a qualitative study on the development of intercultural and symbolic competence in the additional language classroomLíngua inglesaComunicação interculturalTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2019.Considerando que estamos sempre mudando o mundo através de nossos atos e pensamentos, eque estamos constantemente influenciando e sendo influenciados por aqueles com queminteragimos (CREESE & MARTIN, 2003; KRAMSCH, 2008; ALLARD, 2017), abordar oensino de línguas como se o mundo seja um lugar homogêneo pode ser visto como algoirrealista. Logo, torna-se necessário repensar a maneira como as línguas adicionais sãoensinadas, e começar a reconhecer que a aprendizagem acontece de maneira orgânica, poislínguas não são sistemas coerentes e estáveis, elas são constantemente alteradas por seususuários. Nesse cenário, esta pesquisa-ação abordou o ensino de línguas a partir de umaperspectiva intercultural (KRAMSCH, 1993, 1998; BYRAM, 1997; LIDDICOAT ET AL,1999; LIDDICOAT & SCARINO, 2013), que vê a linguagem como orgânica, convidando osalunos a refletir sobre o fato de que suas escolhas na vida, história, subjetividade e muitos outrosfatores influenciarão diretamente os resultados de suas interações. No entanto, considerandoque há uma quantidade considerável de debates teóricos sobre a abordagem intercultural, maspouca pesquisa empírica que considere a sala de aula, este estudo teve por objetivo investigarcomo os conceitos de competência intercultural e simbólica poderiam explicar a realidade deuma sala de aula de inglês em uma escola de idiomas no Brasil, auxiliando, assim, preencher alacuna entre teoria e prática. Os dados foram gerados ao longo de um semestre e as aulas foramgravadas em vídeo. Posteriormente, as interações relevantes para o objetivo deste estudo foramtranscritas e analisadas. Os resultados sugerem que o planejamento é um momento crucialquando se tenta aplicar atividades que visam o desenvolvimento da competência intercultural esimbólica. É nesses momentos que o professor pode refletir sobre o que será proposto,considerando as especificidades de cada classe, suas necessidades e motivações. Além disso,foi possível perceber que os alunos, em alguns casos, podem desenvolver competência intercultural, mas não competência simbólica, porém o contrário não é verdadeiro. Além disso,também foi possível perceber que os alunos ainda estão muito preocupados em tentar obterproficiência de falante nativo, e é na sala de aula que o falante nativo precisa ser desmistificado.Além disso, os dados também mostraram que dar aos alunos a liberdade de ?translinguar? nasala de aula pode ajudar no desenvolvimento da competência intercultural e simbólica, umasvez que os alunos têm maior probabilidade de expressar seus pensamentos se tiverem uma \"redede segurança\" na qual possam confiar. Finalmente, notou-se que o nível de proficiência nãoinfluencia o desenvolvimento da competência intercultural e simbólica. Na verdade, o que émais importante é a agência do aluno nas atividades propostas. Por fim, esta pesquisa mostrouque a transposição da teoria para a prática é complexa e exigente, mas pode ser de granderelevância para o campo do ensino adicional de línguas, uma vez que o que foi inicialmentepercebido como abstrato tornou-se tangível.Abstract: Considering that we are always changing the world through our acts and thoughts, and that we are constantly influencing and being influenced by the ones we interact with (CREESE & MARTIN, 2003; KRAMSCH, 2008; ALLARD, 2017), approaching language teaching as if the world were a homogeneous place can be unrealistic. Thus, it becomes necessary to rethink the way additional languages are taught, and start to acknowledge that learning happens in an organic way, as languages are not coherent and stables systems, rather being constantly changed by their users. In this scenario, this action research approached language teaching from an intercultural perspective (KRAMSCH, 1993, 1998; BYRAM, 1997; LIDDICOAT ET AL, 1999; LIDDICOAT & SCARINO, 2013), which sees language as organic by inviting students to reflect upon the fact that their life choices, history, subjectivity, along many other factors, will directly influence the outcomes of their interactions. However, considering there has been a considerate amount of theoretical debate regarding an intercultural approach but few empirical research which considers the actual language classroom, this study aimed at investigating how the concepts of intercultural and symbolic competence can account for the reality of an English classroom in an extra-mural university based language school in Brazil, thus, helping to bridge the gap between current theories and practice. For such, classes from two groups with different levels of proficiency were adapted. Data was generated throughout a semester, and classes were video recorded. Later, the interactions which were relevant to the objective of this study were transcribed and analyzed. The findings suggest that planning is a crucial moment when trying to apply activities which aim at the development of intercultural and symbolic competence. It is during these moments that the teacher can reflect upon what would be proposed, considering the specificities of each class, their needs and motivation. In addition to it, it was possible to notice that students, in some cases, can develop intercultural competence but not symbolic competence, however the contrary is not true. Furthermore, it was also noticeable that students are still very much concerned with trying to attain a native speaker proficiency, and that it is in the language classroom that the native speaker needs to be demystified. In addition to it, data also showed that giving students the freedom to translanguage in class can help the development of intercultural and symbolic competence, seeing as students are more likely to express their thoughts if they have a ?safety net? they can rely on. Finally, it was noticeable that the level of proficiency does not influence on the development of intercultural and symbolic competence. In fact, what is more important is the student?s agency in the proposed activities. Lastly, this research has shown that transposing theory into practice is complex and demanding, but it can be of great relevance to the field of additional language teaching, since what was initially perceived as abstract became tangible.Gil, GlóriaUniversidade Federal de Santa CatarinaVolpato, Mayara2020-08-20T05:51:08Z2020-08-20T05:51:08Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis213 p.| il., gráfs.application/pdf368348https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211600engreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-20T05:51:08Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/211600Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-08-20T05:51:08Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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