Educação anarquista na Primeira República: As práticas educacionais das Escolas Modernas nº 1 e nº 2 (1913 - 1919) e da Escola Nova (1922 - 1923)
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70821 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é o de apresentar as análises realizadas até o momento sobre as práticas educacionais presentes nas Escolas Modernas de São Paulo, instituições de ensino declaradamente anarquistas que atuaram entre os anos de 1912 até 1919, e pela Escola Nova, fundada anos mais tarde pelos mesmos professores, e que aparentemente funcionou entre os anos de 1920 a 1923. Muitas das práticas educacionais exercidas dentro dessas unidades foram documentadas no jornal O Início, produzido pelos próprios estudantes, e pelo Boletim da Escola Moderna, produzido pelos professores. O objetivo dessa pesquisa é o de analisar como essas práticas aconteciam nessas escolas, quais eram as estratégias de ensino adotadas pelos professores, como foram apropriadas pelos alunos no cotidiano escolar e como essas práticas se relacionavam com os diferentes modelos educacionais presentes durante o período da Primeira República, (1889 – 1930). Essa análise é realizada a partir dos próprios jornais produzidos pelas escolas, por artigos publicados pela imprensa operária do período que traziam referências e propagandas sobre as referidas escolas. Intenta-se compreender a concepção pedagógica adotada por essas instituições também pelo estudo das produções historiográficas que já analisaram a fundação, o funcionamento e a importância dessas unidades para o movimento operário paulista nas primeiras décadas do século XX. Entre esses estudos estão a biografia e o arquivo pessoal de João Penteado, diretor e professor da Escola Moderna nº 1 e da Escola Nova e a trajetória de Florentino de Carvalho, que atuou como professor e diretor da Escola Moderna nº 2. O estudo das práticas realizadas nas Escolas Modernas e na Escola Nova pode elucidar a concepção pedagógica de uma parcela do operariado brasileiro e as críticas a outros modelos educacionais no início do século XX |
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Educação anarquista na Primeira República: As práticas educacionais das Escolas Modernas nº 1 e nº 2 (1913 - 1919) e da Escola Nova (1922 - 1923)Anarchist Education in the First Republic: The educational practices of Escolas Modernas nº 1 and nº 2 (1913 - 1919) and Escola Nova (1922 - 1923)História da educaçãoEducação AnarquistaFrancisco Ferrer y GuardiaEscolas modernasJoão de Camargo PenteadoO objetivo deste trabalho é o de apresentar as análises realizadas até o momento sobre as práticas educacionais presentes nas Escolas Modernas de São Paulo, instituições de ensino declaradamente anarquistas que atuaram entre os anos de 1912 até 1919, e pela Escola Nova, fundada anos mais tarde pelos mesmos professores, e que aparentemente funcionou entre os anos de 1920 a 1923. Muitas das práticas educacionais exercidas dentro dessas unidades foram documentadas no jornal O Início, produzido pelos próprios estudantes, e pelo Boletim da Escola Moderna, produzido pelos professores. O objetivo dessa pesquisa é o de analisar como essas práticas aconteciam nessas escolas, quais eram as estratégias de ensino adotadas pelos professores, como foram apropriadas pelos alunos no cotidiano escolar e como essas práticas se relacionavam com os diferentes modelos educacionais presentes durante o período da Primeira República, (1889 – 1930). Essa análise é realizada a partir dos próprios jornais produzidos pelas escolas, por artigos publicados pela imprensa operária do período que traziam referências e propagandas sobre as referidas escolas. Intenta-se compreender a concepção pedagógica adotada por essas instituições também pelo estudo das produções historiográficas que já analisaram a fundação, o funcionamento e a importância dessas unidades para o movimento operário paulista nas primeiras décadas do século XX. Entre esses estudos estão a biografia e o arquivo pessoal de João Penteado, diretor e professor da Escola Moderna nº 1 e da Escola Nova e a trajetória de Florentino de Carvalho, que atuou como professor e diretor da Escola Moderna nº 2. O estudo das práticas realizadas nas Escolas Modernas e na Escola Nova pode elucidar a concepção pedagógica de uma parcela do operariado brasileiro e as críticas a outros modelos educacionais no início do século XXUniversidade Federal de São PauloCândido, Renata Marcíliohttp://lattes.cnpq.br/9931089607245261http://lattes.cnpq.br/1545935552977119Henriques, Marcos de Almeida [UNIFESP]2024-03-01T22:38:19Z2024-03-01T22:38:19Z2023-12-15info:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion293 f.application/pdfhttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/70821porUniversidade Federal de São Paulo. Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - EFLCHinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESP2024-08-13T21:26:55Zoai:repositorio.unifesp.br/:11600/70821Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestbiblioteca.csp@unifesp.bropendoar:34652024-08-13T21:26:55Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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