Modelagem de crescimento da Chia no Sul do Estado do Tocantins

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros, Izaias de Macêdo
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/3132
Resumo: A chia (Salvia hispanica L.) é uma planta herbácea de ciclo anual que pode durar de 90 a 150 dias. É uma espécie de fácil adaptação. No Brasil o cultivo da chia é desenvolvido no estado do Mato Grosso, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A semente da chia não apresenta glúten na sua composição. É um alimento de grande importância nutricional, rico em proteínas, fibras, carboidratos, vitaminas, minerais e antioxidantes. Devido aos benefícios nutricionais da semente, a chia é empregada na indústria alimentícia, farmacêutica e na produção de ração animal. O presente estudo teve como objetivo avaliar o crescimento e desenvolvimento da chia utilizando modelos matemáticos não lineares, a fim, de determinar as relações lineares entre caracteres agronômicos de chia. O experimento foi instalado em solo classificado como Latossolo vermelho, profundo, ácido e de textura franco-arenosa. As sementes foram plantadas em uma área de 300 m2 com 15m x 20m e espaçamento entre linhas de 0,50m, com densidade de semeadura de 1g a cada 20m lineares. Após emergência das plântulas, foram selecionadas 120 plantas aleatoriamente para avaliação dos caracteres morfológicos: altura de planta (AP), diâmetro do caule da planta (DC), número de folhas (NF), número de ramificações (NR). Todos os dados foram coletados a cada 4 dias (96 horas), por um período de 80 dias. Para avaliação dos caracteres analisados na cultivar da chia, utilizou-se modelos matemáticos não lineares de crescimento. Os modelos utilizados foram: logístico, Gompertz, Von Bertalanffy e Richards. O estudo realizado com a cultura da chia no sul do Estado do Tocantins apresentou bons resultados. A chia exibiu desenvolvimento satisfatório, dentro dos padrões de crescimento registrados na literatura. Todos os modelos matemáticos apresentaram ajuste aos caracteres avaliados. Contudo, o melhor ajuste da curva de crescimento da chia foi demonstrado pelo modelo logístico. Logo, conclui-se, que o modelo logístico é uma ferramenta útil e viável na descrição do crescimento da chia cultivada no sul do Estado do Tocantins. O que desperta interesse cientifico em testar a logística em outras cultivares similares.
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spelling Barros, Izaias de MacêdoHaesbaert, Fernando Machado2021-09-24T12:57:06Z2021-09-24T12:57:06Z2021-09-24BARROS, Izaias de Macêdo. Modelagem de crescimento da Chia no Sul do Estado do Tocantins. 2021. 39 f. TCC (Graduação) - Curso de Agronomia, Universidade Federal do Tocantins, Gurupi, 2021.http://hdl.handle.net/11612/3132A chia (Salvia hispanica L.) é uma planta herbácea de ciclo anual que pode durar de 90 a 150 dias. É uma espécie de fácil adaptação. No Brasil o cultivo da chia é desenvolvido no estado do Mato Grosso, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A semente da chia não apresenta glúten na sua composição. É um alimento de grande importância nutricional, rico em proteínas, fibras, carboidratos, vitaminas, minerais e antioxidantes. Devido aos benefícios nutricionais da semente, a chia é empregada na indústria alimentícia, farmacêutica e na produção de ração animal. O presente estudo teve como objetivo avaliar o crescimento e desenvolvimento da chia utilizando modelos matemáticos não lineares, a fim, de determinar as relações lineares entre caracteres agronômicos de chia. O experimento foi instalado em solo classificado como Latossolo vermelho, profundo, ácido e de textura franco-arenosa. As sementes foram plantadas em uma área de 300 m2 com 15m x 20m e espaçamento entre linhas de 0,50m, com densidade de semeadura de 1g a cada 20m lineares. Após emergência das plântulas, foram selecionadas 120 plantas aleatoriamente para avaliação dos caracteres morfológicos: altura de planta (AP), diâmetro do caule da planta (DC), número de folhas (NF), número de ramificações (NR). Todos os dados foram coletados a cada 4 dias (96 horas), por um período de 80 dias. Para avaliação dos caracteres analisados na cultivar da chia, utilizou-se modelos matemáticos não lineares de crescimento. Os modelos utilizados foram: logístico, Gompertz, Von Bertalanffy e Richards. O estudo realizado com a cultura da chia no sul do Estado do Tocantins apresentou bons resultados. A chia exibiu desenvolvimento satisfatório, dentro dos padrões de crescimento registrados na literatura. Todos os modelos matemáticos apresentaram ajuste aos caracteres avaliados. Contudo, o melhor ajuste da curva de crescimento da chia foi demonstrado pelo modelo logístico. Logo, conclui-se, que o modelo logístico é uma ferramenta útil e viável na descrição do crescimento da chia cultivada no sul do Estado do Tocantins. O que desperta interesse cientifico em testar a logística em outras cultivares similares.Chia (Salvia hispanica L.) is an herbaceous plant with an annual cycle that can last from 90 to 150 days. It is a kind of easy adaptation. In Brazil the cultivation of chia is developed in the states of Mato Grosso, Minas Gerais and Rio Grande do Sul. The chia seed does not contain gluten in its composition. It is a food of great nutritional importance, rich in proteins, fibers, carbohydrates, vitamins, minerals and antioxidants. Due to the nutritional benefits of the seed, chia is used in the food, pharmaceutical and animal feed industries. The present study aimed to evaluate the growth and development of chia using non-linear mathematical models, in order to determine the linear relationships between the agronomic characters of chia. The experiment was installed on soil classified as Red Latosol, deep, acidic and with a sandy-loam texture. The seeds were planted in an area of 300 m2 with 15m x 20m and spacing between lines of 0.50m, with sowing density of 1g every 20m linear. After seedling emergence, 120 plants were selected at random to evaluate the morphological characters: plant height (AP), plant stem diameter (DC), number of leaves (NF), number of branches (NR). All data were collected every 4 days (96 hours), for a period of 80 days. To evaluate the characters analyzed in the cultivar chia, non-linear mathematical models of growth were used. The models used were: logistic, Gompertz, Von Bertalanffy and Richards. The study carried out with the culture of chia in the south of the State of Tocantins showed good results. Chia showed a satisfactory development, within the growth patterns recorded in the literature. All mathematical models showed adjustment to the evaluated characters. However, the best fit of the chia growth curve was demonstrated by the logistic model. Therefore, it is concluded that the logistic model is a useful and viable tool to describe the growth of chia grown in the south of the State of Tocantins. What arouses scientific interest in testing the logistics in other similar cultivars.Universidade Federal do TocantinsGurupiCURSO::GURUPI::PRESENCIAL::BACHARELADO::AGRONOMIAGurupiGraduaçãoCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAModelos não linearesChia (Salvia hispanica L.)TocantinsCrescimento vegetalNonlinear modelsChia (Salvia hispanica L.)TocantinsPlant growthModelagem de crescimento da Chia no Sul do Estado do Tocantinsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALIzaias de Macedo Barros..pdfIzaias de Macedo Barros..pdfapplication/pdf2162960http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/3132/1/Izaias%20de%20Macedo%20Barros..pdf532d4e34d6cbda6db4b2c90fbd518ffdMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/3132/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTIzaias de Macedo Barros..pdf.txtIzaias de Macedo Barros..pdf.txtExtracted texttext/plain65388http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/3132/3/Izaias%20de%20Macedo%20Barros..pdf.txte5b48d5b6304960f425b429087868c4aMD53THUMBNAILIzaias de Macedo Barros..pdf.jpgIzaias de Macedo Barros..pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1223http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/3132/4/Izaias%20de%20Macedo%20Barros..pdf.jpgf2bd9cceb83d04d6f387fb13f8b56e11MD5411612/31322021-09-25 03:00:50.1oai:repositorio.uft.edu.br:11612/3132Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2021-09-25T06:00:50Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false
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