THE NEW LANDS OF UNENDING: EXPANSION CAPITALIST AND PRIMITIVE ACCUMULATION IN RURAL BRAZIL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Campo - Território |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/23150 |
Resumo: | O trabalho procura compreender as reconfigurações territoriais desencadeadas no meio rural brasileiro durante os anos 2000, sobretudo em virtude da ampliação dos monocultivos de cana direcionados a produção de agroenergia. Com base na ideia de que no interior do capitalismo há uma continuidade dos mecanismos de acumulação primitiva, sugere que o avanço da pecuária e do agronegócio de soja em direção à região Amazônica tem desencadeado processos de expropriação territorial que despojam comunidades camponesas e povos tradicionais. Por fim, analisa o discurso de disponibilidade de terras propalado pelo Governo Brasileiro no âmbito do Zoneamento Agroecológico da Cana contrapondo-o às tensões e conflitos que perpassam as demandas por reforma agrária e por reconhecimentos de territórios tradicionais. Para sustentar essas análises o artigo se vale de dados e observações empíricas coletadas durante a realização de três trabalhos de campo, dois em áreas de expansão da monocultura de cana, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul, e, um no Oeste do Pará em zona marcada pelos conflitos de expansão da fronteira agrícola. |
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THE NEW LANDS OF UNENDING: EXPANSION CAPITALIST AND PRIMITIVE ACCUMULATION IN RURAL BRAZILAs novas terras do sem-fim: expansão capitalista e acumulação primitiva no Brasil ruralFronteira agrícolaAgronegócioAcumulação PrimitivaAgricultural frontier AgribusinessPrimitive accumulationO trabalho procura compreender as reconfigurações territoriais desencadeadas no meio rural brasileiro durante os anos 2000, sobretudo em virtude da ampliação dos monocultivos de cana direcionados a produção de agroenergia. Com base na ideia de que no interior do capitalismo há uma continuidade dos mecanismos de acumulação primitiva, sugere que o avanço da pecuária e do agronegócio de soja em direção à região Amazônica tem desencadeado processos de expropriação territorial que despojam comunidades camponesas e povos tradicionais. Por fim, analisa o discurso de disponibilidade de terras propalado pelo Governo Brasileiro no âmbito do Zoneamento Agroecológico da Cana contrapondo-o às tensões e conflitos que perpassam as demandas por reforma agrária e por reconhecimentos de territórios tradicionais. Para sustentar essas análises o artigo se vale de dados e observações empíricas coletadas durante a realização de três trabalhos de campo, dois em áreas de expansão da monocultura de cana, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul, e, um no Oeste do Pará em zona marcada pelos conflitos de expansão da fronteira agrícola.EDUFU2014-05-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/2315010.14393/RCT91723150Revista Campo-Território; v. 9 n. 17 Abr. (2014); 388-4171809-6271reponame:Campo - Territórioinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/23150/14391Copyright (c) 2022 Revista Campo-Territóriohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAssis, Wendell Ficher Teixeira2022-12-02T12:42:50Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/23150Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorioPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/oaijcleps@ufu.br || campoterritorio@ig.ufu.br1809-62711809-6271opendoar:2022-12-02T12:42:50Campo - Território - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
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