Aula de Língua Portuguesa: entre as diretrizes oficiais e seus efeitos em sala de aula

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leite, João de Deus
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Domínios de Lingu@gem
Texto Completo: https://seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/31252
Resumo: Como o foco deste artigo está circunscrito ao professor, traçamos, como objetivo, problematizar a relação discursiva que ele é levado a construir com o seu objeto de trabalho, no caso a Língua Portuguesa, e com as diretrizes oficiais do ensino dessa Língua, considerando a instância da aula. Essas diretrizes se apresentam, como referencial importante, tanto para o professor participante da pesquisa quanto para a escola em que ele trabalha. Ao apostarmos na perspectiva da relação com o saber, é preciso dimensionar que a relação do professor com o seu objeto de trabalho e com as diretrizes oficiais não é pressuposta nem plena e bem-sucedida. Como defendemos, neste artigo, há uma posição discursivo-enunciativa a ser construída e exercida pelo professor para que ele, de seu objeto de trabalho e das diretrizes, possa (se) enunciar. Por meio do diálogo conceitual entre os campos da Análise de Discurso francesa peuchetiana, da Linguística da Enunciação benvenistiana e da Psicanálise freudo-lacaniana, vamos fundamentar, tendo duas Cenas Enunciativas, como materialidade, o modo como o exercício da posição discursivo-enunciativa é exercido, sobretudo as possíveis implicações desse exercício para as aulas de Língua Portuguesa.Como o foco deste artigo está circunscrito ao professor, traçamos, como objetivo, problematizar a relação discursiva que ele é levado a construir com o seu objeto de trabalho, no caso a Língua Portuguesa, e com as diretrizes oficiais do ensino dessa Língua, considerando a instância da aula. Essas diretrizes se apresentam, como referencial importante, tanto para o professor participante da pesquisa quanto para a escola em que ele trabalha. Ao apostarmos na perspectiva da relação com o saber, é preciso dimensionar que a relação do professor com o seu objeto de trabalho e com as diretrizes oficiais não é pressuposta nem plena e bem-sucedida. Como defendemos, neste artigo, há uma posição discursivo-enunciativa a ser construída e exercida pelo professor para que ele, de seu objeto de trabalho e das diretrizes, possa (se) enunciar. Por meio do diálogo conceitual entre os campos da Análise de Discurso francesa peuchetiana, da Linguística da Enunciação benvenistiana e da Psicanálise freudo-lacaniana, vamos fundamentar, tendo duas Cenas Enunciativas, como materialidade, o modo como o exercício da posição discursivo-enunciativa é exercido, sobretudo as possíveis implicações desse exercício para as aulas de Língua Portuguesa.
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