Formação dos acadêmicos de medicina veterinária no processo de morte e morrer
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bioscience journal (Online) |
Texto Completo: | https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17170 |
Resumo: | A expansão do ensino superior de medicina veterinária no Brasil foi muito rápida, exigindo maior acompanhamento e fiscalização. Entretanto, isso não ocorreu na mesma velocidade. Muitos cursos trocaram os nomes e as cargas horárias das disciplinas de medicina veterinária em seu currículo, mas na realidade, não houve inovação nem mudança. Carências herdadas de um ensino tecnicista perpetuam na maioria dos cursos registrados no Brasil. Os veterinários se formam sem preparo psicológico ou emocional para enfrentarem uma situação de luto de seus clientes. Este treinamento é necessário, pois os animais fazem parte da família, dividindo intensamente as emoções de onde estiverem inseridos. Outras profissões da saúde também enfrentam esse problema e com isso, o tema passa a ser mais discutido em ambiente multidisciplinar. Infelizmente neste trabalho, verificamos a fuga do assunto: morte. A tendência é a de se criarem diretrizes extremamente técnicas, refletindo situações de distanásia até involuntária. Propomos aqui a inclusão de disciplinas preparatórias para o veterinário, com ênfase na comunicação e na empatia. |
id |
UFU-14_6713fca4907f1d6c8bf22f0ce65b10d9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.www.seer.ufu.br:article/17170 |
network_acronym_str |
UFU-14 |
network_name_str |
Bioscience journal (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Formação dos acadêmicos de medicina veterinária no processo de morte e morrer Agricultural SciencesA expansão do ensino superior de medicina veterinária no Brasil foi muito rápida, exigindo maior acompanhamento e fiscalização. Entretanto, isso não ocorreu na mesma velocidade. Muitos cursos trocaram os nomes e as cargas horárias das disciplinas de medicina veterinária em seu currículo, mas na realidade, não houve inovação nem mudança. Carências herdadas de um ensino tecnicista perpetuam na maioria dos cursos registrados no Brasil. Os veterinários se formam sem preparo psicológico ou emocional para enfrentarem uma situação de luto de seus clientes. Este treinamento é necessário, pois os animais fazem parte da família, dividindo intensamente as emoções de onde estiverem inseridos. Outras profissões da saúde também enfrentam esse problema e com isso, o tema passa a ser mais discutido em ambiente multidisciplinar. Infelizmente neste trabalho, verificamos a fuga do assunto: morte. A tendência é a de se criarem diretrizes extremamente técnicas, refletindo situações de distanásia até involuntária. Propomos aqui a inclusão de disciplinas preparatórias para o veterinário, com ênfase na comunicação e na empatia.EDUFU2013-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17170Bioscience Journal ; Vol. 29 No. 2 (2013): Mar./Apr.; 429-433Bioscience Journal ; v. 29 n. 2 (2013): Mar./Apr.; 429-4331981-3163reponame:Bioscience journal (Online)instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUporhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17170/12286Brazil; ContemporaryCopyright (c) 2013 Giuliano Gustavo Lesnau, Franklin Santana Santoshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLesnau, Giuliano GustavoSantos, Franklin Santana2022-06-13T00:40:21Zoai:ojs.www.seer.ufu.br:article/17170Revistahttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournalPUBhttps://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/oaibiosciencej@ufu.br||1981-31631516-3725opendoar:2022-06-13T00:40:21Bioscience journal (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Formação dos acadêmicos de medicina veterinária no processo de morte e morrer |
title |
Formação dos acadêmicos de medicina veterinária no processo de morte e morrer |
spellingShingle |
Formação dos acadêmicos de medicina veterinária no processo de morte e morrer Lesnau, Giuliano Gustavo Agricultural Sciences |
title_short |
Formação dos acadêmicos de medicina veterinária no processo de morte e morrer |
title_full |
Formação dos acadêmicos de medicina veterinária no processo de morte e morrer |
title_fullStr |
Formação dos acadêmicos de medicina veterinária no processo de morte e morrer |
title_full_unstemmed |
Formação dos acadêmicos de medicina veterinária no processo de morte e morrer |
title_sort |
Formação dos acadêmicos de medicina veterinária no processo de morte e morrer |
author |
Lesnau, Giuliano Gustavo |
author_facet |
Lesnau, Giuliano Gustavo Santos, Franklin Santana |
author_role |
author |
author2 |
Santos, Franklin Santana |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lesnau, Giuliano Gustavo Santos, Franklin Santana |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Agricultural Sciences |
topic |
Agricultural Sciences |
description |
A expansão do ensino superior de medicina veterinária no Brasil foi muito rápida, exigindo maior acompanhamento e fiscalização. Entretanto, isso não ocorreu na mesma velocidade. Muitos cursos trocaram os nomes e as cargas horárias das disciplinas de medicina veterinária em seu currículo, mas na realidade, não houve inovação nem mudança. Carências herdadas de um ensino tecnicista perpetuam na maioria dos cursos registrados no Brasil. Os veterinários se formam sem preparo psicológico ou emocional para enfrentarem uma situação de luto de seus clientes. Este treinamento é necessário, pois os animais fazem parte da família, dividindo intensamente as emoções de onde estiverem inseridos. Outras profissões da saúde também enfrentam esse problema e com isso, o tema passa a ser mais discutido em ambiente multidisciplinar. Infelizmente neste trabalho, verificamos a fuga do assunto: morte. A tendência é a de se criarem diretrizes extremamente técnicas, refletindo situações de distanásia até involuntária. Propomos aqui a inclusão de disciplinas preparatórias para o veterinário, com ênfase na comunicação e na empatia. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-04-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17170 |
url |
https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17170 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/17170/12286 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2013 Giuliano Gustavo Lesnau, Franklin Santana Santos https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2013 Giuliano Gustavo Lesnau, Franklin Santana Santos https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
Brazil; Contemporary |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU |
publisher.none.fl_str_mv |
EDUFU |
dc.source.none.fl_str_mv |
Bioscience Journal ; Vol. 29 No. 2 (2013): Mar./Apr.; 429-433 Bioscience Journal ; v. 29 n. 2 (2013): Mar./Apr.; 429-433 1981-3163 reponame:Bioscience journal (Online) instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU) instacron:UFU |
instname_str |
Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
instacron_str |
UFU |
institution |
UFU |
reponame_str |
Bioscience journal (Online) |
collection |
Bioscience journal (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Bioscience journal (Online) - Universidade Federal de Uberlândia (UFU) |
repository.mail.fl_str_mv |
biosciencej@ufu.br|| |
_version_ |
1797069072506028032 |