O grotesco e o fascínio da morte nas obras de Edgar Allan Poe e Thomas Harris

• Autor(a) principal: Dias, Paulo Victor Cavanholi Seles
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
• Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/23366
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::TEORIA E FILOSOFIA DA HISTORIA; Literatura; História; Romantismo; Edgar Allan Poe; Grotesco; Morte; Thomas Harris; Literature; History; Romanticism; Edgar Allan Poe; Grotesque; Death; Thomas Harris

Este trabalho visa analisar como a morte e o grotesco aparecem nas obras de Edgar Allan Poe, em meados do século XIX, e como seu uso ainda continua relevante após cem anos, com os trabalhos de Thomas Harris. O grotesco adquiriu diversas conotações e significados ao longo da história, sendo um elemento que atraiu o estudo de críticos e de profissionais da literatura. No romantismo, seu uso se tornou mais abrangente, a ponto de favorecer produções que tinham como meta causar sensações no público leitor, como é o caso dos contos e romances de horror. Nas páginas escritas por Allan Poe, vemos que este artifício está muito atrelado às questões profundamente humanas, como a morte, por exemplo. O autor a apresenta por meio de variadas formas, por vezes aproximando-a de contextos sobrenaturais ou abordando-a de maneira crível, próxima a uma realidade palpável e naturalmente possível. No século XX, parte destes recursos ainda permaneceram, apesar de adquirirem novas abordagens e significados, como ocorre nas obras de Thomas Harris, que, além de ter a morte como presença comum em seus livros, ainda conseguiu criar personagens icônicos com o mais famoso sendo Hannibal Lecter.